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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desempregado? Mude o jogo e organize-se. (Folha/New York Times)

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Excelente artigo do jornalista americano Phyllis Korkki sobre um tema muito batido que é o do desemprego, mas com uma abordagem totalmente inédita; pelo menos para mim. Ele nos "fala" sobre o aproveitamento do "tempo livre" que existe de sobra naqueles que estão buscando uma nova colocação.
Sua tese - se é que assim podemos chama-la - é a de que os desempregados devem tratar a "busca pelo novo emprego" como uma atividade profissional igual a outra qualquer. Não é interessante e curiosa essa maneira de "ver as coisas"?
Leiam o que ele diz em determinado trecho do artigo:
  • [...] "Quem procura recolocação deveria criar horários específicos de trabalho e um mapa do tempo com miniprazos, segundo ela. Como muitos outros especialistas, ela recomenda tratar a busca por emprego como uma ocupação em tempo integral. “Não acho que já tenha havido um tempo em que o processo de busca por emprego tenha sido fácil”, disse Kimberly Bishop, executiva-chefe de uma firma de gestão de carreiras e serviços de liderança em Nova York. Mas “estar preparado e ter um plano é um processo traz confiança”, agregou." [...]
Gostei demais do artigo por conta da sua tonalidade positivista. Procurar emprego é uma fase pela qual ninguém deveria passar, porém faz parte do jogo corporativo. Ninguém está livre dessa possibilidade. Por isto o artigo do jornalista americano tem uma conotação diferenciada, pois ele propõe algo perfeitamente factível, mas muito pouco utilizado entre a "comunidade dos desempregados".
Quem, por infelicidade, esteja vivendo uma quadra dessas na vida ou tenha um amigo ou ente querido nesta circunstância não custa nada fazer chegar a ele as idéias desse texto. Leiam e vejam se não há sentido no que ele transmite.


São Paulo, segunda-feira, 21 de dezembro de 2009






Como tempo livre vira ofertas de emprego

Se há uma coisa que costuma sobrar a quem procura emprego é tempo. E, ainda assim, muita gente o usa mal.

Isso é compreensível. Quem acaba de perder o emprego pode estar acostumado a um ambiente de trabalho marcado por cronogramas e prazos, ao lado de chefes e colegas ansiosos. Se você não conseguir concluir uma tarefa importante, vai escutar.


Compare isso com a vida pós-demissão. Você se impõe as tarefas, mas ninguém virá cobrar se não as concluir.
“Não ter estrutura é o maior inimigo de ser organizado e focado”, disse Julie Morgenstern, consultora de produtividade em Nova York e autora do livro “Time Management From the Inside Out” (“Gestão do tempo de dentro para fora”)

Quem procura recolocação deveria criar horários específicos de trabalho e um mapa do tempo com miniprazos, segundo ela. Como muitos outros especialistas, ela recomenda tratar a busca por emprego como uma ocupação em tempo integral. “Não acho que já tenha havido um tempo em que o processo de busca por emprego tenha sido fácil”, disse Kimberly Bishop, executiva-chefe de uma firma de gestão de carreiras e serviços de liderança em Nova York. Mas “estar preparado e ter um plano e um processo traz confiança”, agregou.

Para começar, Bishop sugere que se reserve um espaço físico para a busca do emprego e que até uma semana seja gasta na preparação do terreno. Muitas vezes, disse Bishop, as pessoas se precipitam marcando encontros e entrevistas sem nem terem currículos atualizados ou saberem que tipo de emprego devem realisticamente procurar.
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Prepare currículos, escreva modelos de carta de apresentação, junte suas referências e reúna amostras do seu trabalho, disse ela. Compile um inventário das suas habilidades, feitos e honrarias, para mostrar ou citar nas entrevistas.

Após esse preparativo inicial, é hora de começar para valer. Morgenstern sugere dividir o dia em três compartimentos: preparação e pesquisa; reuniões; acompanhamento. Dessa forma, segundo ela, você pode parar de se obcecar com as coisas e de ficar paralisado pelo perfeccionismo.

Bishop ecoou esse sentimento, dizendo que é perigoso gastar tempo demais com uma só coisa. Morgenstern apresentou esse exemplo de um dia com atividades variadas: das 9h às 11h, faça a pesquisa sobre as empresas nas quais se candidatará ou terá entrevistas. Pesquise setores não convencionais que possam se encaixar nas suas habilidades. Tente marcar uma reunião por dia, ou cinco reuniões por semana. “Esses parâmetros lhe impedem de ficar complacente ou deprimido” e lhe mantêm conectado com o mundo exterior, disse ela. Das 11h às 14h ou 15h, você pode encontrar um amigo, ex-colegas ou um consultor de carreiras para um almoço ou café.

Em seguida vá para casa e faça o trabalho de acompanhamento, disse Morgenstern. Mande um e-mail de agradecimento à pessoa com a qual almoçou ou tomou café e encaminhe artigos que tenha citado. Mande seus agradecimentos no mesmo dia, disse ela. Não adie. Termine cada dia planejando o próximo, e também os dois dias posteriores. Esse “arco de três dias” contextualiza sua busca por um emprego e lhe dá ritmo, disse ela. “As pessoas ficam energizadas por terem feito as coisas”, afirmou ela. “A energia então gera mais energia e mais produtividade.” E isso gera confiança

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    [Esta é uma publicidade voluntária do blog em contrapartida pela utilização de uma matéria da Folha de São Paulo]




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