05 DE DEZEMBRO DE 2025 ||| 6ª FEIRA ||| Dia Nacional do Médico de família e comunidade ||| "A fé e a esperança nos fazem ver o invisível , crer no incrível e receber o impossível"(Pensador) |||

Bem vindo

Bem vindo

Neste sábado (5/12) é comemorado o Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade, profissional essencial para a Atenção Primária à Saúde (APS). Aproximadamente 85% das queixas dos pacientes podem ser resolvidas por um médico de família - os demais são encaminhados para outras especialidades. No Brasil, é comum haver confusão entre médico de família e clínico geral, mas tratam-se de funções diferentes, embora complementares. Enquanto o clínico trata especificamente da doença, o médico de família foca na pessoa, acompanhando o paciente durante todas as fases da vida. “A clínica geral é pontual, e a medicina da família é longitudinal”, resume a médica de família do SUS, Fernanda Melchior, atuante em Florianópolis (SC). Além dos sintomas, o estilo de vida, os hábitos, as emoções, as condições de trabalho e a moradia são levados em conta para que o médico de família aponte um diagnóstico. Ou seja, o indivíduo é analisado de forma integral. “Como costumam dizer: quando a boca cala, o corpo fala, e é nisso que nós prestamos atenção”, observa a médica.


A WONCA é a Organização Mundial de Médicos de Família (World Organization of Family Doctors). Ela é uma entidade global que representa médicos de família e comunidade em todo o mundo, com o objetivo de fortalecer a atenção primária à saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de cuidados médicos integrais. A WONCA é considerada a voz global da medicina de família e comunidade, defendendo que sistemas de saúde fortes começam pela atenção primária. Seu trabalho inspira políticas públicas e práticas médicas em diversos países, incluindo o Brasil, onde a especialidade é cada vez mais valorizada.

Visualizações no blog no mês de novembro/2025.

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Eficiência da gestão participativa (HSM Management))

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisrNKOELX6hI-3OBjLl6FcWu1JL2feCrFMCy-Q33BS3D88h5mKh1zqFL6aejKgV3JLxekFjqT96Zkzhkeg6HoxxUwG1-xREUSZIELDs04SRnvYT9yZ27LBUtgcE1AkgC-kUGd01MSU8KJE/s400/logo+-+c%C3%A1tedra+(2).jpg

Leiam mais um ótimo artigo, que transcrevi do site da HSM Management, referente às questões da gestão corporativa. Aqui o mote do artigo é a chamada "gerencia participativa". Fácil de falar (e escrever) e dificil de aplicar.

Escuto muitos "gerentes entendidos" discursarem sobre a forma como se consideram participativos. Não cansam de contar "Como dão oportunidade aos seus colaboradores de se expressarem e aplicarem suas idéias." Todavia bastam alguns minutos e umas perguntas chaves para descobrir que são apenas "papagaios de repetição". Não têm um pingo de cacoete para conduzir uma gerencia participativa.


Quero logo adiantar que não me considero um componente desse time da gestão participativa. Absolutamente não sou contra, mas nos mares onde naveguei as condições para a aplicabilidade de um nível participativo dos subordinados foi sempre muito restritiva às iniciativas, digamos, mais democráticas.


Entretanto, quando tive oportunidade de montar um grupo que - em determinados projetos pontuais - conseguia se expressar e efetivamente contribuir com suas idéias e ações, os resultados foram sempre positivos. E sempre dependeu de mim, como gerente, conseguir passar a confiança ao grupo da ação para que seus componentes "se soltassem" e conseguissem atingir os alvos.


A questão é: o quanto você - líder, chefe, gerente - está disposto a abrir mão do seu centralismo para "deixar" seus liderados falar livremente, criticar livremente e agir livremente sob sua autoridade?


Percebam que grifei, de propósito, a palavra "deixar". É ai que está a chave. Quem pratica, ou quer praticar a gestão participativa não pode condicionar os comportamentos e atitudes do seu grupo "deixando" que eles participem dos planos e decisões.

Tudo deve fazer parte de um conjunto harmônico de condutas e costumes onde todos devem sentir-se envolvidos e impelidos a participar. A liderança é meramente um fio condutor e um guia-mestre para se desenvolver o clima necessário para as convivências.


