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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Exemplo de gestor menor que a função.



Não deixarei passar a oportunidade de exibir aos frequentadores da Oficina de Gerência mais um exemplo dos enormes prejuízos que um gerente despreparado pode causar à sua corporação.
Esse episódio do Diretor Geral da ANP é uma confirmação de como gerentes, sem a competência necessária para efetivo exercício das funções a eles designadas, podem causar prejuízos reais quando não se comportam de acordo com as posições que ocupam.
Vejamos, abaixo, o texto que copiei do site Estadão.com sobre as, já folclóricas, declarações do dirigente: .
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"RIO - O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a área chamada "Pão de Açúcar" localizada na Bacia de Santos, pode acumular até cinco vezes o volume de petróleo encontrado pela Petrobras em Tupi. Segundo ele, informações preliminares das empresas concessionárias que estão operando na área indicam que este volume poderia chegar até 33 bilhões de barris de óleo recuperáveis."
Veja também:
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Para se ter uma idéia da confusão em que a maior autoridade do assunto petróleo, no Brasil - o Diretor Geral da Agencia Nacional do Petróleo - colocou a maior empresa petrolífera da América Latina, a Petrobrás, entre neste link e navegue pelas notícias das conquências do ato despropositado. Uma simples frase, motivada claramente pela vaidade e pelo despreparo daquele gestor.
Quem vai pagar os prejuízos de sua ação ou investigar suas motivações? É secundário. Já foi feito e pior, sem garantia de que não se repetirá.
Tenho certeza de que os altos dirigentes do Governo Federal devem estar de "cabelo em pé" pela "proeza" do diretor da agência. Entretanto, pelo que se lê do noticiário dizem que não podem fazer nada contra o gestor incompetente. Será?
Lembro que, no ano passado por muito menos (ou quase) o Diretor-Geral na ANAC (lembram-se?) foi pressionado, por conta da crise aérea, a pedir demissão do cargo com toda a sua diretoria, pelo Ministro da Defesa. Bom, isso não é da nossa conta.
Quero apenas ressaltar o risco de se colocar amigos ou "indicados de amigos" em funções importantes e de caracterização eminentemente técnicas. Não pensem que isso acontece só no serviço público. Não! Na iniciativa privada é muito comum, também. As consequências são as mesmas. Dou-lhes um exemplo: a quebra da Transbrasil. Outro? A falência da VASP e da Varig. Isso só para ficar no segmento das empresas aéreas. Todas quebraram por falta de gestão profissional, dirigidas por parentes do primeiro dono ou amigos dos conselheiros etc.
Este tipo de atitude por parte de quem comanda é perniciosa e deve ser reprimida com todas as forças. Fora os amadores e os incompetentes! Não permitam, se estiverem em posição de bancar a reação, que sua empresa, seu departamento ou mesmo seu clube, sua escola ou o que seja, venham a ser dirigidas por "amigos do rei". Os resultados serão tão mais perniciosos quanto mais importante for o cargo que "ele" vier a ocupar.
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