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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Você sabe ler um rosto?

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Esta é uma reportagem da revista Época que eu estava planejando (olha o gerundismo ai!) postar há muito tempo. Basta dizer que foi publicada no dia 17 de novembro passado.

Quem é freqüentador mais assíduo do blog sabe que sou um "tarado" pelo tema da linguagem corporal. Gosto mesmo. E a razão é muito simples. O conhecimento desta tecnologia ajudou-me muito na carreira.
Posso dizer, modestamente, que mercê do tempo que pratiquei consegui atingir um bom nível de "interpretação" dos sinais que os gestos, expressões e atitudes dos meus interlocutores me enviam e sei controlar os sinais enviados pelo meu. Sejam conscientes ou inconscientes. É uma transferência; uma barganha.
Quem conseguir dominar as "manhas" da linguagem corporal vai impulsionar suas relações não apenas no mundo corporativo das empresas, nos negócios, mas também na sua família, no círculo social e onde mais existir interação entre as pessoas.
Esta reportagem é apenas uma leve "pincelada" sobre a superfície de uma tela enorme que representa - em nossa metáfora - a "ciência" da linguagem corporal. Gosto de elencar cinco regras práticas (existem outras) para quem se aventurar neste campo do conhecimento:

  1. Consagrar-se ao estudo da linguagem corporal com toda energia e dedicação. Ininterruptamente e sem desperdiçar oportunidades de aprendizado.
  2. É necessária uma enorme dose de atenção e paciência para exercitar silenciosa e permanentemente as análises, avaliações e observações sobre as pessoas em todas as ocasiões que surgirem. Até nos filmes e na televisão.
  3. Ter atenção constante - repito, constante - para não desperdiçar as oportunidades que irão surgir para exercitar seus (novos) talentos. Quanto mais exercitar-se vai dominar melhor o balanço das avaliações.
  4. Acreditar com toda a energia interna que o que você está aprendendo é real e objetivo. Que dá resultado. As pessoas estão, de forma contínua, efetiva e inabalável emitindo sinais corporais sobre o que estão pensando muito mais do que as palavras por elas pronunciadas.
  5. Interpretar a linguagem corporal das pessoas não é magia e não tem mistérios insondáveis, mas é uma ferramenta poderosa para influenciar pessoas. Não deve jamais ser usada para manipulações ou atitudes de menor nível.

Portanto, leiam a reportagem, mas não se empolguem pensando que podem sair por ai "lendo" os gestos e atitudes inconscientes das pessoas à sua volta como se fossem aprendizes de feiticeiros. Lembre-se que do outro lado podem existir "adversários" (talvez fosse melhor dizer, oponentes) que também conhecem a "mágica".





Você sabe ler um rosto?
Um novo estudo mostra que as expressões do corpo valem mais que mil palavras
Edição: Luciana Vicária
RICARDO CORRÊA
Preste atenção nas expressões faciais desta página e tente descobrir o que elas significam.
Se você acertar pelo menos metade, parabéns: você já descobriu que a fala transmite apenas 5% de uma mensagem. O resto é comunicado pelo corpo.


  • 1. “Sou muito responsável”,
  • 2. “Humm, você pode estar certo”
  • 3. “Olha minha cara de conteúdo”
  • 4. “Não gostei. Mas já passou”
  • 5. “Vá em frente! Estou gostando”
  • 6. “Melhor pararmos por aqui”
  • 7. “Estou a fim de você”
  • 8. “Me dei mal, e daí?”

O que cada gesto quer dizer?

  • Comportamento não verbal
  • Possíveis Interpretações
  • Movimentação rápida, andar ereto
  • Confiança
  • Parar com as mãos na cintura
  • Incompreensão, agressividade
  • Sentar com as pernas cruzadas
  • Cansaço, aborrecimento
  • Sentar com as pernas abertas
  • Abertura, relaxamento
  • Braços cruzados no peito
  • Defensiva
  • Mãos nos bolsos, olhando para baixo
  • Falta de entusiasmo, desmotivado
  • Mãos nas maçãs do rosto
  • Avaliação, pensamento
  • Coçar ou tocar o nariz ao falar
  • Dúvida, mentira
  • Esfregar os olhos
  • Descrença, dúvida, mentira
  • Mãos fechadas atrás das costas
  • Frustração, ódio
  • Tornozelos fechados
  • Apreensão
  • Cabeça apoiada nas mãos, olhar para baixo
  • Aborrecimento
  • Esfregar as mãos
  • Antecipação, ansiedade
  • Sentado com mãos para trás da cabeça
  • Confiança, superioridade
  • Mãos abertas, palmas para cima
  • Sinceridade,inocência, abertura
  • Coçar a ponta do nariz, olhos fechados
  • Avaliação negativa
  • Batucar com os dedos, olhar o relógio
  • Impaciência
  • Estalar os dedos
  • Autoridade
  • Alisar o cabelo
  • Insegurança
  • Inclinar/ Virar a cabeça na direção
  • Interesse
  • Coçar o queixo
  • Pensando
  • Desviar o olhar
  • Desconfiança
  • Roer unhas
  • Ansiedade, insegurança
  • Puxar ou coçar a orelha
  • Indecisão

