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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Emoção e Sentimento. Aprenda diferença e administre-os


Vocês já cogitaram, alguma vez nas suas vidas, separar os sentimentos das emoções? Qual o significado de um? Qual o do outro? Aposto que não, isto é, salvo as exceções de praxe.

A pergunta é: qual a importância disso? Se numa relação qualquer - de ordem social, familiar ou de trabalho que suscite emoções ou sentimentos - repito, qual a importância de saber se estamos tratando de sentimentos ou emoções? São capazes de fazer esse exercício? Certamente chegarão à mesma conclusão que eu. Vamos ter que pensar e pesquisar muito para responder.

Esta foi a minha conclusão quando me propus a escrever esse post. Mas vamos à pergunta: qual a importância de saber essa diferença?

Na minha convicção acho que é algo de muita importância para quem como nós, membros da humanidade urbana, temos que nos haver com os conflitos que os relacionamentos e a convivência entre nós, os seres viventes, são tão comuns que fazem parte de nossas vidas cotidianas.


Quer saber o que dizem os entendidos sobre a diferença técnica entre emoção e sentimento? Muito fácil! É só procurar no Google. Coloquei lá "sentimentos e emoções" e sabem quantos resultados apareceram em menos de um segundo? Respondo 16.500.000. Se chegar a uma conclusão você tem o QI acima da média.

Lá estão, sob a forma de diversos títulos, as explicações sobre o que são sentimentos, o que são emoções e quais as diferenças entre ambos. Só para não deixar o post vazio dessa distinção transcrevo uma delas, do insuspeito site do CVV, que achei bastante didática:

  • "Geralmente, as pessoas acreditam que emoção e sentimento são a mesma coisa. Uma espécie de sinônimos. No dicionário, as duas palavras até encontram significados muito próximos. Mas, na realidade, são as emoções que dão origem aos sentimentos. Enquanto as primeiras se referem a uma reação instintiva, uma resposta neural para os estímulos externos, tal como o choro ou o riso, os sentimentos, em geral, refletem como a gente se sente frente a uma emoção. São duradouros e muitas vezes fáceis de esconder. Se um está ligado ao corpo, ao exterior, o outro faz parte do universo da mente, do interior."

Da minha parte, quando conheci as discrepâncias entre ambos os conceitos, confesso que tinha imaginado, como diz o texto, que eram sinônimos. Todavia repito que essa é uma das infindáveis definições existentes na Internet (Google). Existem outras...

Mas, volto à questão, por que é importante saber disso? Justifico, na medida em que nos nossos cotidianos estamos, costumeiramente, lidando com as emoções das pessoas e gerando ou recebendo as respostas em forma de sentimentos ou mesmo de outras emoções. Esta realidade sugere que influenciamos, inspiramos, motivamos outras pessoas; ou somos igualmente sugestionados, induzidos, instigados.

Vejam as duas frases abaixo:

  • Não conseguindo conter o sentimento, chorou as mais verdadeiras lágrimas. 
  • A última derrota mexeu com o emocional da equipe.

Vamos interpretá-las?

As duas frases poderiam estar interligadas? Sim e não. Na primeira o sentimento (choro) foi provocado por uma forte emoção - raiva ou alegria por uma vitória ou derrota numa disputa, por exemplo.

Na segunda frase, certamente alguma emoção pela derrota da equipe (medo de perder a competição, por exemplo) desestabilizou o equilíbrio do grupo gerando um conjunto de sentimentos negativos e outras emoções, que usualmente são identificados como “o emocional das pessoas”.  

Na verdade, de tudo que pesquisei posso concluir que, no geral, os sentimentos são frutos das emoções. Embora diferentes "tecnicamente" eles estão tão intrinsecamente ligados que um não vive sem o outro. Um provoca o outro...

Veja o quadro abaixo que transcrevi de um excelente artigo no site "diferença.com":


Enfim, há tanto para se falar sobre o tema que eu ficaria aqui nesse post durante um tempo enorme e não chegaria a um bom termo de informação para o leitor.

Fato é que o tema merece uma atenção especial de todos, no caso do blog, preocupação e diligência no trato com as pessoas do mundo corporativo e pessoal de cada um. 

