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Michel Eyquem de Montaigne (Castelo de Montaigne, 28 de fevereiro de 1533 – Castelo de Montaigne, 13 de setembro de 1592), mais conhecido apenas como Montaigne foi um filósofo renascentista e escritor erudito francês. Humanista e cético, ele é considerado como o precursor do estilo literário ensaístico. Empregando em sua obra um estilo descontínuo até então inédito na prosa literária, Montaigne refletiu sobre os costumes e modos de vida humanos, inaugurando assim o chamado moralismo francês. Criticou a educação livresca e mnemônica, propondo um ensino voltado para a experiência e para a ação. Acreditava que a educação livresca exigiria muito tempo e esforço, o que afastaria os jovens dos assuntos mais urgentes da vida. Para ele, a educação deveria formar indivíduos aptos ao julgamento, ao discernimento moral e à vida prática. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_de_Montaigne)

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terça-feira, 14 de abril de 2020

Ciência e Temperança pelo espírito Emmanuel

Gosto das leituras espíritas de autores consagrados pela doutrina. Chico Xavier (que psicografou) e o espírito Emmanuel estão nesse panteão. O livro referido no texto abaixo tem o título de "Vinha de Luz". 
Leio-o com frequência e gosto de abrir as páginas ao léu e nesta semana o texto "escolhido" foi o que está abaixo. Comecei a ler e imediatamente identifiquei que poderia ser referido a essa divergência - apaixonada - que predomina entre a ciência e a economia na forma de administrar os efeitos da pandemia. Isolamento social total ou controlado? Vertical ou horizontal? Economia ou Ciência? Medicina ou políticas?
Sem entrar nos méritos das posições divergentes - ferreamente abraçadas  por seus defensores - é minha opinião que não está correto se colocar nos termos de uma "Escolha de Sofia" a questão vital quanto o é a estratégia para enfrentar essa pandemia, tão perigosa quanto letal, que assola o nosso planeta. 
No meu modo de ver, o texto, sempre sábio, do espírito Emmanuel (de 1996) parece ter sido escrito sob medida para o tempo atual e chama à razão os envolvidos, seja no Brasil, seja nos outros países do mundo, onde ocorre o mesmíssimo dilema.  
Espero que no meio das paixões - que tiram o foco do que é necessário para combater a pandemia - surja a luz da temperança para iluminar as sombras das vaidades.

Ciência e Temperança

"E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência; à paciência, a piedade." - (II PEDRO, 1:6.)
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contactos com a fonte do conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo idéias, golpeando aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias. Examina as situações características de cada um e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Autor - Espírito Emmanuel - Psicografado por Chico Xavier - Livro Vinha de Luz. - Editora FEB, 1996. Capítulo 112.

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