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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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domingo, 2 de agosto de 2009

A (má?) fama dos engenheiros...

Sou engenheiro civil e conto muitas histórias sobre essa "fama" dos engenheiros - de todas as "comunidades" (civis, mecanicos, eletricos...) - de serem pessoas de pensamento e ações diretas, objetivas e pragmaticas.

É verdade que cada corporação tem suas historias. Arquitetos, advogados, médicos, professores... todos contam suas lendas.

Abaixo, conto uma piada sobre a minha corporação. Um exagero, obvio, mas não está muito longe da realidade. Recebi-a, por e-mail, de minha nora, que é uma engenheira (mecanica) daquelas; bem enquadradas no protótipo da corporação. A proposito, meu filho também é engenheiro (civil) e faz parte da mesma tribo.

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Na instituição onde exerço uma função de direção a predominancia de profissionais é de jovens engenheiros civis. Muito corporativos (positivamente) diga-se de passagem. Imaginem a minha dificuldade, como gestor, de conseguir um relato ou explicação que seja apenas um comentário pessoal ou uma avaliação gerencial...

Tenho que "traduzir" permanentemente a linguagem que eles me apresentam e procurar orientá-los para sair um pouco deste engessamento que a formação universitária e profissional lhes coloca.

O topo do mundo corporativo não fala a língua dos técnicos e sim a dos gerentes. Sei que é uma afirmação polêmica, mas é a minha vivência quem o diz.

Leiam a piada e tirem suas próprias conclusões.



COMO UM ENGENHEIRO CONTA HISTÓRIA PARA O FILHO DORMIR

O filho quer dormir e pede ao pai (engenheiro) para contar uma história.
Ele conta a dos três porquinhos.

"Meu Filho, era uma vez três porquinhos, P1, P2 e P3, e um Lobo Mau, por definição, LM, que os vivia atormentando.

P1 era sabido e já era formado em Engenharia.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos, absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Estilismo e Moda na ECA.

LM, na Escala Oficial da ABNT para medição daMaldade (EOMM), era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima). LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde 'n' é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica.
Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de tijolos,
sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.
Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno, que mais
parecia um castelo lego tresloucado.


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Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e
isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo 'o máximo'.
Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:

- 'Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o CREA para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!'

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do CREA já haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2.
Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:

- 'Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para misturar no concreto.'

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta abaixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem. Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.

P1: - 'O que houve?'

P2: - 'LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.'

P3: - 'Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Estilismo e Moda!'

Tum-tum-tum- tum-tuuummm! !!! (isto é somente uma simulação de batidas à porta, meu filho! o som correto não é esse.)

http://www.hagah.com.br/rbs/image/4040078.jpg

LM: - 'P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do CREA em cima de você!!! e se for preciso até aquele tal de CONFEA.'

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do...do... estilista), LM chamou os fiscais. Quando estes lá chegaram, encontraram todas as obrigações e taxas pagas e saíram sem nada argüir. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa deP1 pela parede, subiu até a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadi-la.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou, com uma força de 33.300 N (Newtons), LM para cima com uma inclinação de 32,3° em relação ao solo.

Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade vertical chegou a zero, a 200 metros do chão.
Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te
cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8m/s², calcule:

a) a massa corporal do lobo.

b) o deslocamento no eixo 'x' do lobo, tomando como referencial a chaminé.

c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão (considere o atrito pela resistência do ar).

Boa noite!"

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