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segunda-feira, 1 de setembro de 2025
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
“Crenças limitantes... silenciosas, mas poderosas. Livre-se delas e avance.”
"A mente é tudo. Você se torna aquilo que pensa." — Buda.
Crenças limitantes: o que está travando seu crescimento?
Você veio ao mundo para vencer, se desenvolver e ter um objetivo na vida. Porém, muitas vezes, sem percebermos, temos pensamentos que nos atrapalham de avançar. Esses pensamentos são as crenças limitantes. Elas nos trazem incertezas, intensificam nossos temores e nos mantêm em locais confortáveis que já não nos servem mais. Elas nos sabotam silenciosamente.
Na busca pela liderança e pelo crescimento pessoal, poucas barreiras são tão silenciosas e poderosas quanto as crenças limitantes. Elas se instalam como verdades absolutas, moldando decisões, atitudes e até os sonhos que ousamos ter. O problema? Muitas dessas “verdades” são apenas barreiras mentais que nos afastam do nosso verdadeiro potencial.
Se você está comprometido com sua transformação pessoal e profissional, este conteúdo é um ponto de partida poderoso. Afinal, mudar a forma, como pensamos, é o primeiro passo para mudar a forma como vivemos.
Neste artigo, o Oficina de Gerência convida você a uma reflexão prática e transformadora. Como diz um dos trechos do texto:
“Crenças limitantes são como filtros invisíveis que distorcem nossa percepção da realidade e nos impedem de enxergar oportunidades.”
Você vai conhecer seis tipos comuns que precisam ser eliminados se quiser liderar com mais confiança, crescer com consistência e viver com propósito.
PS - Ao final do texto coloquei um vídeo do IGT, discorrendo sobre crenças limitantes. Convido-o a assisti-lo; complementa o artigo.
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Crenças limitantes: O que são, Como Identificar e Consequências
Simone Cunha
Ao longo da vida, desenvolvemos ideias por meio das percepções e interpretações que fazemos sobre nós mesmos, os outros e o mundo a nossa volta. É um quebra-cabeça que vai sendo montado a partir das peças que compõem o nosso aprendizado, mas nem sempre esse encaixe fica perfeito e, mesmo o que parece certo, muitas vezes, precisa ser reavaliado.
Assim acontece com as crenças limitantes, que podem ser visões equivocadas da realidade, porém, a enxergamos como verdade absoluta. "O comportamento gira em função disso, com o risco de atrapalhar a reflexão e o estímulo de capacidades", diz a psicóloga comportamental Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento de estresse e qualidade de vida da Unifesp.
A origem de tudo
Portanto, a educação recebida, as experiências vivenciadas e as situações a qual somos expostos podem favorecer a formação de crenças limitantes. E isso pode impedir o indivíduo de vivenciar o mundo de uma forma plena, enfrentar novos desafios, desenvolver novas habilidades, expandir seu potencial de crescimento.
"Arrastamos muitas dessas crenças durante a vida, pois são profundas e arraigadas ao psiquismo e que se manifestam por meio de pensamentos, sentimentos e atitudes", relata a psicóloga Marcia Marchiori, mestre em ciências da saúde pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em Medicina Comportamental.
Para Diniz, essas crenças limitantes podem criar obstáculos para o crescimento pessoal, afinal a pessoa não consegue se libertar. "É compulsório e o paciente só recupera sua autonomia no momento em que decide avaliar e até questionar o que vem bloqueando sua vida", acrescenta.
É preciso identificar
As crenças limitantes podem gerar pensamentos rápidos, automáticos e distorcidos que ajudam a manter um ciclo vicioso. "São lentes pelas quais fazemos a leitura de nós mesmos, dos outros e do mundo, mas que podem ter um grau severo de distorção de imagem que confunde nossas percepções levando-nos a interpretações muitos distantes da realidade, sentimentos negativos, reações, atitudes inadequadas", alerta Marchiori.
