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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Emprego e Crise Econômica.(I) - Mantenha o primeiro para atravessar (bem) o período da segunda.

A reportagem de capa da revista Época desta semana tem tudo a ver com a temática do blog.

Não deixaria passar a oportunidade de trazê-la ao conhecimento dos frequentadores da Oficina de Gerência pela sua atualidade, objetividade e ótima didática. Recomendo a leitura e a releitura.

O emprego é o assunto mais preocupante, entre todos, que recheiam a empada da crise econômica que assola o planeta. Em países como os EUA o problema já ultrapassa a piores previsões e a todo o momento os augúrios se tornam mais tenebrosos.

A revista produziu uma excelente matéria que deve ser lida por todos quantos estejam no mercado de trabalho quantos aqueles que planejam ou estejam em busca do emprego e também aqueles outros que o perderam e estão na luta para nova oportunidade.São dezesseis conselhos que especialistas em recursos humanos, convidados pela Época, estão repassando aos leitores e eu aproveito "a carona" para incluir nesta "comunidade". os leitores do blog.

A lista dos conselhos que estão detalhados na matéria é a seguinte:

  • 1 - Não se desespere
  • 2 - Não esqueça seus maiores aliado
  • 3 - Cuide de suas finanças
  • 4 - Saia da zona de conforto
  • 5 - Esteja preparado para mais sacrifícios
  • 6 - Reavalie seu sucesso
  • 7 - Pense como a empresa
  • 8 - É hora de planejar
  • 9 - É hora de voltar às aulas
  • 10 - Estique as antenas
  • 11 - Entre no time das soluções
  • 12 - Aceite o risco
  • 13 - Circule mais, apareça
  • 14 - Cuidado com a politicagem
  • 15 - Fique atento às oportunidades
  • 16 - E se tudo der errado?

Ao final da lista a Época publicou um artigo de Max Gehringer - excelente, como sempre - com o título "Não é uma catástrofe" referindo-se, obviamente, à perda do emprego nesse momento da crise mundial.

Publico a matéria na íntegra - como sempre o faço - procurando facilitar a leitura dos interessados sem a necessidade de clicar no site da origem. Todo os texto está em uma única sequência, praticamente sem divisórias entre os posts. Vale a pena gastar um pouco mais de tempo do que o habitual para conhecer a reportagem.


- Alguns leitores já questionaram o hábito que tenho de publicar reportagens de revistas na íntegra. Acham que devo apenas "fazer uma chamada" e colocar links para quem estiver interessado completar a leitura. Nada contra. Mas não gosto.
Parto do princípio que devo "produzir" o blog "do meu jeito". Soaria meio falso fazer algo que eu não considero do meu agrado. Esta é uma das razões para que eu não "profissionalize" a Oficina de Gerência apesar das várias propostas de parcerias.
Já disse antes e repito que o blog, para mim, é puro divertimento e diletantismo. Faço-o, sim, para interessar às pessoas que tenham afinidade pelos mesmos assuntos
, casos, tópicos e motivos que eu.

Como manter seu emprego durante a crise (parte I)
Dezesseis conselhos de especialistas em recursos humanos para que você consiga proteger seu trabalho da desaceleração da economia mundial
João Caminoto. Com reportagem de Andres Vera e Thaís Ferreira


ilustração: Gerson Mora

"Até o fim de 2008, ainda havia esperanças de que a crise econômica mundial fosse pegar o Brasil apenas de raspão. Mesmo quando a crise saiu do âmbito puramente financeiro (a queda das ações nas Bolsas de Valores) e viram-se os sinais de forte desaquecimento nas exportações, na atividade industrial, na venda de imóveis e no varejo, ainda havia fôlego para tratá-la como uma “marolinha”. Não mais. Na semana passada, o Ministério do Trabalho divulgou que o país perdeu 654.946 empregos de carteira assinada – o pior resultado mensal de toda a história do Brasil, tanto em números absolutos como em termos relativos (a porcentagem de trabalhadores demitidos em relação aos empregados). O desemprego foi mais sentido nos setores da agricultura, indústria alimentícia e construção civil. Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego recuou para 6,8%, a menor taxa mensal desde 2002. Mas a metodologia do IBGE é indireta: ela leva em conta a contratação de temporários (o número deles costuma ser alto perto do Natal) e não consegue captar o desemprego daqueles que já desistiram de procurar (e em dezembro menos pessoas batem à porta das empresas para procurar emprego). Analistas preveem que os números do IBGE relativos a janeiro já indicarão uma acentuada piora.

O governo deu sinais de que está muito preocupado com o salto do desemprego. Coincidência ou não, o Banco Central anunciou na quarta-feira um corte de 1 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic, levando-a para 12,75% – uma forma de estimular a economia. No dia seguinte, foi anunciado que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá uma injeção de mais R$ 100 bilhões para financiar investimentos em petróleo e gás, energia elétrica e infraestrutura. E o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer vincular financiamentos oficiais a garantias das empresas de que não vão demitir. Isso já vale nas negociações para a concessão de alívios fiscais para as empresas. São medidas que estão na contramão da dinâmica natural dos mercados, e portanto têm chances limitadas de surtir efeitos relevantes. Tudo leva a crer que as demissões vão continuar, por algum tempo, aqui e no exterior. Só na semana passada, a Sadia anunciou o corte de 350 profissionais de gerência para cima. Nos Estados Unidos, a Microsoft anunciou a demissão de 5 mil empregados nos próximos 18 meses, em todo o mundo (o Brasil, aparentemente, será poupado). A Vale propôs a seus funcionários licença remunerada com pagamento de metade do salário. Aqueles que aceitarem terão seus empregos garantidos até 31 de maio.

Nesse ambiente, é natural que as pessoas fiquem apreensivas. Por isso, com a ajuda de empresários e especialistas em recursos humanos, preparamos este manual com 16 atitudes que podem ajudar você a garantir seu emprego.

1 - Não se desespere

A crise não vai varrer do mapa todos os empregos. A engrenagem econômica continua operando, apenas num ritmo mais lento. Espante o pânico e pense no futuro, no que fazer desde já para navegar nessas águas turvas. “Ter tranquilidade é fundamental. Aquele que se deixar influenciar pelo nervosismo e pessimismo vai afundar”, diz Marcelo de Lucca, diretor-executivo da Michael Page do Brasil, empresa de recrutamento especializada em executivos para média e alta gerência.

Falar é mais fácil que fazer, é claro. Uma pesquisa que a International Stress Management Association (Isma) deverá publicar em fevereiro revela que o medo do desemprego é a principal causa do estresse para 56% dos executivos brasileiros. A pesquisa foi feita com mil entrevistados de diversos setores. Diante de grandes responsabilidades e cobranças exageradas, é comum ver profissionais de qualquer nível hierárquico dentro de um perigoso ciclo de esgotamento. “O temor acaba consumindo todos os recursos que a pessoa tem para lidar com o problema”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma Brasil. É um círculo vicioso: a ansiedade paralisa a criatividade e drena as energias que poderiam ser aplicadas no trabalho. Isso atrapalha o desempenho e, como numa profecia autorrealizável, aproxima o ansioso da lista de candidatos à demissão.

O que fazer? Exercícios físicos e encontros com amigos ajudam a controlar a tensão. Mais importante ainda é dar à crise sua devida importância – mas não mais que isso. “A pessoa tem de entender a crise e traçar uma estratégia para superá-la”, diz o psicólogo Esdras Vasconcellos, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo." (continua)

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