A crise
econômica no mundo e notadamente na Zona do Euro / União Europeia afeta o
planeta inteiro. Por ser um assunto cujo entendimento não alcança o interesse
das multidões, as pessoas não se interessam muito por conhecer razões e
detalhes desse fenômeno que está derrubando economias antes estáveis. Os
efeitos da crise estão causando desempregos em massa, desajustando as vidas de
milhões de famílias e irradiando seus efeitos perversos para todos os
países.
Confesso que
estou entre aqueles cujo interesse no tema é apenas tópico, mas tenho - como muitos - a
percepção do quanto estão sofrendo as populações dos países atingidos. O Brasil
não está imune. Embora nossa economia não esteja no mesmo nível daquelas que na
Europa estão no "olho do furacão" estamos convivendo com alguns dos
reflexos. Dou como exemplo os sinais de inflação que despontam no horizonte
obrigando o governo a adotar medidas de impacto para não deixá-la fluir livremente.
É bem verdade que não temos
desemprego
nos níveis cruéis da Espanha, por exemplo, onde milhões de pessoas -
principalmente os jovens - estão sem trabalho há muito tempo.
O Brasil
está buscando atrair parte dessa massa de desempregados para cobrir deficit
que existe em áreas como medicina
e engenharia,
apesar da grita contrária das entidades corporativas por aqui.
Legenda no muro:"Espere meu jovem, você não pode escapar do desemprego fugindo |
Tudo está
ligado à crise econômica mundial com foco maior na Zona do Euro. Por isso estou
colocando aqui no blog uma imagem que capturei na edição de segunda feira
passada na Folha de São Paulo, caderno do New York Times. Foi a melhor
representação gráfica que já vi da crise na Europa.
Olhem com atenção para verificar os níveis em
que estão os países com relação à recessão, à variação dos seus PIBs e as taxas
de desemprego. Observem, por exemplo, que a Grécia está em recessão extrema com
PIB negativo de 6,4 % e desemprego de 27,2 %. Na Espanha esse índice é de 26,7
enquanto o PIB está negativo (recessão) em 1,4 %. Em Portugal a recessão aponta
o PIB negativo de 3,2 % e o desemprego em 17,5. É desesperador. E não há
sinais evidentes de melhoria e um medo avassalador de uma recessão generalizada
cujas consequências são imprevisíveis
.
Vendo esta situação em países ditos avançados, que nos vendem "modernas" teorias de administração, fico pensando o que nos acontecerá quando a aparente bonança econômica passar e tivermos que lançar mão de nossas ferramentas de gestão...
ResponderExcluirSDS
JB
Olá JB! De fato, esse é o sentimento que está subjacente às nossas preocupações quando conhecemos a realidade dos países do chamado primeiro mundo. Na verdade a nossa sociedade prefere nem conhecer. Tanto é assim que quando as pessoas se aprofundam um pouco mais nessa realidade ficam meio assustadas e pensam exatamente como você disse: - Se acontecer por aqui como faremos?
ExcluirGrato pela visita e pelo comentário. Você está sempre dando um brilho especial na Oficina de gerência.
Olá. Preciso desenvolver um trabalho, onde falo da Crise Economica na Zona do Euro, estou buscando na internet e gostaria de algumas indicações caso seja possivel: sites e reportagens que falam diretamente do assunto. Muito Obriagda
ResponderExcluirTatiana Sampaio