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sábado, 22 de agosto de 2009

Razão + Emoção = Produtividade (Canal RH)

Aproveitando a frase da imagem ao lado quero reforçar que o tema abordado pelo artigo abaixo realmente é para queira estar up to date com as coisas do mundo corporativo.

Sempre que tive oportunidade de dirigir equipes - como agora por exemplo, no DNIT - procurei e procuro ressaltar o valor das emoções pessoais, do arrebatamento e do entusiasmo misturadas às atividades desempenhadas por cada um dos meus colaboradores a cada dia, a cada projeto...

Não trabalho com produtividade sem estar presente a adrenalina circulando no ambiente corporativo. E procuro passar esta caracteristica para aqueles que estão comigo no mesmo time.

Não havia visto ou lido nada que abordasse o assunto com profundidade e tampouco por alguem com a autoridade de um profissional que dirigiu o RH da Nestlé por 20 anos como é o caso de Carlos Faccina que ministrou uma palestra sobre este tema no CONARH 2009. O texto abaixo é o comentário do articulista Iuri Ribeiro do site Canal RH sobre a palestra de Faccina.

Coloco o post para chamar à reflexão todos os leitores da Oficina de Gerencia que estejam ocupando (ou não) cargos de chefia. Não dispensem o toque de emoção no desempenho de suas funções e não permitam que seus colaboradores (subordinados ou não) executem as tarefas, por menores que sejam, sem esteja presente a vibração e o0 sentimento da paixão pelo que esteja fazendo.

CanalRh


Grupo VR



Grupo VR


http://www.conarh.com.br/layout/top/congresso/topo_conarh2009.jpg
Palestra no CONARH 2009
"Relações com resultado: onde razão e emoção se encontram."

"Imensa estupidez é não integrar razão e emoção para uma maior produtividade”

O presidente e professor da BSP, Carlos Faccina, que atuou durante 20 anos como diretor de RH da Nestlé, separa o comportamento no mundo profissional e na gestão de pessoas entre os séculos 20 e 21. No século passado, era preciso entregar-se ao trabalho e o resultado eram os produtos, que precisavam ter qualidade, preço, disponibilidade e tangibilidade. “As coisas tinham de ser muito concretas”, conta.
“O século 21 inaugura uma possibilidade”, avalia José Bologna, titular do Ethos Desenvolvimento Humano e Organizacional. “Se formos suficientemente corajosos, lá por 2040, pessoas estarão sentadas em uma sala como esta dizendo: ‘nós conseguimos incluir a condição humana essencial, as emoções, os instintos e a estrutura fundamental da mente humana nas organizações”, disse no terceiro dia do Conarh. “Que imensa estupidez não integrar razão e emoção para uma maior produtividade e resultados”, observou Faccina.


Carlos Faccina, presidente da BSP


“Que imensa estupidez não integrar razão e emoção”
sexta-feira, 21 de agosto de 2009

por Iuri Ribeiro

"O ser humano é a principal matéria prima de qualquer tipo de produto. É a partir das relações estabelecidas entre as pessoas que surgem resultados. E, como seres humanos, sentimos o mundo e nos emocionamos com a vida. São as nossas emoções e sentimentos que dão significado a tudo o que fazemos. Então porque, em nossas vidas profissionais e ambientes de trabalho, lutamos tão bravamente para separar nosso lado racional do emocional? Será que estes dois aspectos da psique humana não podem conviver harmoniosamente, até complementando um ao outro?

O presidente e professor da BSP - Business School São Paulo, Carlos Faccina, que atuou durante 20 anos como diretor de RH da Nestlé, separa o comportamento no mundo profissional e na gestão de pessoas nos séculos 20 e 21. Ele explica que, no século passado, era preciso entregar-se ao trabalho e entregar o produto. Este precisava de qualidade, preço, disponibilidade e tangibilidade. “As coisas tinham que ser muito concretas”, conta.

O psicanalista José Bologna, titular da Ethos Desenvolvimento Humano e Organizacional, complementa. “O século 20 foi um século racionalista, objetivista, cientificista e materialista”, diz. “O século 21 inaugura uma possibilidade”, continua. “Se formos suficientemente corajosos, lá por 2040, pessoas estarão sentadas em uma sala como esta dizendo: ‘nós conseguimos incluir a condição humana essencial, as emoções, os instintos e a estrutura fundamental da mente humana nas organizações’”, conclui o psicanalista.

Hoje, a entrega e todas as demais ações de gestão do século passado continuam existindo. Mas a isso se acrescenta a intangibilidade, aquilo que não se vê no produto, que não se sente diretamente. “Água, sabão em pó, automóvel, treinamento, desenvolvimento, plano de carreira, são todos produtos, não serviços, nesta nova concepção que vem aí”, afirma Faccina. Ele entende que, neste século, o RH deve trabalhar integrado no planejamento estratégico e mostrar como estes produtos intangíveis fazem efeito no resultado operacional da empresa.

Preocupado em estudar as relações entre as pessoas dentro das empresas, Faccina foi um dos palestrantes do terceiro dia do Conarh 2009. Acompanhado do poeta e escritor, Geraldo Carneiro, além de José Bologna, ele ministrou a palestra Relações com resultado: onde razão e emoção se encontram.

O professor da BSP introduz o tema enumerando os aspectos emocionais de sua vida profissional e pessoal e mostrando ao público como estas duas frações de sua existência se misturam. Além disso, demonstra que razão e emoção se unem em um fator fundamental nos processos decisórios e são interdependentes. “O sinal emocional tem um papel auxiliar, aumentando a eficiência e a rapidez do raciocínio”, explica. “Que imensa estupidez não integrar razão e emoção para uma maior produtividade e resultados, e, principalmente, para nossa felicidade como seres humanos”, conclui contundentemente, sob aplausos.

Trechos de obras de Beethoven, Tchaikovsky e Cartola ilustram a palestra, para mostrar ao público, na prática, como funciona sua teoria. “Isso vai descambar na racionalidade naturalmente”, conta, referindo-se às emoções causadas pelas músicas. Seguindo a mesma linha, Geraldo Carneiro recitou diversos sonetos e trechos de peças de Shakespeare. O escritor é o principal tradutor do autor britânico no Brasil. “O ser humano era uma coisa minúscula, e, com a explosão do Renascimento, Shakespeare foi o responsável por fazer deste ser humano uma coisa muito maior”, argumenta Carneiro. “Ele inventou personagens que são para nós, hoje, símbolos de cada uma de nossas emoções”, explica. Bologna concorda. “Em todos nós existe um Iago, um Hamlet. Daí a razão de nos emocionarmos tanto com estas figuras” assegura o psicanalista.

Bologna conta como estes compositores e autores habitam o inconsciente de todos. Inconsciente este que, segundo Freud, produz a nossa consciência, tornando, portanto, razão e emoção inseparáveis."

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