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sábado, 28 de agosto de 2021

Ser chato é um direito! Conviva com eles.

 


Q

uem nunca teve de lidar com os chatos no seu ambiente de trabalho? 

Este é um "privilégio" do qual ninguém escapa no mundo corporativo. Se for um chefe chato então... É torturante. 

O chato é uma "estrela" na internet. E sua realidade não está limitada aos gêneros (masculino, feminino, LGBTQI+...), aos tipos de pessoas (jovens, idosos, solteiros, casados...) ou aos seus costumes (conservadores, liberais, direita, esquerda...). 

O chato é universal! Um livro sob o título "O Tratado Geral dos Chatos" foi publicado em 1975 com muito sucesso; e até hoje está à venda. Explico: se colocarmos a expressão "chato no trabalho",  na busca do Google vamos encontrar 23.400.000 de resultados. Isso mesmo! Mais de 24 milhões de links.

Se, no mesmo Google, colocarmos a busca por "colega chato" serão 6.390.000 links; e se for "chefe chato" serão mais 2.450.000. E para finalizar pesquisei colaborador chato, empregado ou subordinado e encontrei mais alguns milhares de links (1.620.0000). Incrível não é mesmo? E observem que nem pesquisei os chatos na família, entre os amigos, nos ambientes sociais e adjacentes.

Tudo isso significa que o chato, no geral, como colega, como chefe ou como subordinado é uma realidade presente na vida de quem quer que esteja procurando ganhar a vida no trabalho corporativo; um incompreendido. Logo, é preciso conhecer essas pessoas que circulam livremente entre nós, nas nossas empresas, nas reuniões, nas comissões de trabalho... Eles participam ativamente de nossas vidas. 

Não podemos e nem devemos isolá-los de nossos cotidianos. Os chatos não devem sofrer bullying por serem considerados chatos, por nós. Outras pessoas provavelmente não os veem assim. A chatice é um conceito muito, muito relativo, mas importante, como vimos pela relevância que se lhe dá. 

Conheço e tenho muitos amigos e companheiros considerados chatos, mas são extremamente  competentes, produtivos e... eventualmente simpáticos. Portanto, atenção, não vamos participar de nenhum movimento de "chatofobia". Não é justo e nem correto. Já chega de tantas "fobias"!

O primeiro passo para aprendermos a conviver com eles é conhecê-los bem.  Desenvolver empatias. As palavras-chave são exatamente essas... empatia e convivência. Considere que os chatos são vítimas de preconceito. 

É impossível evitá-los. Eles fazem parte do contexto corporativo, assim como os simpáticos e os antipáticos, os bem e os mal humorados, os os bons e os malvados, os religiosos e ateus, os fanáticos por determinados temas (futebol e política, por exemplo)... Nem tente "livrar-se" deles.  Vai gastar tempo e ficar frustrado; além de, como disse, ser injusto. De mais a mais, você, como eu, certamente fazemos parte de pelo menos uma dessas... "comunidades". Como diz o adágio popular "ninguém é perfeito" não é mesmo?

Como então identificá-los? Há uma vasta bibliografia  que se dedica ao tema, sim porque o chato e a chatice são objetos de livros, estudos sociológicos, pesquisas, palestras... De vez em quando aparecem novos trabalhos, ensaios e teses com abordagens mais modernas e a classificação de novos tipos. Afinal o mundo dos chatos de hoje não é mesmo do século passado! 

Foi nessa linha que encontrei um ótimo artigo sobre esses personagens especiais com as quais convivemos diariamente em nossos ambientes de trabalho. O site de origem é da Rádio Nereu Ramos e a autora é uma jovem consultora de nome Nadia Uller (todos os créditos estão no texto).

Ela conseguiu reunir uma lista com os tipos de chatos mais comuns. Depois de ler, você poderá confirmar suas suspeitas no seu próprio círculo de trabalho. Aproveite para montar seu "catálogo" e pesquise para saber qual a melhor forma de convivência com os seus chatos pessoais e corporativos.

Boa leitura.


10 Comportamentos Inadequados no Ambiente de Trabalho

1. Falar mal da empresa em que trabalha

Além de indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros ou da chefia. Quando houver alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma estruturada e utilize o canal correto, no caso, seu gestor imediato”.

2. Fofocas sobre colegas de trabalho


Considerada uma das piores atitudes no meio corporativo, reclamar e falar mal de terceiros atrapalha o trabalho dos outros, além de expor os colegas e a própria pessoa que faz a fofoca, que pode facilmente ser vista como alguém nada confiável.

3. Falta de pontualidade


É claro que contratempos acontecem, mas atrasos frequentes prejudicam e interferem nas atividades de outras pessoas do grupo, impactando no negócio e na relação de trabalho. Ressalto que este quesito não inclui somente a pontualidade física, mas também cumprimento de prazos e comprometimento em responder e-mails e telefonemas.

4. Críticas em público


O gestor nunca deve dar feedbacks negativos a um profissional em público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. “Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais”, complementa. Este comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.

5. Utilizar objetos e/ou material de colegas de trabalho sem permissão prévia


Deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem confortáveis. “É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e produtivo”, orienta.

6. Comunicação grosseira


Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura profissional adequada.

7. Mau humor



Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil. Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.

8. Mentira



Aconselho que, mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. Falsidade também é capaz de prejudicar – e muito – os vínculos de trabalho.

9. Desrespeito ao “Dress code”



Ainda que a cultura da empresa seja mais informal e que não exista na empresa um código de etiqueta e vestimentas, é sempre importante que cada profissional se preocupe em estar alinhado com roupas adequadas ao ambiente de trabalho. Aconselho que o colaborador procure entender a cultura da empresa, como se colocar, como se vestir e como se comportar. “Em instituições financeiras é inadmissível alguém trabalhar de bermuda, já em uma empresa de web, a maioria vai de bermuda, e neste caso é estranho alguém vestir terno e gravata”.

10. Tratar de assuntos pessoais constantemente


Além de grande exposição da vida privada, cuidar de questões íntimas prejudica o foco e resultados do profissional. “Pagar contas, falar com os filhos, ir ao médico, navegar nas redes sociais fazem parte do dia a dia, mas cuidado para essas atividades não tomarem seu tempo todo e você só trabalhar nas horas vagas. Primeiro a obrigação, depois as necessidades pessoais”.

O comportamento correto deve ser baseado no bom senso. “Educação e respeito ao próximo são essenciais para a convivência, seja no ambiente familiar, seja no trabalho. É muito importante pensar sobre suas atitudes em nível de impacto; toda ação tem uma reação”.
Abraços e uma excelente semana

Nadia Helena UllerEmpresária, Palestrante, Professora do Centro Educacional Hermann Hering (CEDUPHH) Universidade Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), formou-se em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), Especialista na área de GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS e GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS pelo Instituto Nacional de Pós Graduação (INPG)


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