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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gerentes... Alguns São Mais Poderosos, Por Quê?



Gerentes... alguns são mais poderosos, por quê?

Dadas as mesmas condições de cargo e autoridade, alguns gerentes transformam a oportunidade em um trampolim para ganhar maior projeção, credibilidade e poder. Saiba porque. (Por Eugen Pfister)

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Você já parou para pensar por que alguns gerentes com o mesmo cargo, nível de autoridade formal e responsabilidade têm mais poder que seus pares? É uma questão fundamental para quem deseja ampliar a compreensão acerca do sucesso na carreira gerencial.

O nosso ponto de partida é a constatação que, dadas oportunidades iniciais iguais, alguns se saem melhor que outros. Vejamos porque.

O cargo de gerente confere ao ocupante o direito de exercer o poder em nome da Organização. Sendo a delegação de autoridade uma prática universal e consensual, o subordinado tende a acatar as ordens que vêm do andar de cima independente da personalidade e da capacidade profissional do superior.

Esse fato torna a POSIÇÃO GERENCIAL (cargo + nível hierárquico) em elemento HABILITADOR do exercício do poder delegado. O superior pode, inclusive, ser um profissional menos preparado que o próprio subordinado. Todavia, o crachá de chefe opera “milagres”.

Sem surpresas, já que fomos treinados desde criança a obedecer às figuras de autoridade. Quando atingimos a idade da razão continuamos propensos a seguir os líderes, pois enxergamos na hierarquia um papel importante na manutenção da coesão grupal e na busca de resultados para a organização.

O senso de obediência devida adquirido cedo em nossas vidas permite que as ordens sejam seguidas sem que a equipe admire ou ame o gerente. O que não impede que o chefe seja alvo de piadas, comentários depreciativos e sentimentos negativos. Faz parte do jogo.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGa2X0AmZIAAhJ7hSl4Yp0ZbFUqyQvKN_PFoIko-dvucvoVYG7l1AJ_l1q4XLZmuqdVaDLOcNeJO6Rhvnulcf-_BXH-_A7_kiDYt1ZkO0tx8Aex2dnXAHWqy7o8frqyaWEtL_JRvWQcHM/s320/PORQUE.jpgDiante dos comentários desairosos da rádio corredor um gerente pode, se assim o desejar, vingar-se dos maledicentes. Os instrumentos do cargo facultam que ele faça ameaças e “compre” apoio da equipe oferecendo recompensas (aumento salarial, promoção, tarefas nobres, elogios públicos etc). Reprovável, mas é assim que a máxima que “manda quem pode, obedece quem tem juízo” é reforçada cotidianamente.


Em compensação, um líder com vasto conhecimento e experiência, mesmo que autoritário, granjeia maior respeito e admiração que um líder despreparado, cujo único trunfo é a posição que ocupa. Se o CARGO GERENCIAL é um fator HABILITADOR, o CONHECIMENTO TÉCNICO e a EXPERIÊNCIA são fatores CAPACITADORES, vitais para que a Organização evolua, inove e se mantenha competitiva.

O poder conferido pelo saber e pela experiência do líder inspira o subordinado a ser mais eficiente, mas não necessariamente mais motivado e comprometido.

Também existe o poder do ALTO DESEMPENHO que se expressa na capacidade de alcançar e superar as metas, padrões de qualidade e outros indicadores de uma gestão eficaz. Trata-se de um fator CERTIFICADOR da LIDERANÇA, já que as organizações sobrevivem e se perpetuam em função dos resultados.

Lideres de alto desempenho desafiam a equipe a segui-los e a superar-se continuamente.

Agora, se além do cargo, do conhecimento e da alta performance, o gerente for competente na área interpessoal e tiver força de caráter (integridade profissional + determinação), ele expande as fronteiras do cargo e do know-how e se converte em um líder de equipe.

A COMPETÊNCIA INTERPESSOAL e EMOCIONAL somada à INTEGRIDADE PESSOAL constitui a pedra de toque que torna gerentes poderosos mais poderosos ainda. Em outras palavras, o que faz com que gerentes em posições iguais tenham mais poder que outros é o PODER PESSOAL que potencializa a liderança gerencial.

Importante: esse poder é conquistado em função do mérito profissional e individual. Nesse sentido ele se constitui em um CAPITAL de LIDERANÇA intransferível, indelegável e inimitável.

O subordinado se beneficia dele (poder pessoal) aprendendo a ser uma pessoa melhor.

http://www.topblog.com.br/2010/upload/20defbfff2e73acf2aabe83b80becda0.jpgResumindo, numa escala crescente encontramos o PODER da POSIÇÃO, o PODER DO CONHECIMENTO, o PODER da ALTA PERFOMANCE e o PODER PESSOAL. Não se trata de uma escala evolutiva na qual é preciso passar pelos diferentes estágios para chegar ao patamar superior. Tampouco está escrito nas estrelas que todos gerentes evoluem.

Trata-se, sim, de uma escala de eficácia acumulativa, na qual os gerentes mais eficazes são os que empregam, concomitantemente, o poder do cargo, o poder do conhecimento, o poder da performance e o poder pessoal.


Note que a evolução ocorre em grande parte nas áreas em que a fonte do poder gerencial está mais nele (conhecimento, resultados e liderança pessoal) que na organização (cargo).

A autoridade do cargo está fora de nós. Ela pertence à organização e pode ser retirada a qualquer momento. Já o poder do conhecimento está em nós. O poder da performance está em nós, na equipe e na organização. O poder pessoal é o nosso DNA Gerencial e nos acompanha para onde quer que formos.

E você, caro leitor e gerente, se conjugar as quatro fontes de poder ganha maior prestígio, visibilidade e empregabilidade. Enfim, o melhor dos mundos possíveis para todas as partes envolvidas.




Formei-me em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade de São Paulo. De ofícios, fiz de tudo um pouco: office-boy, professor de inglês, história, cultura geral, recreacionista na AACD, executivo do movimento escoteiro, analista de treinamento e gerente de desenvolvimento de Recursos Humanos.
Na área de Treinamento e Desenvolvimento atuo como instrutor de programas de liderança, competências gerenciais, análise de problemas e tomada de decisões, team buildiing e team work, ética nos negócios, vendas, negociação, delegação e follow-up desde 1975; e como consultor atuo em DO, T&D Focado em Resultados e como management coach desde 1981.
Tenho dois filhos, plantei mais de 500 árvores, pois participei de uma campanha de reflorestamento; escrevi um livro e tenho outros dois a caminho. Escrevo por gosto e por encontrar na escrita uma forma de fazer o pensamento e a mente viajar para terras nunca dantes visitadas.
Sou sócio diretor da Estação Performance uma consultoria especializada em transformar conhecimentos em resultados e hoje  dedico meu saber e experiência a duas paixões profissionais antigas que ocupavam apenas parte do meu tempo: aprimorar a performance humana e organizacional; e fazer com que as teorias gerenciais e organizacionais funcionem na prática.
eugen@eperforma.com.br  



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