14 DE JULHO DE 2025 ||| 2ª FEIRA ||| DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO - DIA DA QUEDA DA BASTILHA ||| DOAR SANGUE É UM ATO DE SOLIDARIEDADE E AMOR AO PRÓXIMO. |||

Bem vindo

Bem vindo



José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Chiquinha Gonzaga, uma mulher muito além da sua época. Grande artista brasileira, Morreu em 1935.

28 de fevereiro de 1935 — O pioneirismo de Chiquinha Gonzaga

Jornal do Brasil: a música de Chiquinha Gonzaga
Francisca Edwiges Neves, a Chiquinha Gonzaga, desafiou os costumes do seu tempo ao separar-se do marido e sustentar-se dando aulas de música, tocando em bailes, e compondo trilhas para operetas. A independência de Chiquinha causou escândalo na sociedade carioca. A pianeira — como gostava de ser chamada — foi a primeira compositora popular brasileira, a primeira mulher a reger uma orquestra no país, e ainda compôs a primeira marcha de carnaval, Ô abre alas, para o cordão Rosa de Ouro. A musicista conheceu o sucesso em 1877, com a polca Atraente. Resolveu então lançar-se no teatro de variedades e fez a trilha da opereta A corte na roça, em 1885. A partir daí não parou mais e compôs 2 mil músicas para 77 peças teatrais.
A ousadia de Chiquinha causava tanta polêmica quanto suas composições. A apresentação do maxixe Corta-jaca, 1897, pela primeira-dama Nair de Tefé em uma recepção no Palácio do Catete, provocou alvoroço na elite carioca. Rui Barbosa condenou o episódio e disse que a música era "a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba."
A peça Forrobodó foi o seu maior sucesso e atingiu 1.500 apresentações. O espetáculo só foi encenado em 1912 por insistência da compositora. Os produtores acreditavam que a peça seria um fracasso. A história se passava num baile da Cidade Nova, bairro pobre do Rio e os personagens eram tipos populares. Apesar de o enredo ser pouco usual para a época,Forrobodó caiu no gosto popular. 
Chiquinha morreu na antevéspera de carnaval de 1935.

Movimentos republicano e pela libertação dos escravos

Chiquinha participou ativamente das manifestações pela abolição dos escravos, vendendo de porta em porta suas partituras para angariar fundos para comprar alforrias. Envolveu-se também no movimento republicano.

Em 1913, iniciou a luta pelos direitos autorais, quando descobriu que suas partituras foram reproduzidas sem a sua autorização. As peças faziam a fortuna das empresas de teatro e os compositores quase nada recebiam. A discussão em torno do assunto resultou na aprovação da lei sobre a propriedade artística e literária. Em 1917, os autores teatrais se reuniram e fundaram a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat). A instituição visa a resguardar os direitos dos autores teatrais e também dos compositores musicais. Chiquinha foi a fundadora e patrona da Sbat, ocupando a cadeira de número 1. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.