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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mundo da Internet está agitado...


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX88KlrKLq1XJ2yOqehAZqIm-dGE8_Pr-pwXgBtSQqKbUkXpn-T4RH_4z1OOwc2WHKkRfwCxIFiDQMpce6amBVc6OxRA_XaoReA-XB3lvzFAkp3cxL9Mh7xzF_UoG-cGkzpkK9ViER8Do/s1600/Internet.jpgLeiam abaixo a matéria transcrita do blog "O Filtro" da revista Época sobre o protesto que a Wikipédia está promovendo hoje contra uma lei que está em votação no congresso dos EUA responsabilizando os sites por material ilegal colocado neles por quaisquer usuários.
Esta legislação tem a desaprovação de todos os grandes sites de relacionamento (obviamente) e o apoio das empresas (cinema, música, editoras) que se sentem atingidas pela infinita "liberdade" da internet em circular, cruzar, deslocar, passar e trafegar de tudo que se queira ou pense.
Certamente que os usuários da rede em maciça maioria também rejeitam a legislação que é uma manobra esperta dos setores "copiados" para limitar e quebrar a grande magia da internet que é o livre trânsito de informações e dados.
É um tema polêmico que ainda vai gerar muita discussão na rede. A Wikipédia deu a partida. Leiam e procurem informar-se. Com certeza todos que se utilizam da internet terão que assumir suas posições.

 Logo após a matéria citada fiz uma atualização transcrevendo outro post d'O Filtro informando sobre a adesão de diversos sites ao protesto da Wikipédia. O "agito" está apenas começando e a internet vai esquentar igual àqueles fornos de derreter minérios nas grandes siderúrgicas. É esperar para ver...


Redação Época    
09:23,  17/01/12,

Em protesto contra lei antipirataria, Wikipédia fica fora do ar 

Clique na imagem e visite a página de protesto da Wikipédia. Conheça mais e posicione-se.
Quem tenta acessar o serviço em inglês da Wikipédia desde as primeiras horas desta quarta-feira (18) encontra a tela acima e não consegue buscar nenhum dos milhões de verbetes postados na enciclopédia colaborativa. Nesta quarta, a Wikipédia está fora do ar, cumprindo a promessa feita no dia anterior, quando anunciou um “apagão” de 24 horas para protestar contra as leis antipirataria Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), que tramitam no Congresso dos Estados Unidos.
O texto na capa do site diz o seguinte:

Imagine um mundo sem conhecimento livre. Por mais de uma década, gastamos milhões de horas construindo a maior enciclopédia da história da humanidade. Neste momento, o Congresso dos Estados Unidos está debatendo uma legislação que poderia prejudicar fatalmente a internet livre e aberta. Por 24 horas, para chamar a atenção sobre o assunto, estamos realizando um apagão na Wikipédia.

Como explicou ÉPOCA em reportagem publicada na terça-feira, os projetos são polêmicos pois responsabilizam os sites por conteúdo ilegal postado por usuários. Na opinião das empresas, os textos incorrem em censura de conteúdo e, por isso, são inaceitáveis.

A SOPA prevê a suspensão de sites e a prisão dos responsáveis por postar conteúdos ilegais por seis meses a cinco anos. A lei poderia diminuir a pirataria na rede e ajude a desmascarar sites que vendem drogas, segundo seus defensores. (…) Em um comunicado oficial, [o fundador da Wikipédia, Jimmy] Wales e outros administradores dizem que as leis podem ter efeitos “devastadores para a web livre e aberta” e que embora o conteúdo publicado na Wikipédia seja neutro, a existência do site não é, por isso as atividades serão suspensas por um dia.

