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Haile Selassie I ou Hailé Selassié - nascido Tafari Makonnen (23 de julho de 1892 – Adis Abeba, 27 de agosto de 1975)] foi Imperador da Etiópia de 1930 a 1974. Ele subiu ao poder como Regente Plenipotenciário da Etiópia da Imperatriz Zauditu de 1916 a 1930. Haile Selassie é amplamente considerado uma figura definidora da história moderna da Etiópia, e a figura principal do Rastafári, um movimento religioso na Jamaica que surgiu logo após ele se tornar imperador na década de 1930. Ele era membro da Dinastia Salomônica, que afirma traçar sua linhagem até o imperador Menelique I, uma figura lendária que os pretendentes acreditam ser filho do rei Salomão e da Rainha de Sabá, a quem eles chamam de Makeda.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Marchas e manifestações contra a corrupção devem ser levadas a sério pelos poderosos. Enquanto é tempo...

http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/10/12/marcha_contra_a_corrup.jpg 
Q
uero me referir às mobilizações contra a corrupção que - sendo «convocadas» pelas redes sociais (principalmente Facebook e Twitter) - estão empolgando as famílias e despertando a consciência das pessoas para problemas que antes eram desprezados pelas diversas camadas sociais na lista de suas demandas cívicas.
Considero que estas «marchas» no Brasil têm o mesmo DNA que as mobilizações como a «Primavera Árabe» que está derrubando governos e alterando realidades na África e no Oriente Médio. Também estão na mesma estrutura molecular as «Marchas dos Indignados» que ocupam praças e ruas da Espanha, Portugal, França e Grécia na Europa. Mais recentemente - e ao que tudo indica - o mais poderoso deles é o movimento sem nome que mobiliza a poderosa sociedade norteamericana contra o sistema financeiro, contra os ricos e contra os políticos representado pela imagem de Wall Street que cresce e se espalha pelas principais cidades dos EUA sem que as autoridades possam controlá-lo.
http://img.timeinc.net/time/daily/2011/1110/360_ows_tensenight_1014.jpg
Enfim, são eles os cidadãos comuns que mesmo sem lideranças visíveis e sem organização formal estão se exprimindo de forma (ainda) pacífica, nas ruas e nas redes sociais da internet, nos sites, blogs e da maneira que podem. 
O que querem esses cidadãos? 
Nesse ponto, e para ilustrar melhor o artigo permitam-me contar uma historinha que aprendi com um homem sábio: 
  • «Um político visitava determinada cidade do interior brasileiro fazendo campanha para sua eleição. Desde que descera do carro um cidadão local, visivelmente mal vestido e pobre, colocou-se a seu lado e de vez em quando puxava a manga do paletó do político. Ele se soltava, olhava com cara feia para o homem e prosseguia no seu trajeto. Em dado momento o político se irritou de vez com o homem e perguntou-lhe o que queria já que o estava incomodando e impedindo-o de fazer sua campanha. O homem, humilde no seu jeito de falar, disse apenas: - Eu só queria sua consideração doutor.»
A forma mais simples, embora (aparentemente) simplória, de traduzir o que querem os cidadãos do mundo, indignados com o «status quo» em que se encontram diante da indiferença dos seus políticos, dos ricos e das suas elites é exatamente isso, QUEREM CONSIDERAÇÃO!
Estas pessoas que marcham no Brasil desejam que os políticos e os corruptos - sejam ou não ricos e poderosos -   sejam punidos POIS ISSO SERÁ UM GOLPE DIRETO NA CORRUPÇÃO; querem que seus governantes cumpram os compromissos das suas campanhas; querem os seus direitos humanos respeitados, protegidos e promovidos; querem dignidade e respeito para com suas vidas; querem a consideração de quem os governa para melhorar suas existências e diminuir as desigualdades sociais refletidas pela pobreza, desemprego, falta de educação, saúde, saneamento e tudo o mais que aparece nos discursos políticos e JAMAIS se tormam realidade.
É isto que está se avizinhando com as manifestações – repito, ainda pacíficas - que temoshttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwEbqpim36JzzCqddrnvKkN7_laEBwJFdJISSejFnqgHeLbP-sslj4UdI1WnROHvoSh-eSgUoM7-1DJ9xQscKtoqSrPVhFEvCTFL2YLq1KSO-ku7HFhAjWLQjYW4Qx3Wf4zBRCyzS8SUU/s400/Marcha-contra-corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg visto mundo afora e particularmente no nosso Brasil. Por ora, estão pequenas é verdade, sem lideranças conhecidas, com organizações improvisadas, mas expressam a vontade popular mais genuína e por isso só vão crescer e tornar-se fortalecidas. Mais importante, não são aceitas as presenças de políticos, de partidos, de sindicatos e de bandeiras sectárias de qualquer espécie. É a autêntica «voz rouca das ruas» que traduz à perfeição o clamor da indignação que a opinião publica começa a rugir para suas «lideranças». Espero que eles saibam ouvir antes que seja tarde... Para eles.
Há tempos estava procurando um artigo nos grandes jornais que pudesse expressar de forma convincente e equilibrada o movimento que aos poucos vai ganhando espaço na opinião pública do Brasil. Leiam-no abaixo. O primoroso texto da não menos excelente jornalista Eliane Cantanhêde da Folha de São Paulo é exatamente isso. Dos muitos que li sobre as marchas contra a corrupção esse é de longe o mais completo.
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São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011


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ELIANE CANTANHÊDE

Algo de novo no ar

BRASÍLIA - Quem conhece bem Brasília sabe o quanto é difícil colocar 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios em pleno feriado. Ainda mais se a grande maioria é de classe média e gosta de viajar.

Mas quem conhece bem Brasília também sabe que a capital não nega fogo nos grandes momentos e que deu apoio ou até mesmo deflagrou alguns dos principais movimentos políticos: o renascimento do movimento estudantil pós-1968, as Diretas-Já, de 1984, os caras-pintadas dos anos 1990.

E eis que 20 mil pessoas foram à Esplanada dos Ministérios e à praça dos Três Poderes no último 12 de outubro para protestar contra a corrupção e defender a constitucionalidade da Ficha Limpa, as prerrogativas do Conselho Nacional de Justiça e a instituição do voto aberto de deputados e senadores.
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O movimento é quase espontâneo. Começou com anônimos indignados com a roubalheira de dinheiro público, foi alimentado pelas redes sociais e está virando o que está virando sem participação de partidos, de sindicatos e de entidades como, digamos, a nova UNE. As pessoas carregam vassouras, fantasiam-se de presidiários e usam batas pretas, máscaras e narizes de palhaços. O conteúdo é sério, a forma é alegre. Quase um Carnaval pela ética e contra os corruptos.

Isso muda alguma coisa? Muda. Tira os cidadãos do marasmo, dissemina a indignação, constrange políticos e agentes públicos, cobra as instituições responsáveis pela impunidade e, principalmente, demonstra um novo estágio da democracia brasileira.

Em suma, as marchas contra a corrupção que ocorrem em Brasília e se reproduzem ainda incipientemente pelos Estados e suas capitais são, no mínimo, saudáveis.

Não são contra o governo, nem contra o Congresso, nem contra o Judiciário. Mas são um aviso. E, se bem não fizerem, mal não fazem.

elianec@uol.com.br

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