Nelas, pode estar a base do insucesso, por exemplo, a crença da incompetência que leva a pensamentos como: "não sou capaz", "não sou tão inteligente", "sou lento", "não sirvo para nada". E isso pode ser ainda alimentada por pensamentos como: "falhar é terrível ou vergonhoso", ou seja, sempre que o desafio for percebido, é melhor desistir. De acordo com a terapeuta cognitivo-comportamental Maria Amélia Penido, doutora em Psicologia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e docente na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), essa distorção de pensamento é chamada desqualificação dos aspectos positivos.
Livre-se dessas crenças limitantes
A psicoterapia pode ajudar a reconhecer essas crenças para conseguir ressignificar essas ideias. "É importante compreender que a crença é uma hipótese e não um fato, dessa forma é possível refletir sobre sua consistência, importância e consequência", destaca Penido. Portanto, é essencial aprender a questionar essas crenças ou distanciar-se delas, lembrando que é apenas uma forma de enxergar as coisas.
Também é importante identificar quais crenças mais limitam para investigar sua origem. "Adote crenças fortalecedoras, defina objetivos, desafie os medos, confronte as crenças com a realidade", ensina a psicóloga Triana Portal, pós-graduada em psicologia clínica pela USP (Universidade de São Paulo) e membro da Sociedade Brasileira de Psicologia. Para ajudar a identificar algumas dessas crenças limitantes, o Portal apontou as principais:
Pessoais: quem cresce ouvindo críticas provavelmente terá dificuldades em acreditar que é capaz de pleitear um cargo de trabalho ou conseguirá alcançar o sucesso. Essa pessoa sempre tem a impressão de que está no lugar errado, pois absorveu sua incapacidade como verdade.
Sociais: são as criadas pela sociedade como cultura. Esses aprendizados advindos das interações sociais somam e podem fazer parte do rol de crenças limitantes de um indivíduo.
Lógica equivocada: a pessoa generaliza e, se não conseguiu entrar numa determinada faculdade, por exemplo, acredita que não vai entrar em nenhuma outra.
Desculpas: "não consigo fazer ginástica porque não tenho tempo", disse a pessoa que odeia se exercitar. Diz que odeia festa, quando, na verdade, tem vergonha de ir para se divertir e dançar.
Medo: argumenta que não gosta de comemorar aniversário e, no fundo, tem medo de planejar o evento e ninguém aparecer.
As crenças limitantes mais corriqueiras:
- Não tenho tempo/dinheiro'
- Já é tarde para começar/recomeçar'
- 'Não vou passar, conseguir, aguentar'
- 'Os outros são melhores que eu'
- 'Os outros têm privilégios/sorte que não tenho'
- 'Está bom do jeito que está, não preciso de mais'
- 'Nasci pobre e vou morrer pobre'
- 'Eu não mereço'.
Leia aqui, o artigo no site original.
domingo, 3 de agosto de 2025
Reunião resolve problemas?
Quem gosta de reuniões? Eu gosto. Em um mundo cada vez mais ágil e colaborativo, as reuniões tornaram-se ferramentas indispensáveis para alinhamento de equipes, tomada de decisões e definição de estratégias. No entanto, a frequência com que esses encontros ocorrem nem sempre reflete sua eficácia. Muitas vezes, reuniões se tornam momentos dispersos, longos, chatos ou pouco resolutivos, gerando frustração e perda de tempo.
Conduzir reuniões realmente produtivas é mais do que, simplesmente, sentar-se em torno de uma mesa e seguir um roteiro: exige sensibilidade, escuta ativa e comprometimento com o resultado. Exige, principalmente, liderança reconhecida pelo grupo reunido e domínio sobre os assuntos que estão na pauta.
A aplicação consciente das práticas descritas no artigo abaixo pode transformar uma rotina muitas vezes exaustiva, como são as reuniões deliberativas com muitos componentes, em um espaço de construção coletiva e tomada de decisões eficazes. Quando cada participante compreende seu papel e a reunião é bem planejada, o encontro deixa de ser apenas uma formalidade e passa a ser um verdadeiro instrumento de progresso.
Uma reunião produtiva não é aquela que termina no horário — mas aquela que termina com sentido.
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Como conduzir uma reunião produtiva
E mais importante ainda, o líder precisa saber tudo sobre essa condução para desmistificar a aura de que reuniões são enfadonhas.
Muitos funcionários saem desses encontros com a sensação de que foi uma perda de tempo ou que poderia ser resolvido através de um e-mail.
