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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Conheça a Historia - O Ataque a Pearl Harbour


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-z_XnnqhbpREBUBhPYHWSyOd1Rhz5uC1YsdTJZcqq6r_qaMFg9WlkuNCUIp2Xj8ESvkaPjOcAdYtAGaWK2vG7ANDy2f3znpJd9lfQP9s0foaK1PHlFYE93iEJ-_cLg6lq5GIfp5_TkkA/s1600/estou+de+volta.pngA Oficina de Gerência está reeditando os posts da série "Minuto do Século" publicados tempos atrás aqui no blog. O projeto é passar todos os vídeos para o YouTube e substituir aqueles publicados nos posts que ainda estão no sistema do Blogger.
São muitos os vídeos de ''O minuto do Século'' que já publicamos aqui no blog sempre com muita aceitação por parte dos amigos e visitantes. Até uma tag foi criada com o mesmo título (clique aqui) para destacar essa excelente coleção que a revista "Caras" distribuiu aos seus assinantes há muitos anos atrás, mas que se mantém atualizada. Todos têm um minuto de duração, mas conseguem fazer um registro do que foi essencial entre os grandes eventos e ocorrências do século 20.
 Lá estão temas como Martin Luther King, Lawrence da Arábia, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, o surgimento do Biquíni e a febre dos Bambolês, o aparecimento da Minissaia, os Beatles e mais outros tantos assuntos que agitaram o século passado muitos deles ainda vivos em nossas memórias.
Além dos vídeos foram colocado também algumas imagens que ilustram o texto e são referentes aos assuntos do post; os textos publico textos e recomendo links para quem se interessar em prosseguir lendo sobre a matéria.
Esta série é uma daquelas que me dá mais prazer em produzir no blog. Seja porque o assunto é história, os vídeos têm uma ótima qualidade e principalmente porque no simples minuto eles conseguem passar um arco de informações que deixa o leitor informado e principalmente curioso para saber mais sobre os principais aspectos do evento abordado.
Nesse post apresento o vídeo Minuto do Século sobre o ataque do Japão à base norteamericana de Pearl Harbour nas Filipinas ocorrido em 7 de dezembro de 1941. A agressão japonesa foi um dos episódios mais importantes da 2ª Guerra Mundial.

Imagens reais de Pearl Harbour sob ataque japonês. (Google)
Foi ao mesmo tempo:
  1. Um ato de covardia entre nações uma vez que o Japão não “declarou guerra” aos EUA como era a regra das operações militares na época. Entre os americanos até hoje o 7 de dezembro é lembrado com o "Dia da Infâmia".
  2. Uma enorme derrota militar para os EUA que viram perder-se sob as bombas japonesas mais da metade de suas belonaves de guerra mais importantes. Demorou muito para eles se recuperarem do golpe.
  3. Uma demonstração de força do Japão que almejava dominar toda a área do Pacífico anexando-a ao seu império.
  4. Um ato mal calculado dos países do Eixo (Alemanha nazista, Itália fascista e Japão imperialista) que precipitaram os EUA (até então hesitante) de corpo e alma na 2ª Guerra. Foi a presença norteamericana em todos os frontes do conflito que garantiram a vitória aos aliados mudando a história da humanidade.
Logo abaixo do vídeo está uma matéria sensacional sobre Pearl Harbour extraída no site da revista Veja que mantém uma página especial sob o título “Veja na História” (logotipo abaixo) com “reportagens” escritas como se tivessem sido produzidas pela revista (com capa e tudo) na época e nos dias dos eventos históricos. Uma maravilha!
 
Clique no logotipo e visite esse site excepcional
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTqL86oJcJPX105wv5t6nOEHayM64LDOMbKOKsizAHtdZEAAARP
Clique e visite o site

http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao004/imagens/capa_edicaog.jpg
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"Na Divina Comédia, o escritor florentino Dante Alighieri (1265-1321) descreve a antesala do inferno, um escuro vestíbulo infestado de almas sofridas. Ali residem, aos suspiros e prantos, aqueles que viveram sem infâmia nem méritos - os indecisos, os neutros, aqueles que pensaram apenas em si mesmos. Alguns, almas tristíssimas, correm de lado a lado sem descanso; os outros desventurados são picados por vespas e moscardos, misturando sangue às lágrimas. Na aurora do último dia 7, numa manhã abençoada por generosos raios de sol, o vestíbulo do inferno passou a existir no paraíso de Pearl Harbor, na ilha havaiana de Oahu - e, no lugar das vespas, lépidos aviões de guerra tratavam de sangrar quem estava ali. Um ataque preciso e fulminante das forças japonesas arrasou a principal base militar americana no Pacífico e fez substituir o brilho do amarelo-sol e do verde-mar pela palidez do cinza-fumaça e do preto-escombro, tonalidades exclusivas da aquarela da devastação bélica. É essa nova paisagem, trevosa, soturna e ciméria, que denota o grande êxito da ousada, surpreendente e traiçoeira ação nipônica, desde já uma das mais arrasadoras da história militar - uma ação tão incisiva que fez o governo dos Estados Unidos, havia anos hesitante e receoso em tomar parte em batalhas de qualquer natureza, finalmente despertar de sua letargia e declarar guerra contra o Eixo, ao lado de britânicos e soviéticos.

Imagens reais de Pearl Harbour sob ataque japonês. (Google)
O preço pago por essa prostração, todavia, foi altíssimo. A destruição de 18 embarcações e 349 aeronaves e a morte de mais de 2.400 americanos em Pearl Harbor, como se não fossem nefastas por si só, ainda tornam praticamente inválidas as forças ianques no Pacífico, agora muito provavalmente incapazes de fazer frente às pretensões expansionistas nipônicas. Graças ao plano arquitetado pelo comandante Isoroku Yamamoto, magistralmente executado pelas forças do vice-almirante Chuichi Nagumo, o Japão tem o caminho livre para a conquista do Pacífico: Filipinas, Malásia, Hong Kong e Índias Orientais Holandesas já estão na mira - e com elas, claro, o petróleo, motivo número 1 pelo qual o país do sol nascente resolveu pegar em armas. Hong Kong, por sinal, depois de 18 dias de combate, já levantou a bandeira branca.
O ataque a Pearl Harbor ainda atarantava o mundo ocidental semanas depois do golpe. "Uma data que viverá na infâmia", classificou o presidente americano Franklin Delano Roosevelt, encolerizado com a deslealdade da ação japonesa - afinal, não houve ultimato nem alertas, como sugere o frágil protocolo da guerra. Mais que isso, o 7 de dezembro ficará marcado como o dia do início da guerra total, que deixou o front europeu e se alastrou pelo resto do globo, engolindo todos os continentes. A abertura da frente do Pacífico e a entrada dos Estados Unidos na contenda, com o apoio de Grã-Bretanha e União Soviética, contra Alemanha, Itália e Japão, signatários do pacto Tripartite, aliada à declaração de guerra da China ao Eixo, coloca um planeta perplexo diante de uma nova guerra mundial - a segunda em apenas quatro décadas."

Clique no banner e continue lendo o artigo da Veja sobre Pearl Harbour.

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