A primeira a disparar nesta direção foi a Microsoft que revelou seu "tablet" fabricado pela Hewlett-Packard, um protótipo lançado na apresentação realizada na quarta-feira passada pelo CEO, Steve Ballmer, na inauguração desta edição da CES. (clique na imagem)
Certamente você já deve ter lido ou ouvido falar a respeito dos "tablets" (se não souber direito o que é veja o vídeo abaixo). É a tecnologia do futuro (até a chegada da próxima...).
A Oficina de Gerencia não pode passar em branco sem levar aos leitores a noticia sobre esta novidade. No mundo corporativo estar atualizado com as tecnologias da informação pode ser o diferencial entre um bom salario e ou melhor ainda.
Leia a reportagem da revista Veja e assista o vídeo da GloboNews que faz uma completa cobertura das novidades na International Consumer Electronics Show (CES), que está acontecendo em Las Vegas, nos Estados Unidos.
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Tábua da inovação
Os tablets, pranchetas eletrônicas que reúnem funções de computadores e celulares inteligentes, representam a grande novidade em tecnologia de uso pessoal – e é neles que poderá ser escrito o futuro da internet móvel (Benedito Sverberi)
Uma nova geração de aparelhos promete                  transformar a maneira como as pessoas vão se informar, trabalhar e divertir-se.                  São os tablets, pranchetas que conjugam os recursos de um computador portátil                  aos dos smartphones, os celulares com acesso à internet. À maneira                  de um iPhone, sua tela sensível ao toque (touch screen) responde ao movimento                  dos dedos, permitindo "folhear" páginas da internet, fotos e                  livros digitais. Mas esses aparelhos são maiores que iPods ou celulares,                  o que faz com que neles seja mais agradável ler textos longos e assistir                  a vídeos. Os primeiros exemplares foram apresentados na semana passada,                  durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a maior feira de eletrônicos                  do mundo. Steve Ballmer, o presidente da Microsoft, mostrou os modelos de três                  fabricantes, entre eles o Archos, já à venda, e um protótipo                  da HP. O tablet mais aguardado, no entanto, é aquele que, dizem os rumores,                  deverá ser lançado pela Apple no fim do mês. "Não                  se ansiava tanto por uma tabuleta desde que Moisés desceu da montanha com                  os mandamentos", escreveu um colunista do New York Times. Espera-se                  que a empresa de Steve Jobs, depois de revolucionar os celulares com o lançamento                  do iPhone há três anos, crie mais uma vez o aparelho de referência,                  com o qual todos os similares serão comparados.
Mais                  do que a invenção de um novo gadget, nessa disputa está em                  jogo a primazia no mercado de internet móvel. Um estudo recente do banco                  Morgan Stanley prevê que o tráfego de dados nas redes móveis                  deve crescer 66 vezes entre 2008 e 2013. É aí que se concentra a                  atenção das principais empresas do setor, sobretudo dos gigantes                  Microsoft, Apple e Google. Além dos tablets, foram apresentados novos modelos                  de celulares e leitores de livros digitais (os e-readers) que cada vez mais possuem                  funções similares às dos computadores compactos. Um dia antes                  da abertura da feira, o Google apresentou a sua novidade: o Nexus One, um telefone                  celular com acesso à internet e tela touch screen que nasce com a missão                  de combater a liderança do iPhone. Trata-se do primeiro aparelho que será                vendido pela empresa e também o primeiro que carregará a sua marca.
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Essa                  nova linhagem de eletrônicos, sem exceção, tem como característica                  comum a capacidade de se conectar à internet móvel. Isso porque                  o futuro está nas nuvens. Em vez de carregar para lá e para cá                pen drives ou CDs de dados, já é possível manter documentos                  em arquivos virtuais, que podem ser consultados em qualquer local do planeta –                onde exista acesso à internet, lógico. As informações                  ficam guardadas em grandes centros de armazenagem de dados (o Google, por exemplo,                  possui estimados 24 deles ao redor do mundo). É esse o chamado sistema                  de computação em nuvens. Com o avanço da internet móvel,                  brotam ingredientes que poderão alterar as relações de poder                  entre os gigantes de tecnologia. "Mais que criar aparelhos de qualidade,                  sairá vencedor quem souber construir a melhor cadeia de aplicativos em                  torno deles – e os melhores canais para ganhar dinheiro com seu uso",                  diz Silvio Meira, professor de engenharia de software da Universidade Federal                  de Pernambuco. Há dúvida, por exemplo, se o Google conseguirá                replicar nas redes móveis o seu bem-sucedido modelo de lucrar com a venda                  de links patrocinados na internet convencional usando como isca a oferta de serviços                  gratuitos. Para o presidente da AgênciaClick, Abel Reis, será mais                  complexo vender publicidade no mundo sem fio: "Estamos na infância                  da utilização da publicidade em meios móveis. Há um                  potencial enorme de geração de receitas nesse mercado".
Um                  setor que deverá ser especialmente beneficiado por essas inovações    é a imprensa. Os tablets acenam com a mais bem-sucedida transposição                  para o mundo eletrônico da relação secular que o ser humano                  cultiva com livros, jornais e revistas. Com o toque dos dedos diretamente na tela,                  sem a necessidade de usar mouse ou qualquer outro dispositivo, pode-se "folhear"                uma publicação. A leitura de conteúdo transmitido pela internet                  se torna mais prazerosa e simples do que nos computadores atuais. Uma tela colorida                  e maior oferece, ainda, mais recursos para a veiculação de publicidade.                  Os tablets podem ser uma tábua de salvação também                  para a imprensa. (Veja o Quadro: Prancheta eletrônica)
 




 
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