O Corpus Christi é uma comemoração religiosa celebrada sempre numa quinta-feira. É feriado apenas nos municípios que assim o determinam, uma vez que não é considerado feriado nacional. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na segunda quinta-feira depois do Domingo de Pentecostes. Corpus Christi é uma data celebrada pelos católicos. A igreja católica considera a comemoração de Corpus Chirsti uma das festas mais importantes, porque celebra a instituição da Eucaristia. A Eucaristia é um sacramento católico, um ritual sagrado, em que os fiéis recebem na missa uma partícula que acreditam ser uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo. A Eucaristia foi instituída por Jesus Cristo, na realização da Última Ceia, quando Jesus ceou com os apóstolos antes de ser crucificado no dia seguinte, na Sexta-feira Santa. "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". (1 Cor 11, 24) A expressão Corpus Christi vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1264, quando a Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo. De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Então, decidiu ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva. O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

FRASE DO DIA

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os corpos de D. Pedro II e sua esposa, Imperatriz Teresa Cristina são transladados para de volta ao Brasil em 23 de dezembro de 1920

Jornal do Brasil: Cerimônia fúnebre


A cerimônia do translado dos restos mortais dos ex-imperadores Pedro II e Teresa Cristina de Lisboa para o Rio, foram imponentes e atraíram uma multidão às ruas da capital portuguesa. As janelas das casas por onde passou o cortejo fúnebre com várias carruagens foram forradas de colchas de seda, veludo e crepe negros. Autoridades do governo e da igreja fizeram discursos.

Os ataúdes foram levados para o encouraçado São Paulo, que partiu na mesma noite com destino ao Brasil. A bordo do navio foram prestadas honras de chefe de estado. Toda a esquadra de Portugal salvou com 21 tiros a entrada dos despojos na embarcação. A viagem durou 17 dias. Os despojos dos últimos imperadores brasileiros repousam na Catedral de Petrópolis, erguida sob o patrocínio de Pedro II, em um mausoléu especialmente construído para essa finalidade.

Os restos mortais dos ex-monarcas e os seus descendentes puderam voltar para o Brasil graças à revogação da Lei do Banimento. O decreto proibia que a família real residisse no país, mas permitia que eles dispusessem dos seus bens que estivessem em território nacional, além de conceder 5 mil contos mensais para que pudessem se estabelecer na Europa. Pedro II recusou o dinheiro e cumpriu a ordem de abandonar o país em 24 horas. A lei foi revogada por Epitácio Pessoa em 1920.

Teresa Cristina morreu 40 dias depois de ser banida, em um hotel de Lisboa. A imperatriz teria confessado à baronesa de Japurá, que ficara desgostosa com o tratamento dispensado a ela pelo governo provisório da República. 

Pedro II morreu em Paris no dia 5 de Dezembro de 1891 no Hotel Bedford. Relatos da época asseguram que a procissão fúnebre do ex-imperador só foi menor que as dedicadas ao escritor Victor Hugo e ao ex-imperador francês Napoleão Bonaparte.
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