O Corpus Christi é uma comemoração religiosa celebrada sempre numa quinta-feira. É feriado apenas nos municípios que assim o determinam, uma vez que não é considerado feriado nacional. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na segunda quinta-feira depois do Domingo de Pentecostes. Corpus Christi é uma data celebrada pelos católicos. A igreja católica considera a comemoração de Corpus Chirsti uma das festas mais importantes, porque celebra a instituição da Eucaristia. A Eucaristia é um sacramento católico, um ritual sagrado, em que os fiéis recebem na missa uma partícula que acreditam ser uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo. A Eucaristia foi instituída por Jesus Cristo, na realização da Última Ceia, quando Jesus ceou com os apóstolos antes de ser crucificado no dia seguinte, na Sexta-feira Santa. "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". (1 Cor 11, 24) A expressão Corpus Christi vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1264, quando a Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo. De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Então, decidiu ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva. O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

FRASE DO DIA

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sábado, 10 de janeiro de 2009

O mundo ficou sem a poesia da chilena Gabriela Mistral (1957)

Jornal do Brasil: comentário sobre Gabriel Mistral

Lucila Godoy Alcayaga foi a primeira escritora latino-americana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945. Descendente de espanhóis, bascos e índios, nasceu em Vicuña, uma vila do norte do Chile, em 1889. Foi poeta, professora e diplomata, e teve uma vida sofrida, cujas dificuldades ela transformou nos temas centrais dos seus poemas, carregados de amor e esperança. O pai abandonou a família quando ela tinha 3 anos, e aos 15 anos Lucila já dava aulas.
Em 1914, venceu um concurso literário com Sonetos de la muerte, assinados com o pseudônimo Gabriela Mistral, formado a partir do nome de dois poetas, o italiano Gabriele D'Annunzio e o francês Frédéric Mistral. 

O suicídio do seu noivo em 1907 a marcou por toda a vida e foi abordado em seu primeiro livro de poesias, Desolación (1922). No mesmo ano foi convidada pelo Ministério da Educação do México para planejar a reforma educacional daquele país e criar bibliotecas populares. Depois de receber o Prêmio Nobel, representou o Chile como diplomata em Nápoles, Madri, Lisboa e Rio de Janeiro, e atuou em várias instituições de ensino superior na Europa e na América Latina. 
Gabriela Mistral foi cônsul no Brasil no anos 40 e viveu em Petrópolis. O período foi marcado pelo suicídio de seu sobrinho, a quem chamava de filho. A morte da mãe em 1929 a inspirou a escrever o livroTala.

Cecília Meirelles, que conheceu Gabriela no Rio, a descrevia como uma pessoa de hábitos simples, de extrema dedicação pelas crianças, que procurava realizar uma obra educativa que espelhasse suas preocupações com o futuro da humanidade.

Alguns dos seus poemas mais conhecidos são Piececitos de NiñoBaladaTodas íbamos a ser ReinasLa Oración de la MaestraEl Ángel GuardiánDecálogo del Artista e La Flor del Aire
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