Nesse artigo quero te entregar as informações certas de como organizar a reunião da sua empresa de forma que ela seja produtiva e direta.
Além disso, você vai mostrar aos funcionários, com imensa clareza, o porquê daquele encontro.
Faça a leitura até o fim e descubra quais os elementos de uma reunião produtiva, que tipos de reuniões existem e como fazer acordos de produtividade com seus liderados.
Vem comigo! Pois você não pode perder esse conhecimento.
Elementos de uma reunião produtiva
Primeiro veja o que de fato é uma reunião produtiva. Para este tipo de encontro você precisa responder a, pelo mesmo, essas três perguntas:
- Eu preciso fazer essa reunião de verdade?
- Posso resolver os assuntos da reunião com alguns telefonemas?
- Para quem esta reunião se destina, ou seja, quem realmente precisa estar nessa reunião?
Esse tipo de questionamento faz com que o líder visualize a importância da reunião e se de fato ela vai ser produtiva, afinal ninguém aguenta uma reunião de duas horas para não deliberar nada. Esse é um fato que acontece em muitas empresas e que impacta negativamente na produtividade.
Tenho certeza que isso você não quer, não é mesmo, líder?
1- O real motivo da reunião: muitas empresas fazem reuniões semanais ou quinzenais apenas para cumprir uma agenda, no entanto isso não é produtivo. Se você vai convocar uma reunião, ela precisa ter um porquê real, ou seja, fazer sentido de acontecer.
2- Horário definido: As reuniões comprometidas com a produtividade tem um horário para início e, também um horário para o fim. Muitas vezes em uma hora se resolvem os assuntos e, por isso, é preciso ter foco na objetividade e na produtividade.
3- Um objetivo por reunião: Vários assuntos a serem tratados em uma mesma reunião geram conversas paralelas e discussões, além de desfocarem a atenção dos participantes do assunto mais importante. E não se engane, pois sempre existe um!
4- Participantes escolhidos: Muitas dessas pessoas irão ficar caladas e, talvez, com vergonha de se exporem. Por isso, escolha as pessoas envolvidas com o assunto da reunião e aproveite o que elas têm a dizer.
5- Dia correto para a convocação: Isso é possível se o líder mantém uma boa observação da sua equipe e sabe quais os dias em que ela está menos ocupada. Assim, marque a reunião para um dia em que os colaboradores estejam menos sobrecarregados.
6- Celulares desligados: Nada tira mais a atenção das pessoas do que o toque dos celulares avisando entradas de informações. Reunião produtiva não tem lugar para celulares que prejudicam a concentração.
7- Tarefas delegadas: Muitas pessoas só entendem o real valor do momento se receberem tarefas específicas para cumprirem. Esse é o motivo para que o líder peça para alguns dos participantes trazerem dados ou relatórios para apresentarem na reunião.
8- Informação dos resultados: É a cola que existe entre uma reunião e outra, é importante os colaboradores saberem dos resultados alcançados das tratativas feitas nas reuniões anteriores. É importante, também, os participantes saberem que podem contribuir para a entrega desses resultados!
É fundamental respeitar os elementos citados para a condução de uma reunião produtiva.
O líder também precisa conhecer bem quais os tipos de reuniões que existem se deseja obter sucesso nas reuniões da empresa.
Tipos de reuniões
Entender a dinâmica de cada tipo de reunião é essencial para a boa condução dela.
Pelo motivo principal de que é preciso realizar encontros cada vez mais eficientes e assertivos. Nesses encontros os colaboradores devem ficar cientes de quais resultados a organização espera que entreguem no dia a dia de trabalho.
Também é importante ter claro que as reuniões empresariais se diferenciam por seus objetivos e, assim, você pode convocar os participantes e estar focado no resultado que deseja.
Neste contexto, seguem os principais tipos de reuniões empresariais:
Reunião exploratória: Aqui se abre a reunião para reflexões, melhorias, sugestões e até criação de algum comitê para resolução de crises. Nessa reunião se buscam ideias!
