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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Você é insuportável? Se não for aprenda a administrar quem é...


Conhece alguma pessoa insuportável? Claro que sim! Quem de nós não as tem em nossas... “coleções”, não é mesmo?

Certamente você (e nem eu) se coloca nesse grupo, é claro. Entretanto comece a prestar atenção em si mesmo, aos seus comportamentos, às suas atitudes e à forma como está se relacionando com quem o cerca. Conheço e conheci muita gente que tem procedimentos indigestos e não percebe.

Eu mesmo já flagrei (no meu período pré-histórico) comentários de colegas classificando-me como insuportável. E devo ter sido mesmo! Eu tive consciência - após minha primeira exoneração como diretor de uma empresa pública - que "incorporava" um personagem arrogante e vaidoso no início da minha carreira como gerente  e diretor. E estas duas "classificações", são a mãe e o pai das personalidades desconexas, disparatadas, incoerentes e incongruentes (Ufa!). Portanto não se considere vacinado... Já fui assim... não sou mais.

Atenção! Essas condutas (sempre detestáveis) não ocorrem, obviamente, nas 24 horas do dia. São, sim, prevalecentes nos costumes, ações e atitudes destes indivíduos. Principalmente se exercem funções de comando e de gerência. Algumas vezes de liderança, sim! Prefiro, entretanto, considerar que quem é líder mesmo, de verdade, jamais será insuportável. E se o for, não será líder.

Seu chefe é chato? Que bom! | BibliothinkingLidar com estas pessoas e seus temperamentos é um dos maiores desafios para quem faz parte do universo das corporações. E porque não dizer, das nossas relações em geral.

Não existe (pelo menos nunca conheci) nenhuma agremiação, associação, organização, grêmio, partido, sociedade, família ou algo que reúna pessoas em torno de objetivos e metas comuns que não contenha uma ou mais pessoas insuportáveis, detestáveis mesmo. É uma força da natureza, uma verdade inconveniente e um dado infalível nestes tipos de conjuntos. Logo, é fundamental que você – em sendo um indivíduo suportável - aprenda a defender-se deles... os intoleráveis.

O artigo abaixo, da revista Isto É, pode ser considerado um dos melhores que estão disponíveis na rede para se iniciar um aprendizado sobre como lidar com estas individualidades. Vou logo dizendo que não é nada fácil ou simples. Primeiro porque você só precisará cruzar seu caminho com esses espécimes se depender deles – do tipo chefe ou patrão e até mesmo parente muito próximo - para sua sobrevivência e segundo porque se isto for uma necessidade vital, saiba que se não souber se defender nessa ciência poderá colocar sua carreira e sua vida privada para rolar ladeira abaixo.

Há muito material escrito e em vídeo sobre o tema. Um dos problemas é que tudo é, mais ou menos, levado no gracejo e as pessoas  em processo de carreira ascendente não se aprofundam em estudar o assunto como algo sério e digno de suas melhores atenções.

Para os mais jovens e iniciantes nas artes e nas magias do mundo corporativo é essencial que aprendam a identificar (quanto antes melhor) e saber manobrar com os  personagens intoleráveis e insuportáveis. 

Um último conselho. Se não precisar conviver com pessoas insuportáveis, chatas, aborrecidas e entediantes, não o faça! Fuja delas e não cruze nos seus caminhos. É uma roubada!


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Como lidar com pessoas insuportáveis
Dicas de psicólogos para conviver com gente capaz de fazer qualquer um perder a cabeça

Verônica Mambrini e ilustrações Fernando Brum

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MIMADOS

Como identificar: são narcisistas, teatrais, dependentes e superficiais. Conseguem o que querem explorando sentimentos como pena e culpa
O que podem causar: sugam o tempo da vítima, provocam desgaste emocional e até prejuízos financeiros O que fazer: imponha limites e não se perturbe com as lamentações

Algumas pessoas parecem ter o dom de enlouquecer os outros. Em menor ou maior grau, são capazes de tornar a convivência difícil, até insuportável. Pode ser o chefe autoritário que controla cada passo do funcionário, o amigo que não perde uma chance de reclamar da vida ou o parente que aparece para uma visita e consegue destruir móveis e bibelôs. O fato é que tipos como esses são mais comuns do que se supõe. Mas a forma como as pessoas reagem a eles não. Há quem consiga se defender. Há quem recorra à terapia para superar os traumas do convívio. Com a bagagem dos casos colecionados em consultório, especialistas ensinam a lidar com esses “indivíduos-problema”. 

O psicólogo americano Paul Hauck é um exemplo. Há quatro décadas ele estuda os comportamentos neuróticos. Em maio, lança o livro Como lidar com pessoas que te deixam louco. Nele, o terapeuta com mais de 15 obras publicadas decifrou cinco “personalidades” capazes de fazer alguém perder a razão – os controladores, os fracassados, os mimados, os bullies e os desleixados/maníacos por limpeza (leia quadros). “Quando você não constrange quem age de forma irritante e perturbadora, está tolerando esse comportamento”, disse Hauck à ISTOÉ. “Nós só somos tratados do jeito que permitimos.” Segundo o psicólogo, muitas vezes, quem o procura no consultório é a pessoa errada – ou seja, a vítima. “Vários que estão aqui vêm porque os que realmente deveriam estar não aceitam tratamento”, confirma a terapeuta de casais Ana Maria Fonseca Zampieri, de São Paulo.


