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A famosa pintura que representa o descobrimento do Brasil com o desembarque dos portugueses é chamado "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500", e foi pintado pelo artista brasileiro Oscar Pereira da Silva. Essa obra, concluída em 1900, retrata o momento histórico em que Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegaram ao território que hoje conhecemos como Porto Seguro, na Bahia. A pintura é considerada uma das representações mais icônicas desse evento histórico e faz parte do acervo do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga.


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Foi um nome importante na transição da primeira para a segunda geração do modernismo pelos poemas do livro Alguma poesia, e é geralmente identificado com a segunda geração modernista, apesar dele nunca ter se filiado a um projeto literário específico. Ao longo da vida, escreveu poesia intimista, filosófica, política e social, tendo composto também alguns contos e crônicas. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época (Wikipédia)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Transposição do São Francisco - Estadão denuncia um descalabro técnico nas obras.

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Assisti constrangido as imagens do vídeo abaixo, divulgadas no site do jornal Estado de São Paulo no dia quatro p.p. denunciando as obras do sistema de transposição de águas da bacia do São Francisco. Mas não é uma denúncia só por denunciar ou como gostam de dizer ultimamente alguns personagens da nossa política, não simples denuncismo.
O que vemos nas imagens é um jovem padre da diocese de Floresta em Pernambuco  - que foi encarregado pelo seu Bispo para fiscalizar as obras da transposição naquele trecho - apresentar uma situação real e mostrada ao vivo em vídeo. Esse tipo de fiscalização, diga-se de passagem, é mais do que legítima e abro um parentesis aqui para dizer que não só a Igreja, mas uma série de outras instituições com credibilidade deveriam fazer o mesmo ou seja colocar seus agentes para fiscalizar e acompanhar as obras públicas em suas regionais.
O vídeo apresentado no site do jornal Estado de São Paulo é uma denúncia gravíssima contra as obras da chamada "Transposição do São Francisco". Mais que isso, é um escândalo técnico. O que ocorreu naquele trecho de canal exibido no vídeo é impossível de acontecer se existir projeto sério, construção responsável e fiscalização presente. É caso típico para, no mínimo, o Ministério Público Federal investigar. 
As placas de concreto do fundo do canal foram "levantadas" como se tivessem sido atingidas por um terremoto que passou ali. Mas não foi nada disso! 
Conheço muito bem esse tipo de obra e posso afirmar (só pela sequência de imagens) que além de existirem defeitos profundos no projeto, principalmente no que se refere a sua geotecnia, a execução e a fiscalização foram no mínimo irresponsáveis por haver executado a obra naquelas condições. 
Aquilo ali não acontece do dia para a noite. Claramente houve um movimento de terreno nas bermas (os aterro laterais que formam as bordas) do canal que comprimiu as placas de concreto no fundo e levantou-as. Ali tem defeito grave de projeto, de execução e de fiscalização. Fico muito triste porque a engenharia brasileira domina há muitos anos a tecnologia para a construção de canais de grande porte e essa barbaridade não poderia ter acontecido.
Com toda minha experiência inclusive de ver muita coisa errada nunca me deparei com algo assim. Já construí - como engenheiro de firma empreiteira e de empresa pública  e como diretor de Engenharia da Codevasf - mais de 300 quilômetros de canais para transportar água. Nunca vi nada igual a esse descalabro. Vejam a que ponto pode chegar uma gestão que faz as coisas com pressa e sem os cuidados técnicos devidos. Uma lástima!
Espero que os órgãos de controle, as autoridades do Governo Federal (pois sei que as altas esferas do comando do Ministério da Integração Nacional não concordam com isso), as entidades de classe da construção civil e o Ministério Público não deixem essa denúncia passar em branco. 
Observo que o vídeo no Estadão é do dia quatro desse mês e até agora (dez de dezembro) não vi nada nos outros jornais, nos tele-jornais ou nas revistas. É muito grave o que este vídeo do Padre Sebastião nos mostra.


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