Reunião deliberativa ou decisória
Os participantes dessa reunião são as pessoas que têm poder de definir, analisar, assinar e deliberar. Não deixe de solicitar aos envolvidos que tragam dados, relatórios e documentos para que a decisão possa realmente ser tomada ao final da reunião.
Reunião de alinhamento
Essa reunião serve para alinhar, comunicar e clarificar quaisquer mudanças ou melhorias que a empresa tenha feito. O comunicante aqui precisa ser extremamente eficaz, pois a sua mensagem tem que alcançar os colaboradores.
Reunião de acompanhamento
Tem duração bastante curta, de quinze minutos a uma hora. Nessa reunião é feita a análise dos resultados entregues na semana que passou e a definição do planejamento da próxima semana. Recomenda-se que o líder faça uma reunião de acompanhamento uma vez por semana, no mesmo dia e horário para ilustrar bem como acontece esse acompanhamento.
Reunião de integração ou desenvolvimento
Também é uma reunião breve, ela serve para fortalecer, integrar, relaxar, compartilhar conhecimentos, demonstrar novas técnicas e boas práticas. Mesmo se utilizando de poucos minutos, essa reunião é de extrema necessidade para manter um ótimo clima organizacional.
Agora já foram vistos os elementos de uma reunião produtiva e também que tipos de reuniões existem, mas tão importante quanto isso são os acordos de produtividade que você, líder, vai fazer com os liderados.
Acordos de produtividade
Para envolver de verdade os colaboradores nas reuniões e fazer valer a importância que elas têm, você deve selar acordos com as pessoas.
Isso porque, é algo que mexe com o psicológico delas e as condiciona a respeitar os combinados feitos.
É bom lembrar que vale tanto para os participantes quanto para o condutor da reunião!
Outro lembrete importante é que esses acordos devem ser fechados antes mesmo da reunião iniciar. Vamos a eles:
1-Ser pontual
Aquele que chegar atrasado irá perder parte da reunião e pode não ter condições de opinar.
2- O tempo das pessoas é importante
Por esse motivo não dá para ficar no WhatsApp ou tentar resolver outra coisa que não seja da reunião.
3- Foco é tudo
Respeite o momento de início e de término da reunião.
4- Marque os encontros antecipadamente
Respeite a agenda das pessoas e dê um tempo para elas se prepararem.
5- Registro simultâneo da ata
Fazer a ata posteriormente é um acúmulo de tarefas e as pessoas podem não a ler. O ideal é que um dos integrantes já faça as anotações e as disponibilize aos participantes imediatamente.
6- Fala pontual e direcionada
Nem todos que estão na reunião precisam falar, deixem a fala para o que realmente importa para a reunião.
7- Delimitação do tempo de fala
Dependendo da natureza da reunião, defina o tempo de cada participante. Principalmente porque algumas pessoas são mais falantes que outras.
8- Clareza
Ao abrir a reunião deixe claros os objetivos, o tempo da reunião e o assunto.
9- Gestão do tempo
Para que seja produtivo, peça para um dos participantes ajudar a gerir o tempo. Essa pessoa deve possuir um bom relacionamento com todos.
10- Reunião não é local de fofoca
Não é permitido falar de pessoas que não estejam presentes. Firme isso e não permita que aconteça.
A partir do momento que as suas reuniões forem pautadas nesses acordos a garantia de produtividade existirá, pois os integrantes do grupo sentem o poder do acordo psicológico feito e procuram estar no foco.
Quer ler o artigo no site de origem? É só clicar aqui;

sábado, 26 de julho de 2025
Você é amigo do chefe. E agora?
Como você descreveria a sua relação com o seu chefe? Ela é estritamente profissional? Ou há algum laço de amizade, que extrapola os assuntos de trabalho, entre vocês dois? Há alguns profissionais que se consideram amigos dos seus chefes ou dos seus colaboradores.
Mas será que essa amizade é bem-vinda? Quais são os benefícios desse fator? Quais são as desvantagens dessa amizade entre níveis diferentes da hierarquia organizacional? Em resumo: dá certo ser amigo do chefe? Não há uma resposta definitiva, mas este artigo pode trazer informações para enriquecer a discussão. Acompanhe-nos na reflexão a seguir!
Amizade com o chefe: pode dar certo?
