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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

O que fará Bernardinho agora?

(foto do caderno de esportes do Correio Braziliense de hoje)
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Vamos esquecer torcida, paixão e emoções?
Falo das
duas derrotas que a ex-imbatível seleção brasileira de voleibol sofreu neste fim de semana. Em dois jogos ganhou apenas um set e perdeu seis. Impensável! Como resultado, além de provar o gosto amargo das derrotas, para rivais tradicionais, ainda ficou fora do pódio (o que não acontecia há alguns anos) no torneio que disputava – Liga dos Campeões – e pecado mortal, dentro do Maracanãzinho, em pleno Rio de Janeiro.
Mas, como disse, esqueçam o coração (doído) de torcedores e vamos começar a pensar como observadores de um “case” de liderança extraodinário e que não começou de agora. Vem de lá atrás, quando
Ricardinho – capitão do time, uma das principais lideranças do grupo e estrela do conjunto – foi dispensado sumariamente pelo técnico Bernardinho, às vésperas dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Na época produzi dois posts a respeito do assunto: Bernardinho versus Ricardinho: de que lado você está? e Voltamos ao tema Bernardinho versus Ricardinho.
Com as duas derrotas, no final de semana, o grupo vencedor de atletas brasileiros foi sacudido. Perdeu um torneio importantíssimo que todos consideravam como “faturado”. E perdeu feio. No jogo decisivo - contra EUA - foi uma humilhação de 3 a 0 e no seguinte, quando disputava um lugar no pódio, mostrou-se desmotivada e sem força.

Hoje mesmo já ouvi um famoso comentarista de rádio, Milton Neves (de quem eu, aliás, não gosto do estilo e nem respeito como analista, mas que tem uma enorme audiência)"cobrando", aos brados, que o Ricardinho seja convocado “na marra” pelo técnico da seleção como se esse fosse o motivo das derrotas. Não foi, posso lhes assegurar com base na minha vivência com grupos operacionais.
Não vou também me deter nos motivos. São diversos e numerosos. A maioria deles diz respeito ao ego de cada atleta e do seu comandante. Excesso de confiança na própria capacidade, subestimação da qualidade dos oponentes, falta de foco na atividade de agora (pensamento voltado para as Olimpíadas) e todas essas circunstâncias, tão antigas quanto
Caim e Abel, mas que teimam em conviver com equipes e grupos de sucesso.
E qual é o case a que me referi no início do post?
Estou curioso e vou acompanhar, junto com vocês, leitores do blog, qual a solução que o Bernardinho e sua Comissão Técnica vão tirar da manga do colete afim de retornar o grupo para o velho “quadrante um”. Quem se lembra da (desprezada) Grade Gerencial (Managerial Grid) ? (quadrante um é o estilo gerencial onde prevalece o foco 100% na tarefa total e zero nas “humanidades”. Ou seja, é só trabalho duro e sem piedade e nada de dispensas, folgas, férias ou elogios). Treinamento de guerra.
É a fórmula tradicional para um estilo de liderança como o do Bernardinho. A dúvida é se a equipe (será que ainda é equipe ou já retrocedeu para o estágio de grupo?) aceitará a pressão. Jogadores famosos, ricos e com a
vida resolvida geralmente não conseguem força interior para “voltar às origens” dos treinos duríssimos e dos sacrifícios pessoais. E a geração mais nova não está à altura dos veteranos consagrados. Lembremo-nos dos cases de Ronaldo Fenômeno e recentemente o de Ronaldinho Gaúcho.
Por esses ingredientes é que o case da seleção de vôlei será muito interessante de se acompanhar. E vamos usar a lupa mágica que transforma esses fatos do universo esportivo em “cases do mundo corporativo”. Está aberta a temporada de palpites e opiniões. O irá acontecer? A seleção conseguirá retomar sua condição de “imbatível” e chegar à final das Olimpíadas? Ou comprovará a decadência do grupo, sem “punch” para enfrentar os sacrifícios de uma recuperação rumo à qualidade (aparentemente) perdida.
A propósito, transfiram todo o cenário descrito para o ambiente das corporações. Só mudam os nomes e as atividades. O treinador é o líder, o diretor, o comandante. Líderes do time são os gerentes; atletas são os funcionários da corporação e a Comissão Técnica, a diretoria. O presidente da
CBV é presidente da empresa, o chefão de todos, o dono. Ah! Os times adversários são os concorrentes e a vitória nas Olimpíadas (neste caso) é o mercado a ser conquistado.
Fichas na mesa! Divirtam-se. Se acompanharem bem vão aprender muito...
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