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Os grupos mais perigosos são os bullies e os controladores. “Eles podem recorrer à força física e não se importam com as consequências”, analisa Hauck. “Evite-os a todo custo, a não ser que você seja forte o suficiente para se defender.” A dor aumenta e as consequências psicológicas agravam se o agressor é alguém muito próximo. Foi o que aconteceu com a carioca Luiza Leme. Seu ex -marido a vigiava constantemente. Lia e-mails, mexia em objetos pessoais, violava sua privacidade. “Eu queria dar uma de boa samaritana”, reconhece. “Hoje, sei que limite é saudável”, diz Luiza, que só melhorou quando decidiu terminar o relacionamento

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O bully, valentão que intimida os colegas de escola, tem seu paralelo entre adultos. A designer paulistana Cris Rocha, 30 anos, passou maus bocados nas mãos de um. Ela assumiu algumas contas de um amigo em dificuldades financeiras, como a internet banda larga do rapaz, pois os dois tinham criado um site em conjunto. “Mas ele se tornou grosseiro e começou a fazer cobranças e acusações”, lembra Cris. Depois de dois anos de agressões verbais, a designer criou coragem para se afastar. “A forma de argumentar dele fazia eu me sentir muito mal”, lembra. “Só com ajuda de amigas percebi que o errado era ele.” É importante identificar se as acusações têm fundamento. “Não deixe que os bullies o convençam de que você está sempre errado ou que é um idiota”, aconselha Hauck.


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Fracassados, mimados e maníacos por limpeza (ou bagunça, no extremo oposto) causam menos danos, mas nem por isso devem ser ignorados. “Pequenos traumas podem se tornar crônicos”, afirma a terapeuta Ana Maria. A professora de inglês Andréa Oliveira, 25 anos, cometeu outro erro comum: deu brechas demais a um mimado. “Eu me proponho a ajudar os amigos, mas eles abusam”, reconhece. Depois de reconciliar um casal de conhecidos, eles passaram a convocá- la a cada desentendimento, até que ela se recusou a intermediar. “Por causa disso, minha amiga ficou um mês sem falar comigo”, diz. Essa é a estratégia dos mimados: esperneiam, batem o pé, fazem bico. A recomendação da psicanalista Léa Michaan, da Universidade de São Paulo (USP), é deixar claro que ninguém tem obrigação de fazer favores. “Dizer o que pensa, mesmo que seja num tom de brincadeira, é fundamental”, afirma. 


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uem convive com pessoas problemáticas também corre o risco de se deixar contagiar,
especialmente pelos fracassados, que sabotam a própria felicidade. A estudante paulista Fernanda Espinosa, 25 anos, terminou um noivado depois de sofrer muito ao lado de um. “Com a convivência, percebi que ele era uma pessoa negativa”, conta. O ex-noivo passava os fins de semana dormindo ou vendo tevê, e arrastava a moça com ele. “Vivia cheia de olheiras, de tanto dormir. Estava muito mal”, afirma a estudante. Uma categoria à parte é a dos muito bagunceiros ou pessoas com mania de limpeza, que não são comportamentos ruins por si só, mas podem tornar a convivência irritante. O publicitário paulista Leandro Monteiro, 37 anos, teve de tolerar durante anos os hábitos da mãe. “Hoje em dia acho o máximo poder fazer gestos corriqueiros como atender o telefone ou abrir a geladeira sem ter de lavar as mãos antes!”, explica Leandro, que, casado há quatro anos, pode fazer a bagunça que tiver vontade.



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Em muitos casos, é possível tentar a convivência com essa turma de personalidade difícil. “Pois sem conflito não há mudança”, afirma a consultora de carreira Maria da Luz Calegari. Há várias táticas para aprender a lidar com eles e, principalmente, para se fazer respeitar. Se ainda assim elas falharem, é melhor evitálos. Quando não for possível riscá-los da lista de contatos, como no caso de um chefe tirano, por exemplo, o segredo é abstrair. “É preciso não dar tanta importância aos ataques”, diz Léa Michaan. Afinal, ninguém está totalmente imune a deslizes. Nem a pessoas insuportáveis.


 

Este post já foi publicado anteriormente na Oficina de Gerência.Estou repetindo-o agora por considerar  que se manteve atual no tema e é um dos "top de linha" da Oficina de Gerência e merece ser regularmente conhecido pelos novos visitantes do blog. 

(Publicidade voluntária do blog em contrapartida à utilização original de matéria da revista neste post.)

2 comentários:

  1. Oiêee, saudades!
    Como vai você?
    Amei sua visita, obrigada.
    Quanto aos posts nas molduras, são dos meus Twitters. Eles são atualizados sozinhos pelo feed criado para o próprio Tiwtter.Basta vc colocar o seu feed no site do serviço e pronto. Lógico, que antes vc tem que ter um perfil no Twitter, certo?
    Ajuda muito o blog e as visitas aumentam bastaante e com qualidade. Muito legal. Adoro o Twitter.
    Se quiser, me dê um toque, que lhe mando os links, ok?

    Beijos, beijos e mais um montão de beijos.

    Boa semana de carnaval, bom feriado, bom descanso.

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  2. Olá New!
    Muitos Oiêêês para voce também.
    Feliz por retormarmos contato.
    Vamos ver se conseguimos manter o ritmo.
    Sentimos muita falta dos nossos amigos de blogs, mas nem sempre nos dispomos a comentar nos blogs.
    Eu mesmo vou me corrigir. Me aguarde...
    Até breve.

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.