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A famosa pintura que representa o descobrimento do Brasil com o desembarque dos portugueses é chamado "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500", e foi pintado pelo artista brasileiro Oscar Pereira da Silva. Essa obra, concluída em 1900, retrata o momento histórico em que Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegaram ao território que hoje conhecemos como Porto Seguro, na Bahia. A pintura é considerada uma das representações mais icônicas desse evento histórico e faz parte do acervo do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga.


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Foi um nome importante na transição da primeira para a segunda geração do modernismo pelos poemas do livro Alguma poesia, e é geralmente identificado com a segunda geração modernista, apesar dele nunca ter se filiado a um projeto literário específico. Ao longo da vida, escreveu poesia intimista, filosófica, política e social, tendo composto também alguns contos e crônicas. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época (Wikipédia)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Maurren Maggi está desempregada. Isto pode acontecer com você!

http://butterflydeath.blogs.sapo.pt/arquivo/desespero.jpg


Custei a achar uma imagem que ilustrasse o tema do post. Coloquei esta, que está ai acima, para representar a desolação das pessoas que atingiram o cume da carreira e de repente ficaram desempregadas.
Foi a foto abaixo - da campeã olímpica Maurren Maggi em busca de um novo contrato - que representa um momento complicado na vida de muitos profissionais do primeiro time em qualquer corporação que me motivou a escrever este texto.
De repente, no topo da carreira e desfrutando de muito prestígio, o profissional de se vê desempregado ou tendo que escolher entre aposentar-se ou regredir de nível. Quando se é atleta de renome como Maurren Maggi normalmente é um episodio temporário. Pela associação com a imagem da atleta logo aparece um clube ou empresa que irá contrata-la pelo que ela representa em termos de superação. 
Todavia, quando é com um executivo do mundo corporativo real ou um técnico, por exemplo, um  administrador de empresas, um pesquisador ou um professor universitário a coisa é mais séria. Se você, leitor deste post, pensa que isto é raro saiba que não é. 
Já vi muitas vezes e quer saber? Aconteceu comigo! Não posso dizer que fiquei (totalmente) desempregado, mas fiquei sem espaço de trabalho. Explico. Em certo ponto da minha trajetória, por motivos pessoais, ao ser exonerado de uma função de direção tive que tirar licença sem vencimento e me virar enquanto procurava um outro espaço para trabalhar. Comigo foi mais ameno porque, mesmo "desempregado" continuei vinculado (trabalhava na administração publica e a "licença" tinha dois anos de prazo) à minha empresa de origem, mas não podia voltar para lá por conta de questões políticas. Fiquei exilado e no ostracismo (essa parte depois eu conto).
Foi um duro período de más lembranças na minha pequena história de vida. Posso dizer, de certa forma, que fiquei desempregado muito embora gozasse de alto prestígio profissional na minha carreira.
Entretanto nas corporações das empresas privadas o processo é muitas vezes mais doloroso. A competição por lá é selvagem e quem sai da pista de competição  para fazer "pit stop" tende a ficar nos boxes ou fora das corridas. Bate a desolação, a perda da autoestima, o desespero e a desesperança. É preciso ser muito forte para transpor este umbral.
Foi isto que me inspirou a imagem que copiei da revista Veja (nem sei qual a data, mas foi recente). 

Ficheiro:Tadeusz Kuntze 001.jpg
[Fortuna, segundo representação de Tadeusz Kuntze (Fortuna, 1754)]

Escrevo o texto mais especificamente para chamar a atenção dos profissionais que já estejam no mercado de trabalho ou daqueles, ainda jovens, que se preparam para disputar seu espaço no mundo corporativo. Não confiem na Fortuna que é "uma deusa da sorte (boa ou má), da esperança. Era representada portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente." (texto extraído da Wikipédia). 
 Construam suas carreiras com muita consistência e integridade de modo que estes momentos de aflição não se apresentem nunca, mas se ocorrerem  que não os pegue distraídos ou desprevenidos. Se permitirem que isto acontecer a "volta por cima" será muito mais demorada e certamente com muitas perdas pessoais.
Certamente não é o que ocorrerá com a maravilhosa campeã brasileira Maurren Maggi (de quem sou um fã ardoroso tanto da atleta quanto do ser humano - leiam os posts "E Maurren Maggi chegou. Bela atleta, bela história. É ouro para o Brasil e "Maurren Maggi é a própria imagem da superação. " ). Logo logo ela estará contratada por uma grande agremiação esportiva para nos dar as alegrias e os exemplos com os quais já nos acostumamos.

Maurren desempregada


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