Leiam o artigo. Vale à pena. Pelo menos, pensem no assunto.






Eficiência da gestão participativa

Veja os benefícios de um processo participativo com a colaboração de todos envolvidos nas atividades.

"O processo de liderança, seja no âmbito da empresa ou na vida familiar, para ser efetivo e eficiente, tem que ser participativo, ou seja, não se pode prescindir das ideias e das ações dos colaboradores que nos cercam.

Isto pressupõe uma série de vantagens, como: a substituição de uma hierarquia de autoridade por uma de competências; a criação de espaços de negociação sobre os objetivos do trabalho, a qualidade, a organização e as condições de trabalho; o envolvimento como fator de desenvolvimento; a propagação do conhecimento em um ambiente de inovação; e a melhoria da auto-estima dos colaboradores.

A princípio, não existem desvantagens para adoção de uma gestão participativa. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados por parte da liderança. A empresa deve se encontrar em um estágio de maturidade para que este envolvimento seja produtivo, além de existir um sentido de organização refletido nos processos, atividades e funções exercidas pelos colaboradores, para que não haja sobreposições e ingerências no convívio harmônico das equipes.

O papel da liderança é fundamental ao êxito da gestão participativa para criar um ambiente adequado ao florescimento das ideias, eliminando os obstáculos à criação e, principalmente, indicando a direção e os rumos que a empresa está tomando em sua estratégia, para melhor direcionar os esforços de todos.

Há várias formas de se atingir este objetivo de participação. Em geral, as empresas ressentem-se da ausência de um planejamento de médio e longo prazo e uma das formas de desenvolvê-lo é agregar o nível gerencial neste processo de reflexão sobre o futuro.

Ao mesmo tempo, estes gestores devem envolver suas equipes de trabalho para agregar outras idéias e mantê-los informados sobre o andamento do planejamento. Assim, cria-se um ambiente participativo onde todos se envolvem com um propósito específico: planejar a empresa. Este exercício pode ser o começo para outras situações em que o coletivo pode participar.

Essencialmente, as empresas que adotam este tipo de gestão são aquelas que, geralmente, estão classificadas como "as melhores empresas para se trabalhar" nos rankings de publicações especializadas em gestão. No Brasil, são inúmeros os cases de sucesso.

Uma boa gestão participativa só é possível quando o principal líder da empresa - presidente ou acionista - estiver convicto de que é possível tê-la e se ele mesmo patrocinar este processo."

Por Edison Cunha (diretor de operações da Trevisan Consultoria)

PS - Clique aqui para ler o artigo no contexto do site original

Um comentário:

  1. Caro Drummond,

    Cruz credo, não desejo transformar o espaço de comentários em um chat particular nosso. Mas não é só a carne que fraqueja, a mente também. Como o assunto gestão participativa é provocante, rendo-me e comento.

    De um modo geral existem três tipos de teorias gerenciais: (1) aquela que agrada mais os consultores que o público gerencial; (2) aquela que os gerentes empregam no dia-a-dia e os consultores não apreciam; (3) aquela que ambos, no mais das vezes, concordam com uma ou outra ressalva.

    A gestão participativa se encaixa nas três categorias. Os teóricos a sobrevalorizam, os gerentes a utilizam quando podem, e os dois grupos, conforme as circunstâncias, concordam e discordam sobre o seu valor real.

    A primeira pergunta do milhão é se alguma vez, em alguma organização, atividade ou época, um soberano, um general, um presidente, um CEO, gerente ou chefe governou prescindindo de conselhos e palpites. É claro que não! Autoritária ou não, toda organização é participativa em algum nível.

    Da mesma forma (segunda pergunta do milhão): é possível governar, comandar ou gerenciar em regime de assembléia permanente, em que súditos, a tropa e subordinados são consultados a torto e direito? Impossível.

    Assim, concluo que o regime participativo, para ser eficaz, deve ser seletivo quanto a quem participa, sobre que tema, como, quando, quanto e por quê? Em outras palavras, as organizações são democraduras (democracias com ditadura). Este é o preço para que funcionem na vida real.

    Abraços,

    Eugen

    ResponderExcluir

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.