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segunda-feira, 12 de março de 2012

Vitória da Internet Livre!!! Google coloca o Ecad em seu lugar e ameaça deixa de existir.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Qr0qYs6XC8G-BvCrAgwzfo01E1ZJ4Tg7BRRPUyj4DYCKI7ib2b9eZKG28PUbgGQvs5eY-N4LHxcacGmWZ_30n_U7yH6MYHa5DB6MQiVegXpxaO3lz7GuVBSVvuNkh7T9lnj-NTOkJBIE/s200/logo+internet+livre.jpgMais uma vez o meu amigo JB me manda a notícia sobre o que chamei de "Os espertos da Internet". O ECAD voltou atrás e desistiu de fazer as absurdas cobranças aos blogs por exibirem vídeos do YouTube e outros sites similares (clique aqui e leia o post que a Oficina de Gerência produziu a respeito).
Coloquei abaixo a matéria do Estadão sobre o assunto e o post do blog Caligraffiti (veja logotipo com link abaixo) - autor da denúncia na blogosfera - com texto que o Google distribuiu a título de nota oficial onde coloca o ECAD em seu devido lugar.
Recomendo que todos os blogueiros tomem conhecimento da nota do Google pois ela expressa a política que a gigante da internet adota em relação aos seus vídeos e as reproduções desses em site e blogs.
Vitória da Internet Livre!

Ecad volta atrás em cobrança de vídeos de blogs e sites 

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) voltou atrás e, em nota, informou que nunca teve a intenção de cercear a liberdade na internet e cobrar direitos autorais por vídeos incorporados a blogs e sites. A polêmica começou quando blogueiros começaram a receber notificações por usarem vídeos do Youtube, do Google.
Alguns usuários receberam cobranças de R$ 352 mensais por colocarem vídeos nos posts. O Ecad justificou-se dizendo que era uma forma de "retransmissão musical" e, por isso, os direitos autorais deveriam ser pagos. A entidade, porém, já recebe o pagamento diretamente do Google, com quem assinou um acordo para direitos autorais de todos os vídeos que circulam pelo Youtube.
Em comunicado, o Google Brasil se posicionou contra a cobrança dos usuários que incorporam vídeos do Youtube. "Esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site", disse o diretor de políticas públicas e relações governamentais Marcel Leonardi. Segundo a nota, o Ecad "não pode cobrar por vídeos inseridos por terceiros".
Em sua nota de esclarecimento, o Ecad reavalia as cobranças de webcasting desde o fim de fevereiro e afirma que as notificações devem ter ocorrido antes da mudança. "Mesmo assim, decorreu de um erro de interpretação operacional, que representa fato isolado no universo do segmento", explicou o escritório.
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 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGopbD1JQLUxFMRaV7ZMkM4d53MJcZUPRASEfjzDaIZBpESO4u4F-7Ew1vS3_U_g7vAlhdEwuP1iHXX3rWGviECPt8pjkvdIwhgDHdL94lxrGP0EA8yeN-DZsLg7U7jFc_jbEbVNeeFx9J/s400/Logotipo+Caligraffiti.jpg

Obrigado, Google.

Friday, 9 de March de 2012 • por
Segue o posicionamento do Google sobre a cobrança do ECAD:
"Os videos online desenvolveram um novo universo de oportunidades para criadores de conteúdo. Eles possibilitam que artistas, músicos, cineastas, ativistas de direitos humanos, líderes mundiais e pessoas comuns levem seu trabalho para uma audiência global. No YouTube, nos esforçamos para apoiar esse ambiente, onde qualquer um pode se engajar, criar e dividir conteúdo. É por isso que vemos com surpresa e apreensão o recente movimento do ECAD na cobrança direta a usuários da ferramenta de inserção (“embed”) do Youtube. Gostaríamos de esclarecer qualquer incerteza sobre algumas questões que aconteceram em alguns sites e blogs que inserem vínculos (embedam) a vídeos do YouTube, promovendo visualizações e ajudando a dividir seus pensamentos e opiniões por meio de vídeos:
1- Google e ECAD têm um acordo assinado, mas ele não permite nem endossa o ECAD a cobrar de terceiros por vídeos inseridos do YouTube. Em nossas negociações com o ECAD, tomamos um enorme cuidado para assegurar que nossos usuários poderiam inserir vídeos em seus sites sem interferência ou intimidação por parte do ECAD. Embora reconheçamos que o ECAD possui um papel importante na eventual cobrança de direitos de entidades comerciais, nosso acordo não permite que o ECAD busque coletar pagamentos de usuários do YouTube.
2- O ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros. Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos oriundos do YouTube não pode ser tratado como “retransmissão”. Como esses sites não estão executando nenhuma música, o ECAD não pode, dentro da lei, coletar qualquer pagamento sobre eles.
3- O ECAD pode legitimamente coletar pagamentos de entidades que promovem execuções musicais públicas na Internet. Porém, o entendimento do ECAD sobre o conceito de “execução pública na Internet” levanta sérias preocupações. Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos Autorais. Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e limitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão na internet.
Nós esperamos que o ECAD pare com essa conduta e retire suas reclamações contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs. Desse modo, poderemos continuar a alimentar o ecossistema com essas centenas de produtores de conteúdo online. No YouTube, nós nos comprometemos a levá-los cada vez mais próximos a seu público graças à inovação tecnológica e a características sociais como compartilhamento, discussão e até inserção em outros sites, caso o próprio vídeo permita.
Continuaremos a oferecer a cada autor de conteúdo a opção de decidir se eles querem que seus vídeos tenham a opção de serem inseridos (embedados) ou também disponíveis para dispositivos portáteis ou telas maiores, usando o botão “editar informações” em cada um de seus vídeos. Essas opções também podem ser acessadas pelo http://www.youtube.com/my_videos."
Fonte
Obrigado Google, pela transparência e proteção aos que ainda acham que podem transformar esse país no verdadeiro país do futuro.

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