03 DE DEZEMBRO DE 2025 ||| 4ª FEIRA ||| Dia Internacional das pessoas com deficiências. ||| "A fé e a esperança nos fazem ver o invisível , crer no incrível e receber o impossível"(Pensador) |||

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O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado anualmente em 3 de dezembro. Também conhecido como o Dia Mundial das Pessoas com Deficiência, esta data tem o objetivo de informar a população sobre todos os assuntos relacionados à deficiência. Além disso, busca também conscientizar sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos sociais, como político, econômico e cultural. dia da pessoa com deficiência De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, aproximadamente 10% da população mundial tem alguma deficiência. A principal ideia desta data é refletir (e pôr em prática) os melhores métodos para garantir uma boa qualidade de vida e dignidade para todas as pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência.


Heraclito (português europeu) ou Heráclito (português brasileiro) de Éfeso (Ἡράκλειτος ὁ Ἐφέσιος, Éfeso, aproximadamente 500 a.C. - 450 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o "Pai da dialética". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares. Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (em grego, πάντα ῥεῖ; transl.: panta rei, sintetizando a ideia de um mundo em movimento perpétuo, em oposição ao paradigma de Parmênides) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda. De seus escritos restaram poucos fragmentos (encontrados em obras posteriores), os quais geraram grande número de obras explicativas. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%A1clito)

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Feministas reaparecem... Com Gisele Bundchen a tiracolo!

Imagem retirada do jornal Folha de São Paulo
(Autor do texto: Herbert Drummond) 
O
 "sistema de proteção à mulher" está registrando uma baixa frequência no ar. A ridícula celeuma que está envolvendo uma campanha comercial da empresa Hope (lingeries) estrelada por Gisele Bundchen tem um forte cheiro de bolor. A campanha tem o título de "A Hope Ensina". 
Pois bem, não é que a excelentíssima senhora ministra  da  Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Iryni Lopes  - de quem nunca tinha ouvido falar antes (falha minha...) - resolveu tirar do baú a antiga e empoeirada bandeira do feminismo e além de uma crítica anacrônica pediu formalmente a suspensão da campanha!!!!
Surpresa geral! Primeiro porque se julgava que essa "série" de feministas estivesse sepultada pelas ações sempre atentas do feminismo moderno, presente e ativista que patrulha com rigor as manifestações mais atuais da sociedade contra os direitos das mulheres.
A nossa ministra considerou que a campanha propaga a idéia da "mulher-objeto" porque a sempre bela Gisele busca seduzir o marido vestida apenas com... Lingerie. Por sinal, lindos lingeries. 
Assisti aos três vídeos da campanha, por sinal todos praticamente iguais e não consegui - embora me esforçasse - perceber qualquer sinal de diminuição da imagem da mulher ou de torná-la um "objeto sexual". Vi, sim, uma sátira bem humorada do "poder da lingerie" e até pouco criativa da agencia de publicidade. aliás, cá prá nós, seria uma demonstração de viva imbecilidade uma empresa de lingeries promover uma campanha que colocasse a mulher como objeto!!! Será que a ministra e suas seguidoras não pensaram nisso.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUs-sysJ2_GOPipEE4RTJQP4G6pwTE4_dtG8j476wVxINQ9Ugvr0wJsHWJMQjg_NSQ2KOqpQcx-rRwJZGHyjf1ryeBjVVShFLeadj7xXABRoXd-2bX7gLmM8CAJWoHPB32-t_mzz6ktK8/s1600/Bola+Fora.bmpBola fora da ministra!
Já li algumas manifestações e comentários de jornalistas e publicitários. A maioria não apóia a condenação à campanha. Um exagero evidente. Um factóide... 
Inevitável considerar que a ministra aproveitou a oportunidade para aparecer por conta da Gisele Bundchen e... que não tem mais o que fazer. É também a minha opinião.
Na verdade a senhora ministra, com todo respeito, deveria, sim, trabalhar mais para diminuir a violência doméstica contra as mulheres, promover as lutas contra o aborto, contra o estupro, contra os salários pagos às mulheres sempre mais baixos que o dos homens, pelos direitos das empregadas domésticas e mais um sem número de campanhas semelhantes. Certamente esse esforço ocuparia 110% do tempo da excelentíssima senhora ministra ao invés de se preocupar em ressuscitar o velho feminismo das censuras às campanhas de publicidade.
É só entrar no site da SPM para perceber que há muito blá, blá, blá e nenhuma ação efetiva, de peso e consistência. Os últimos editais são de 2010 e todos para contratação de consultorias do tipo "realizar levantamento e tratamento de acervos existentes no Arquivo Nacional relativos à temática da mulher brasileira" ou então para "desenvolver Banco de imagens, catalogação, inscrição de legendas e projeto gráfico de publicação iconográfica sobre a implementação dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres."
Imagem retirada do jornal O Globo
A ministra  e sua equipe aparentemente não perceberam que o paradigma para esse tema agora é outro. O sistema de publicidade do Brasil dispõe do CONAR que é um organismo da maior credibilidade para fiscalizar e tirar de circulação (como já o fez tantas vezes) as campanhas descabidas, impertinentes, impróprias, inadequadas e inconvenientes. 
Além do mais é o próprio consumidor, em última análise, quem deve fazer e fará o julgamento dessa campanha e de todas as que aparecerem com esse tipo de interpretação equivocada. Caso as mulheres se julgarem agredidas alguém acha que elas vão comprar as lingeries? Operar fora dessa premissa é praticar de forma camuflada a censura despótica e desprezar a capacidade da opinião publica de saber fazer suas próprias escolhas. Espero que a Hope e o CONAR não cedam às pressões dessas forças reacionárias e conservadoras e mantenham a campanha.
Pergunta que não quer calar. Qual a posição da ministra e suas feministas anacrônicas a respeito das (sempre lindas) mulheres que são personagens constantes nas novelas e shows da televisão usando lingeries (e às vezes até menos que isso) seduzindo os homens com gestos, caras e bocas. Também serão proibidas? 
Senhoras, por favor! Menas, menas...

Desse episódio todo o resultado inevitável será o sucesso da campanha, um ENORME aumento das vendas das lingeries da Hope e mais alguns milhares de dólares da rechonchuda conta da nossa Gisele Bundchen. Deviam mandar flores para a senhora ministra.
Posicionei abaixo os três vídeos da campanha para quem estiver interessado. Vejam e julguem por vocês mesmos.





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