É importante no mundo atual aprender a administrar as suas emoções e das pessoas com as quais convite. Não é à toa que o estudo da I.E (Inteligência Emocional) toma corpo nos meios das organizações, já sendo considerada uma vantajosa habilidade e competência buscada naqueles que desejam subir na escala das hierarquias

Para ilustrar o meu comentário, como é costume no blog, agrego um excelente texto do Blog Finsi (espanhol)

O artigo abaixo demonstra as diferenças entre os dois conceitos e passa informações muito úteis para compreensão das relações humanas..




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A confusão entre sentimento e emoção

As emoções são respostas automáticas e os sentimentos são o rótulo de reação emocional.

Sentimento e emoção são dois termos que muitas vezes nos levam à confusão. Em muitas ocasiões, emoção e sentimento são utilizados como sinônimos, ainda que sejam conceitos qualitativamente diferentes.

Certamente esta confusão entre os dois termos vem de longo tempo porque ao longo da história a utilização dos diversos termos emocionais não tem sido clara, precisa e limitada.

  • O sentimento surge de uma expressão originária do latim "sentire", que significa pensar, opinar, ou dar-se conta de algo.
  • O conceito de emoção vem do  latim "emotio" que significa "movimento ou impulso."

As emoções são um conjunto complexo de respostas químicas e neurais que formam um padrão. São respostas produzidas pelo cérebro provocadas por estímulos.

Os sentimentos, ao contrário, surgem da avaliação consciente que fazemos da percepção de nosso estado corporal durante uma resposta emocional. Os sentimentos são conscientes e as emoções são inconscientes tanto que são reações automáticas a estímulos. Emoções são produzidas, em linhas gerais, por estímulos exteriores e interiores (recordações, memórias, pensamentos, lembranças). Elas geralmente aparecem de repente, inesperadamente, bruscamente, manifestando-se na expressão  corporal. 

Assim que tomamos conhecimento das sensações (alterações) de nosso corpo ao receber esse estímulo, a emoção se converte em sentimento. Isto é, quando percebemos que o nosso corpo sofre uma mudança (por exemplo: lindas borboletas voando e nos tocando) e estamos conscientes disso, rotulamos o que estamos sentindo (a emoção), neste caso, teríamos um sentimento de surpresa, alegria, prazer, satisfação...

Alguns estudiosos das emoções centram a diferenciação entre sentimento e emoção na duração de cada uma, a emoção tem um tempo menor de registro do que o sentimento.


As emoções, portanto, seriam um estado de excitação ou perturbação mais ou menos espontânea e pode durar desde segundos até algumas horas. As emoções são curtas, mas o sentimento é longo. Poderíamos dizer que um sentimento é como uma corrente e cada um dos seus elos são as emoções. As emoções necessitam de um evento que as dispare, o qual pode ser interno ou externo; se este evento desaparece, normalmente as emoções que o acompanham também deixam de existir.

As emoções são específicas e reativas, são respostas automáticas. O sentimento  por outro lado é um componente subjetivo das emoções, é a etiqueta que uma pessoa coloca em uma emoção.

Os sentimentos também têm uma duração que é proporcional ao tempo  em que nossa consciência pensa deles. Podemos sentir tristeza, mas somente quando a nossa mente se concentra em um episódio triste, podemos sentir medo, mas só quando nos sentimos ameaçados, quando paramos de focar a consciência no tema a sensação desaparece. É por isso que algumas técnicas de controle de pensamento em diferentes situações, por exemplo, estresse, ansiedade nos levam a focar o nosso pensamento a diferentes estímulos para provocar sentimentos diferentes.

Um dos grandes estudiosos de emoções Richard. S. Lazarus (1991) considera sentimento e emoção como conceitos inter-relacionados, onde a emoção englobaria o sentimento de forma que o sentimento seria o componente subjetivo ou cognitivo das emoções, ou seja, a etiqueta que a pessoa coloca na emoção.

Outro conceito que também podemos incluir próximo da emoção e do sentimento é o estado de ânimo. Os estados de ânimo (bravura, coragem, destemor, ousadia) não são emoções, mas estados psicológicos mais ou menos duráveis ​​e a partir dos valores que emprestamos e interpretamos os acontecimentos.

São sentimentos a alegria, a felicidade, a raiva, o enfado, a preocupação, etc., e são estados de ânimo a euforia, a depressão, a ansiedade, a angústia, a apatia, etc.


A autora é Nuria Fernández López (Facebook). Para procurar seus artigos basta clicar aqui (em espanhol). 

2 comentários:

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