Sim. Pode dar certo. É raro, mas pode funcionar. Chefe e funcionário tendem, naturalmente, a apresentar comportamentos quase antagônicos: um faz, enquanto o outro cobra. Se os dois conseguirem dar conta das suas respectivas obrigações e desenvolver uma amizade sem comprometer essa dinâmica profissional, maravilha.
A questão é: quem consegue separar perfeitamente a vida pessoal da vida profissional? Essa separação demanda muita maturidade. Talvez você que esteja lendo este artigo agora pense: “Ah, mas eu sou maduro e sei separar as coisas”. Bem, mas e quando o seu chefe o critica por um erro cometido? Você sente vontade de ser amigo dele? Se houver essa maturidade, de verdade, então, pode dar certo.
O que pode dar errado?
Por outro lado, há muitos pontos de atenção nessa delicada relação. Confira o que pode dar errado quando o chefe e o colaborador são amigos.
1. Favoritismos e ciúmes
2. Avaliações tendenciosas
3. Informalidade e exposições constrangedoras
Entre amigos, é comum que haja determinados comportamentos: chamarem-se uns aos outros por apelidos, compartilharem histórias pessoais (inclusive situações engraçadas ou constrangedoras), fazerem brincadeiras entre si, combinarem viagens e festas no meio das reuniões, entrarem na sala uns dos outros sem aviso prévio, postarem fotos nas redes sociais em situações informais, e por aí vai.
Quando esses comportamentos ocorrem em um ambiente de trabalho, há uma informalidade excessiva. Isso pode levar os outros colaboradores a se sentirem constrangidos, ou mesmo enciumados por não terem as mesmas liberdades. Isso sem falar que há uma exposição excessiva da vida pessoal dos envolvidos.
4. “Privilégios” do dia a dia
Isso pode gerar inveja e fortalecer o ciúme da equipe diante de um colaborador privilegiado, que consegue se antecipar diante dos fatos e decisões do líder, o que pode prejudicar os companheiros.
5. Problemas de relacionamento com os demais colaboradores
Em consequência de tudo o que já foi dito, se um funcionário é visto como o queridinho do chefe, os outros colaboradores podem gostar menos dele. É como ocorre nas escolas: o aluno queridinho do professor quase sempre tem dificuldade de se relacionar com os colegas de classe.
Além disso, os outros funcionários podem ter medo de cometer erros ou de dar as suas opiniões perto desse colaborador, com medo de que ele repasse as informações ao chefe. O medo de ser vítima de uma fofoca pode levar os membros da equipe a se portarem de modo diferenciado quando o amigo do chefe está por perto.
6. Mistura da vida pessoal com a vida profissional
Por fim, misturar a vida pessoal com a vida profissional pode ser muito difícil. O chefe e o colaborador podem ter uma amizade maravilhosa, mas, com o passar do tempo, o chefe pode perceber que o funcionário é incompetente e comete erros imperdoáveis. Ou, então, o funcionário pode perceber que o chefe não é um bom líder e que não é claro nas suas solicitações.
Esses cenários poderiam ser resolvidos com uma conversa franca, em que os dois expõem as suas insatisfações em um feedback ético e sincero. Todavia, sendo amigos, será que eles realmente teriam essa conversa? Ou a adiariam o quanto fosse possível para não comprometer a amizade?
Dá para fazer amizade com um superior?
Como podemos perceber, há muitas dificuldades que podem ocorrer nessa amizade entre um chefe e um funcionário. Isso significa que é impossível que essa relação ocorra? Certamente, não. Essa amizade pode existir, desde que haja maturidade.
Os dois envolvidos precisam sentar e conversar, esclarecendo que ambos têm obrigações profissionais que precisam ser separadas da amizade. Não é porque os dois são amigos que o chefe vai deixar de corrigir os erros do colaborador, ou que o colaborador vai concordar com tudo aquilo que o chefe disser ou fizer. Essa relação só será saudável se os dois estiverem conscientes disso e dispostos a não levarem os conflitos profissionais para o lado pessoal. É um processo difícil, mas não impossível!
E você, querida pessoa, já teve amizade com algum chefe ou colaborador? Acredita que essa amizade seja possível? Qual é a sua opinião? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
