É ponto pacífico que a expressão “Novo Normal” veio para ficar. Ela reflete, no geral, as quebras de paradigmas que toda a sociedade – no planeta – vai enfrentar após a pandemia ser dominada.
Vamos, primeiramente, encontrar uma definição sobre o que seja o "Normal". Entre muitas que pesquisei, preferi a de Pierre Weil, que define normal como "O conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou agir que são aprovados por consenso ou pela maioria." Partindo desse pressuposto, como se poderia definir o "Novo Normal"?
O que se observa no rebuliço das mídias, redes sociais e sites de consultorias é uma – natural – exploração desse novo filão para os experts criarem palestras, cursos, livros, pesquisas, vídeos etc. Se for colocado “Novo Normal” no Google serão disponibilizados, em frações de segundo, 920.000.000 de resultados.
Neste período, com o Corona Vírus ainda se multiplicando nas aglomerações e na resistência social ao isolamento, já são ensaiadas diversas experiências na busca mais imediata de ajustamento de condutas aos novos tempos em perspectiva. O home office, por exemplo, é a mais visível delas.
Será, sem dúvidas, um período bem difícil para a humanidade viver nessa época pós-corona. O “como será” está tirando o sono dos pensadores, consultores, empresas e empresários, governos e o que mais seja. É interessante verificar que, quando se buscam respostas nas fontes disponíveis não há, ainda, uma conjunção de entendimentos, uma fusão de pensamentos ou uma conexão de opiniões que sejam consideradas definitivas sobre o que será o Novo Normal. Muito há, ainda, que se percorrer nessa trilha.
A
rigor o que se percebe de pronto, na minha opinião, é que o "novo normal" é uma
expressão pobre e rasa para traduzir a soma das complexidades que estão sendo previstas e aguardadas, após dominado o Corona Virus e suas variantes. Não sei
sequer se o que está por vir, poderia ser enquadrado em uma expressão tão
simplista.
Na
seleção de leituras que fiz na internet encontrei muitos links de artigos e textos que
abordam o tema e selecionei aqueles que – em rápida consulta – considerei
interessantes para mostrar, muito superficialmente, o alvoroço e a agitação que os sistemas corporativos,
filosóficos e tudo o mais que a antropologia envolve, podem responder sobre a nova
realidade que se nos apresenta, nesse futuro (quase) imediato. Para explorá-los clique sobre os títulos. São eles:
Um
desses textos me chamou a atenção mais que os outros, pela objetividade do título,
“Reflexões de um líder sobre o novo normal”. Li, gostei e fui pesquisar o autor - Marcelo Simonato (ver link ao final do artigo) - que é um conhecido e respeitado consultor, palestrante e escritor dedicado aos
temas da liderança. Gostei
muito da forma como ele colocou o assunto e recomendo a leitura para um bom
entendimento e compreensão sobre esse “novo normal” que nos espera.
Boa
leitura.
Um desses textos me chamou a atenção mais que os outros, pela objetividade do título, “Reflexões de um líder sobre o novo normal”. Li, gostei e fui pesquisar o autor - Marcelo Simonato (ver link ao final do artigo) - que é um conhecido e respeitado consultor, palestrante e escritor dedicado aos temas da liderança. Gostei muito da forma como ele colocou o assunto e recomendo a leitura para um bom entendimento e compreensão sobre esse “novo normal” que nos espera.
Boa
leitura.
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Reflexões de um líder sobre o novo normal
Diante de tantas mudanças em virtude do COVID-19, temos acompanhado em diversas reportagens o fenômeno do “novo-normal”.
É bem possível evidenciar uma série de eventos recentes que mudaram os hábitos e as rotinas corporativas. Se antes a carga horária era de 8h por dia, para alguns ela foi reduzida juntamente com o salário, mas para outros, trabalhar em casa, apesar da suposta comodidade, trouxe na verdade uma aumento no número de horas em frente ao computador.
Agora vida profissional e pessoal se misturam e quando vemos, estamos acordando e dormindo em frente a um computador. As quatro paredes do escritório foram substituídas pela “sala da nossa casa” e a ideia de que “o olho do dono é quem engorda o gado” ficou de escanteio, uma vez que, os colaboradores agora atuam de uma forma mais independente para entrega dos resultados e atingimento das metas.
Tudo começou de maneira bem incerta, de forma retraída eu diria… Mas o “novo-normal se expandiu rapidamente e impactou diretamente em nossa forma de trabalho e lidar com a equipe.
Embora muitas empresas ainda demonstrem grande resistência em adotar o trabalho em 100% home office, há aquelas que já entregaram seus espaços, diminuíram suas salas e até reformularam os seus atendimentos para plataformas digitais via Chat/Call apenas, eliminando todo e qualquer espaço físico.
Mas, a pergunta que não quer calar é: diante de toda essa transição para o “novo-normal”, como está a sua comunicação, motivação e atingimento de metas em relação a sua equipe?
Agora que todos estão atuando de seus lares, como o líder de sucesso mantém os mesmos resultados, engajamento e produtividade de quando estavam no escritório?
Abaixo preparei uma lista de ações que eu mesmo pratico em meu dia a dia junto a minha equipe para te ajudar em seu desenvolvimento como líder:
- Conheça cada colaborador de seu time (não apenas suas habilidades ou diplomas, mas também o individuo por trás do crachá;
- Faça reuniões regularmente com cada área e também individualmente para tratar de temas mais específicos;
- Seja um Mentor para seus liderados;
- Invista em treinamentos e capacitação;
- Crie caminhos de comunicação para ouvi-los;
- Ofereça feedbacks constantes e esteja aberto a receber também;
- Tenha flexibilidade para ajustar os planos quando necessário;
- Demonstre preocupação com os resultados, mas também com cada individuo;
- Exponha os resultados e metas da área e da empresa para manter todos alinhados.
Estas são algumas mudanças de hábitos que ao serem aplicadas constantemente, serão um diferencial para conquistar a confiança, driblar os guardiões da resistência inconsciente e melhorar os resultados do seu pessoal.
Marcelo Simonato é executivo, escritor e palestrante. Especialista em Liderança e Gestão e Pessoas
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