13 DE SETEMBRO DE 2024 | 6ª FEIRA | DIA NACIONAL DA CACHAÇA



O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A Tigela de Madeira nas corporações. Respeito aos mais experientes...



Não é de hoje que coleciono textos de motivação e de iluminação. Histórias ou historietas que me levam a refletir sobre alguma coisa que faça me sentir melhor. Algumas são muito simples e outras têm mais profundidade. Todas, entretanto, contêm em comum alguma coisa que aprendi ou que reforçaram, por mínimo que seja, minha forma de ver o mundo e as pessoas.

O texto abaixo é uma delas. De autor desconhecido a historinha tem uma composição comovente e que encerra uma grande lição. Provavelmente muitos de vocês, caros leitores já a conheça, pois está na Internet em vários links. Não faz mal, vá em frente.
Já tinha até esquecido dela, mas remexendo nos arquivos redescobri a “Tigela de Madeira”. Resolvi publicá-la buscando uma interpretação que fosse direcionada para o universo corporativo. Que é o “core business” da Oficina de Gerência.

Primeiro, conheçam a história, que coloquei em vídeo/áudio e depois vou buscar interpretá-la para o ambiente de trabalho. 


Que lições ou insights podemos anotar ao final da parábola?

Sob o ponto de vista da família é auto interpretativa não é mesmo? Se olharmos pela lente da vida em sociedade, também poderemos compreendê-la sem maiores esforços. Respeito aos mais velhos, paciência com as pessoas com necessidades especiais, dar o melhor exemplo para as crianças e muitos outros itens de mesmo teor.

Já pela visão de uma organização funcionando, como deveremos decifrá-la? Vejamos...

Em qualquer ambiente organizacional sempre teremos pessoas jovens, gente madura e outras (poucas) mais velhas. Notadamente nos tempos mais recentes, homens (principalmente) e mulheres idosos (acima dos 65 anos) estão cada vez mais presentes nas empresas (clique aqui para conhecer).

São aqueles profissionais de mais experiência/vivência que ou não desejam exercer o direito à aposentadoria, ou ainda necessitam trabalhar para complementar renda ou são requisitados pelas empresas para assegurar a transição das gerações no âmbito das instituições. Enfim, eles existem e fazem parte da comunidade.

Conheci e conheço vários exemplos desses senhores, que se mantêm produtivos e – apesar de suas limitações naturais, pela idade –lado a lado com os demais colegas, dividindo espaços e afazeres.

No entanto,(principalmente, mas não exclusivamente) em companhias de maior porte e pessoal mais numeroso, é comum ver-se – salvo as exceções de praxe – um preconceito velado, principalmente entre os mais jovens, que não cansam de criticar e desfavorecer os mais velhos.

Eles, como no exemplo do vovô da parábola,  são colocados à margem (literalmente) dos ambientes de trabalho, mesinhas discretas nos cantos das salas ou pior ainda, em cubículos isolados, sem boa luminosidade e ventilação. Sofrem bullying e até pelas respectivas chefias não têm o mesmo acolhimento que seus colegas. Afirmo isso porque vi, em várias oportunidades acontecer. E até bem recentemente...

A fábula da “tigela de madeira” serve bem a estes casos. Por isso procurem nos seus ambientes de trabalho onde estão os colegas mais velhos, os idosos que continuam operacionais. Se estiverem sendo tratados como o vovô da fábula, ajam para que eles venham sentar-se à mesa como os demais. Não aceitem a situação como se nada tivessem com isso. Amanhã poderão ser cada um dos senhores a estar na situação deles.


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