O Corpus Christi é uma comemoração religiosa celebrada sempre numa quinta-feira. É feriado apenas nos municípios que assim o determinam, uma vez que não é considerado feriado nacional. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na segunda quinta-feira depois do Domingo de Pentecostes. Corpus Christi é uma data celebrada pelos católicos. A igreja católica considera a comemoração de Corpus Chirsti uma das festas mais importantes, porque celebra a instituição da Eucaristia. A Eucaristia é um sacramento católico, um ritual sagrado, em que os fiéis recebem na missa uma partícula que acreditam ser uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo. A Eucaristia foi instituída por Jesus Cristo, na realização da Última Ceia, quando Jesus ceou com os apóstolos antes de ser crucificado no dia seguinte, na Sexta-feira Santa. "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". (1 Cor 11, 24) A expressão Corpus Christi vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1264, quando a Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo. De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Então, decidiu ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva. O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

FRASE DO DIA

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domingo, 4 de janeiro de 2009

A morte de Henfil

Jornal do Brasil: O cartunista Henfil


Henfil foi criador de personagens inesquecíveis de histórias em quadrinhos, como os fradinhos Baixim e Cumprido, a ave Graúna, o bode Orellana, Capitão Zeferino e Ubaldo, o paranóico. Os seus textos mordazes são documentos de uma época sombria e tinham como alvo o regime militar. "As palavras para mim não são gratuitas, não consigo usar nenhuma palavra de forma gratuita", dizia o cartunista, que foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. 

O mineiro Henrique Souza Filho começou a carreira na Revista Alterosa, em Belo Horizonte, em 1964. Lá nasceram os fradinhos e o pseudônimo Henfil. O apelido foi invenção do editor Roberto Drumond, que juntou as primeiras sílabas dos nomes Henrique e Filho. Um ano depois, Henfil foi para o Diário de Minas. Em seguida, para o Jornal dos Sports, além de colaborar com as revistas VisãoRealidadePlacar O Cruzeiro. Em 1969, estreou os fradinhos no semanário O Pasquim. Os personagens neuróticos e passionais fizeram sucesso e chamaram a atenção da censura, que impôs cortes às histórias. Em 1972, ingressou no Jornal do Brasil, onde criou Zeferino e seus amigos da caatinga, Graúna e Orellana. Com esse personagens, o cartunista intensificou a crítica à ditadura. 
De 1977 a 1980, na Revista Isto É, escreveu suas Cartas da Mãe, que comentavam os assuntos mais importantes do momento. Naquela época, estavam em pauta o exílio do irmão Herbert de Souza, o Betinho, e de outros companheiros, a tortura, as greves dos trabalhadores no ABC, o surgimento de Lula como líder sindical, a campanha pela anistia, e a criação do PT. 

Também foi o autor dos livros Hiroxima, meu humorDiário de um cucarachaDiretas Já,Henfil na China, Fradim de libertação, e Como se faz humor político. Foi co- autor da peça A Revista do Henfil, além de escrever, dirigir e atuar no filme Tanga - Deu no New York Times 

Luta contra a aids

A notícia da morte de Henfil chegou durante o show que os amigos faziam em um teatro paulista para arrecadar fundos para custear o caro tratamento contra a aids A doença foi contraída em uma transfusão de sangue. Henfil era hemofílico e tinha saúde precária, assim como seus dois irmãos, Herbert de Sousa, e Francisco Mário, que também morreram de aids. Além dos irmãos, tinha mais cinco irmãs.
Henfil não se deixava abater pelas dificuldades da vida, e dizia: "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores, se não houver flores, valeu a sombra das folhas, senão houver folhas, valeu a intenção da semente"
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