14 DE JULHO DE 2025 ||| 2ª FEIRA ||| DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO - DIA DA QUEDA DA BASTILHA ||| DOAR SANGUE É UM ATO DE SOLIDARIEDADE E AMOR AO PRÓXIMO. |||

Bem vindo

Bem vindo



José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Pesquisa aponta stress alto nos executivos mais jovens.

.________________________________________

Jovens executivos na faixa etária entre 20 e 30 anos estão com nível de estresse mais alto do que os profissionais mais ve­lhos, indica pesquisa do setor de psicologia do Hospital do Coração de São Paulo (HCor).


O trabalho avaliou 441 pa­cientes que passaram pelo se­tor de check-up clínico do hos­pital entre julho e dezembro do ano passado. Desse total, 43% tinham alto nível de estresse.
No grupo de 34 executivos entre 20 e 30 anos, 59% pos­suíam índice elevado de estres­se contra 45% dos que tinham entre 30 e 40 anos. O estudo mostra que o nível de estresse tende a diminuir conforme a idade avança. Entre 40 e 50 anos, a taxa ficou em 43%, entre 50 e 60, em 38%, e acima dos 60 anos, em 21%.


O estudo foi realizado a par­tir de questionários aplicados aos pacientes. Para cada res­posta havia uma pontuação es­pecífica, e a somatória dos pon­tos indicou o grau de estresse. O método é validado pelas enti­dades de psicologia. Segundo Silvia Cury Ismael, chefe do setor de psicologia do HCor, os jovens estão mais es­tressados porque sofrem cada vez mais cedo as pressões de um mercado de trabalho com­petitivo e cheio de metas. "A cobrança por um bom de­sempenho é muito grande. Na maioria das empresas há metas de produtividade e se eles não as atingem não ganham os bó­nus, as promoções. E comum eles não tirarem férias, levar trabalho para casa e não conse­guirem se desligar do trabalho."

Ela cita o exemplo de uma paciente que trabalha em uma s multinacional e que fica "plugada" 24 horas na empresa e em casa. "É comum ela ser acordada às 2h, 3h, 4h para atender aos pedidos da matriz."

De acordo com Ismael, "a maioria dos pesquisados já apresenta interferências negativas e não conseguem ter uma qualidade de vida saudável pelo ritmo de trabalho que têm." É o caso do administrador de empresas carioca Lucas James Santiago, 28. Ele diz que desde que se mudou para São Paulo, há dois anos, não sabe mais "o que é surfar ou qualquer outra atividade física regular". Santiago, que diz trabalhar entre 12 e 14 horas por dia, tam­bém se queixa de irritabilidade, dificuldades de dormir e conta que já foi parar no pronto-socorro com queixas de dor no peito. "Sei que preciso mudar esse ritmo, mas ainda não des­cobri como", relata.

Já o executivo Caio Albino de Souza Filho, 29, gerente de uma área de consultoria tribu­tária da Ernest & Young, afirma que está "antenado" para os males do estresse e tenta com­pensar a correria do dia a dia com uma alimentação mais equilibrada, atividade física re­gular e check-up rotineiro. "Ano passado parei a acade­mia por causa da mudança de trabalho. Mas agora vou me matricular novamente." Ele diz que a empresa onde trabalha — que já foi citada co­mo uma das melhores empre­sas para se trabalhar em publi­cações como a revista "Fortu­ne" (EUA) — possui uma políti­ca de qualidade de vida voltada aos funcionários, o que ajuda a não tornar o trabalho ainda mais estressante.

Outros fatores

Na pesquisa com os executi­vos, foi verificado ainda que 87% têm dificuldade em reali­zar atividades de lazer, 29% apresentam prejuízo na quali­dade do sono e 82% possuem indicação para psicoterapia. Segundo a psicóloga Silvia Is­mael, quando os profissionais detectam que o paciente têm dificuldades para, sozinho, en­contrar caminhos para uma mudança de hábitos, há indica­ção de psicoterapia. Dos executivos que partici­param da pesquisa do Hospital do Coração, 21% fazem psicote­rapia e outros 7% são acompa­nhados por psiquiatras. A pró­xima etapa do estudo será fazer cruzamento entre a população de estressados e os fatores de risco cardiovasculares.

__________________________________________________


O texto é a íntegra de uma excelente reportagem publicada na Folha de São Paulo, na semana passada - acho que foi na sexta feira (8) - assinada pela jornalista Claudia Colucci. Resolvi transforma-la em post, aqui no blog, porque tem perfeita sintonia com os temas que examinamos nas bancadas da Oficina de Gerência. A imagem foi copiada do jornal e faz parte da reportagem. Recomendo que não façam a leitura de forma superficial porque o assunto é muito sério e merece ser discutido nos gupos informais da empresa, na família e com os amigos. Conheço muitos jovens executivos que sofrem - terrivelmente - dos mais diversos problemas por conta do stress que foi objeto da pesquisa em tela.

________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.