Grandes empresas da internet, como Google, Facebook e Amazon, haviam ameaçado realizar um apagão em protesto às leis, mas até aqui não aderiram à manifestação da Wikipédia. O Google, entretanto, faz uma ação de solidariedade. Em sua página em inglês, o site de buscas escreveu: “Diga ao Congresso: Por favor não censure a rede”. Quem clica na frase vai para uma página com o título “acabem com a pirataria e não com a liberdade”, na qual o Google explica sua posição a respeito dos projetos de lei. Mesmo sem essas grandes empresas da internet, o protesto deve ter um impacto significativo. Cerca de 10 mil sites prometem ficar fora do ar por algumas horas nesta semana.
Nos Estados Unidos, o debate é acirrado pois enquanto as empresas de internet são contrárias às leis, gigantes de outros setores, como a música e o cinema, apoiam os projetos. A Casa Branca anunciou no fim de semana que não apoia os projetos da forma como eles foram redigidos. (José Antonio Lima)

Clique sobre o banner e visite o blog

Sites aderem ao protesto contra leis antipirataria

O protesto online contra dois projetos de lei antipirataria que tramitam nos Estados Unidos, a Stop Online Piracy Act (SOPA), e a Protect IP Act (PIPA), começou com a suspensão das atividades da Wikipédia em inglês e de sites como o Reddit. Ao longo do dia, dezenas de outros sites e blogs participaram da ação, saindo do ar ou colocando tarjas pretas.
O Google colocou uma tarja preta sobre seu logo. O Flickr, site de compartilhamento de fotos, lançou uma campanha para que os usuários coloquem tarjas sobre suas fotos. Na tarde de quarta, mais de 116 mil fotografias haviam sido “censuradas”. O Facebook também participou do protesto, postando em sua página um comunicado em que expõe os motivos pelos quais a rede social é contra as leis. Também na tarde de quarta, quatro dos dez trending topics (os assuntos mais comentados) do Twitter em inglês eram relacionados ao protesto contra as leis.
O site da revista Wired, especializada em tecnologia, “censurou” todas as suas manchetes. Em um artigo, eles explicam o que a lei, da maneira como ela foi redigida, pode fazer:

O procurador-geral dos Estados Unidos terá poder para ordenar aos provedores de internet o bloqueio de sites estrangeiros suspeitos de publicar qualquer material pirateado; ordenar a ferramentas de busca a retirada de sites de seus índices; banir publicidade em sites suspeitos e bloquear pagamentos para sites acusados. Nessas condições, sites baseados nos EUA, como Wikipédia, Tumblr, WordPress, Blogger, Google e Wired podem ser bloqueados.

Atualmente, a SOPA e a PIPA tramitam, respectivamente, na Câmara dos Representantes e no Senado dos Estados Unidos. Têm o apoio de gravadoras, produtoras cinematográficas, emissoras de televisão e editoras de livros, que afirmam que a lei vai proteger os direitos autorais de seus produtos culturais. A votação ainda não tem data para acontecer, mas a Casa Branca anunciou, em um comunicado oficial, que não vai aprovar as leis da maneira como elas foram redigidas. (André Sollitto)

4 comentários:

  1. O sentido maior da web é o compartilhamento. Sem isso, para que internet? A internet é um produto democrático, com acesso a todos. Isso de pirataria é uma grande demagogia, pois jamais acabará e é graças a pirataria que as grandes empresas se tornam grandes. A Microsoft mesmo não seria tão gigante se não existisse a pirataria, pois os produtos são conhecidos através do partilhamento ilegal dos produtos. E sobre filmes e músicas é ainda pior. Como pode a indústria ter a cara dura de produzir um cd de música por centavos e vender por mil vezes mais. Eu tenho 8 mil músicas FLAC e 500 filmes HD e não aceito pagar nenhum real, a não ser que não encontre na rede, o que é quase impossível.
    Viva a pirataria.

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  2. Amigão, é isso ai! Assino embaixo do teu depoimento. Por isso estou divulgando e dando a maior força aos protestos dos grandes sites como a Wikipédia contra a tal lei nos EUA. Na verdade a gente sabe que tal como aqui, lá também é tudo movido na base dos milhõe$$$ espargidos pelos grandes lobbies das indústrias interessadas em acabar com a "concorrência" - legítima - da pirataria. Por falar nisso fiquei muito interessado nos teus 500 filmes HD. Vamos trocar uns e-mails sobre isso? (háháhá...)

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  3. Opa, demorou.
    Vou divulgar a lista no blog e o que você escolher mando o tracker pra ti.
    Prepare os terabytes.
    Abraço

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  4. A de shows já está pronta:
    http://gatoguga.blogspot.com/2012/01/lista-de-shows_248.html

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