
Já lhes aconteceu algumas vezes deixar
de assistir determinado filme que lhes tenha chamado a atenção por conta de ter
lido uma crítica desfavorável a ele? Se a resposta for negativa considerem-se
felizardos ou então não dão muita bola para os conhecidos críticos
profissionais.
Ainda outro dia comigo aconteceu
que vi o trailer de um filme e resolvi que iria assisti-lo na primeira
oportunidade. Como curioso que sou sobre o assunto procurei ler alguma coisa
sobre o filme. As críticas eram todas desabonadoras. Perdi a vontade de ver o
tal filme, pois não há nada pior do que entrar em um cinema e descobrir que o
filme não corresponde à expectativa.
Eis que sai com a família para
assistir um filme e o escolhido foi exatamente o tal. Para não ser estraga prazer calei-me e lá fui eu assisti-lo com o máximo da má vontade. O resultado foi que o filme me agradou demais
e recomendei-o a vários amigos. Depois
dessa passei a ter mais cuidados ao escolher as fontes de informação sobre os
filmes que me chamavam a atenção.

Com essa conversa toda quero
chamar a atenção sobre nos deixarmos levar facilmente pela opinião (ou
palpite) de terceiros. Principalmente quando nosso "instinto" ou
intuição nos dizem o contrário. No mundo
corporativo é comum que os seus “habitantes” estejam, permanentemente,
submetidos às pressões das críticas e das incertezas. Sabe-se que quanto mais evoluímos na
carreira mais aumenta a legião dos bajuladores e dos censores à nossa volta.
Saber administrar este cipoal de "assessores" é uma das habilidades
mais importantes que o candidato ao sucesso deve desenvolver.
Na minha vida profissional nunca
fui muito inclinado a seguir o caminho das críticas. Ouvi-las? Sim, aceitá-las?
Bem... depende. Tomei muitas decisões contrariando "conselheiros" e
outras tantas os ouvindo e aceitando suas ponderações. Contudo, passando meu
passado em um radar, posso atestar que dificilmente terei deixado de agir ou
tomar decisões - se minha intuição as indicassem como corretas e viáveis - por
conta de opiniões contrários ou críticas de terceiros. Talvez este possa ter
sido (eu disse talvez...) um dos diferenciais para que conseguisse atingir meus
objetivos com êxito.

Nenhum comentário:
Postar um comentário