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O Dia do Trabalhador, Dia Internacional do Trabalhador ou Primeiro de Maio é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles. A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento serviria de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.


Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (francês: [simɔn də bovwaʁ]; Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Qual a semelhança entre as favelas no Rio e os Imigrantes ilegais, na Europa.


Li este artigo na Folha de São Paulo de hoje. Confesso que ainda não conhecia nada sobre Ayaan Hirsi. Já tinha lido sobre a mulher somali que corre mundo denunciando as barbaridades que o islamismo mais radical preconiza e pratica contras as mulheres a título de “purifica-las”. Era ela.
Clique aqui para ir ao blog do jornalista Pedro Dória e ver uma extrato de entrevista que Ayaan Hirsi concedeu ao Washington Post e acesse o vídeo da entrevista, em inglês
Relativismo Moral, expressão no sub-título do artigo e mais a palavra apatia (veja imagem) me motivaram a escrever o post.
O artigo é o extrato da entrevista concedida ao jornalista Elder Ogliari da Folha de São Paulo, em Porto Alegre. A escritora e militante somali foi conferencista em evento na capital gaúcha (leia o artigo, abaixo).
Relativismo moral é uma expressão forte, mas verdadeira. Não consigo achar uma melhor para descrever o comportamento das sociedades ocidentais, Brasil incluído, frente às atrocidades e ao atraso que continuam marcando as nações do continente africano. E não só em relação ao tema da cruzada de Ayann Hirsi, mas em todos os quadrantes do comportamento social, político e ambiental que são denunciados todos os dias. Veja-se agora o caso de
Robert Mugabe, no Zimbábue.
E o que fazem as nações do mundo ocidental? EUA e UE, principalmente, sem falar nos demais paises do chamado
G-8? Não fazem nada. Ou melhor fazem, sim. Se utilizam da retórica e se escondem nas dobras da diplomacia, dita pragmática e tratam as barbáries, conhecidas, na África, com o que? isso mesmo, relativismo moral.
O título do artigo informa que Ayaan Hirsi acusa o Ocidente de apatia em relação aos problemas advindos da África. Verdade absoluta. Até para nós, mortais, componentes da chamada opinião pública é visível o desinteresse, a impassibilidade, a indiferença, a insensibilidade e a negligência das nações do chamado primeiro mundo para com os problemas do continente vizinho.
Enquanto um número cada vez maior de famílias de africanos foge do terror, dos assassinatos, das guerras tribais e da miséria mais absoluta na África, a União Européia aprova uma lei criminalizando a imigração ilegal (leia Retrocesso na União Européia. Imigração ilegal será crime.). Insensatez total.
Nem é necessário morar nas grandes cidades da Europa ou ser muito perspicaz para perceber a lenta, mas permanente,invasão de imigrantes ilegais em uma espécie de "tsunami humano" cujas primeiras ondas já se fazem ver. Principalmente dos povos africanos, facilmente identificáveis pelo tipo físico. São muitos mesmo. Inundam as calçadas, principalmente, dos pontos de visitação turística vendendo bugigangas falsas, explorados – em sua miséria – pelos atravessadores de sempre.
Situação muito semelhante, guardadas as proporções, viveu o Rio de Janeiro com suas favelas. Apatia, mais relativismo moral e veja ai o resultado. São muitos os exemplos, mas os líderes das nações preferem o tratamento tópico com uma lei, a exemplo dessa da UE, que mais parece um inseticida a ser usado contra seres humanos.
Ou as nações desenvolvidas investem pesadamente na África – em todos os segmentos – ou teremos uma onda crescente de violências assomando suas próprias sociedades. É a lei da natureza humana e foi assim desde sempre.
Não terá sido Roma, na antiguidade, vitimada por problema e falta de soluções semelhantes? O que houve ali? Exploração selvagem das colônias e consequente imigração ilegal; os imigrantes sendo explorados pela sociedade na condição de escravos e a mais absoluta apatia revestida do relativismo moral. Roma, aliás, era o próprio berço da corrupção. A história se repete agora. Ou não?

Escritora somali acusa Ocidente de apatia

Relativismo moral permite opressão em países islâmicos, afirma Ayaan

"A escritora somali Ayaan Hirsi Ali pediu ontem que o Ocidente apoie grupos a favor da demo­cracia, dos direitos da mulher e da liberdade em países muçul­manos. Em visita a Porto Ale­gre, ela deu entrevista coletiva pouco antes de uma conferên­cia no Curso de Altos Estudos Fronteiras do Pensamento e do lançamento do livro A Virgem na Jaula: Um Apelo à Razão, que resume sua indignação com o fundamentalismo islâmico e o relativismo ocidental que, a pre­texto de respeitar outras cultu­ras, aceita agressões aos direi­tos humanos.
"Vejo alguma forma de reação (ao fundamentalismo) em grupos muçulmanos que vivem no Ocidente e pequenas ilhas nas metrópoles muçulmanas", afirmou. Ela acusou o Ocidente de manter-se apático diante da opressão de crianças e mulhe­res em famílias, tribos e países islâmicos. Para Ayaan, o proble­ma do relativismo moral é que ele faz distinção entre pessoas que devem obedecer às leis e mi­norias, que estariam dispensa­das. "(Os intelectuais que apro­vam isso) estão errados ao romantizar as tradições tribais e práticas que eles não imporiam a seus filhos", afirmou.
Nascida em 1969, Ayaan so­freu mutilação sexual, aproxi­mou-se dos fundamentalistas, mas fugiu de um casamento for­çado e foi para a Holanda em 1992. Depois de cursar Ciência Política e Filosofia em Leiden, ela começou a falar publicamen­te sobre a repressão às mulhe­res no Islã e acabou eleita para o Parlamento. Em 2004, escre­veu o roteiro do filme Submissão Parte Um, que falava sobre a questão. O diretor, Theo van Gogh, foi morto em Amsterdã por um marroquino que deixou um bilhete ameaçando Ayaan. Ho­je a escritora vive nos EUA sob um rígido esquema de proteção."
(Matéria de Elder Ogliari -FSP Porto Alegre)

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