O que fazer para melhorar sua linguagem corporal?
  • Não cruze os braços e as pernas
É uma reação natural de defesa, e transmite falta de receptividade ao seu interlocutor
Mesmo que discorde, mantenha braços e pernas descruzados.
  • Olhe nos olhos, mas sem encarar
Olhar nos olhos cria conexão e ajuda a fluir a comunicação, mas cuidado com constância e intensidade. Falta de comunicação visual pode transmitir insegurança, o excesso pode deixar a outra pessoa desconfortável ou assustada.
  • Relaxe seus ombros
Contrair os ombros é um dos sinais mais espontâneos (e visíveis) de insegurança. Se estiver com os ombros tensos, e não conseguir relaxar, peça licença por um momento, vá ao banheiro, faça um alongamento rápido e massageie ao redor de pescoço.
  • Não se largue na cadeira
Mantenha a postura ereta na cadeira quando conversar com alguém. Sentar-se todo torto pode transmitir desleixo ou falta de respeito pela outra pessoa.
  • Incline-se, sem exageros
Este código corporal é bastante simples: inclinar-se um pouco em direção à pessoa que fala indica interesse pelo assunto, talvez aprovação. Inclinar-se um pouco para trás indica que você está avaliando o que o outro está dizendo. O excesso do primeiro pode significar subserviência, e do segundo arrogância.
  • Sorria, se possível ria
O riso relaxa as pessoas ao redor, e a você mesmo. Pontuar seu discurso com sorrisos e pequenas risadas, quando pertinentes, tornam a conversa mais leve, e pode ajudar a dissolver resistências às suas idéias ou necessidades.
  • Não se toque no rosto
Ficar passando os dedos no rosto ou no cabelo pode transmitir insegurança, e distrair seus ouvintes do teor do discurso.
  • Mantenha a cabeça erguida
Postura corporal adequada e os olhos no nível do horizonte (ou das outras pessoas) transmitem autoconfiança. Ao contrário, cabeça baixa e olhos no chão dão a impressão de que você vai começar a se lamentar da vida.
  • Diminua um pouco o ritmo
Pessoas ansiosas tendem a falar mais rápido, atropelando as palavras. Reduza um pouco o ritmo e ponha mais ênfase nas palavras. Geralmente, as idéias são expressas de forma mais clara e convincente.
  • Cuidado com os tiques
Tiques são sinais de ansiedade e insegurança. O melhor é sempre fazer um tratamento para descobrir a causa da insegurança e curá-la. Mas no meio de uma reunião, cuidado com o pé batendo, cadeira rangendo,dedos estalando, coçadinhas da cabeça...
  • Use suas mãos com mais confiança
Ao invés de usar suas mãos para coçar a barba ou estalar os dedos, use-as para pontuar o seu discurso e enriquecer o valor de suas palavras.
  • Alinhe sua postura
Manter-se ereto inclui também o crânio. Sua espinha não termina no ombro, mas na sua nuca, o que significa que não adianta manter as costas retas e a cabeça caída para frente.
  • Mantenha uma distância educada
Há um padrão geral de distância (um braço, mais ou menos) que define a distância adequada para uma conversa. Quanto você dá um passo à frente, impõe sua presença física e causa desconforto. Não invada o espaço pessoal do outro, ao menos que tenha uma intenção com isso.
  • Espelhe o outro
Quando duas pessoas conversam de forma fluída, com boa conexão, é natural que haja uma correspondência gestual entre os dois, como um espelho. É um padrão inconsciente que pode ser explorado. Se quiser criar identificação, ou tornar uma conversa mais simpática, discretamente imite um pouco os gestos da outra pessoa, como a postura, o ritmo da fala, e a maneira como move as mãos. Apenas cuide para não virar um fantoche.



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