Nada pior
do que conviver as várias horas de todos os dias de trabalho com aqueles "colegas" insuportáveis, antipáticos, maldosos e com várias outras
"qualidades" que envenenam o oxigênio dos ambientes onde estão.
É raro encontrar um local de trabalho, onde existam agrupamentos de pessoas, para
não se cruzar com esse tipo seres humanos tóxicos. O que fazer? Discutir? Ignorar? Ou buscar a
melhor convivência?
O artigo
abaixo que "capturei" no site do UOL Mulher, trata exatamente do assunto e com muito bom humor e
propriedade. Depois de ler o texto divirta-se buscando enquadrar seus colegas
difíceis em um dos tipos que o artigo apresenta.
Se tiver alguns outros tipos para incluir, não se faça de rogado. Os comentários estão ao final do posto para essas coisas mesmo.
Este artigo foi publicado no blog em 21/9/2014 e não perdeu (nem perderá) a atualidade, simplesmente porque trata de comportamento humano. É um tema que se encontrarmos hoje, coisas de cem anos atrás ainda vai estar atual para qualquer ~são, época que se queira testar. No caso em tela, fiz uma revisão e introduzi algumas ilustrações. Recomendo a leitura. É um ótimo post.
Se tiver alguns outros tipos para incluir, não se faça de rogado. Os comentários estão ao final do posto para essas coisas mesmo.
Este artigo foi publicado no blog em 21/9/2014 e não perdeu (nem perderá) a atualidade, simplesmente porque trata de comportamento humano. É um tema que se encontrarmos hoje, coisas de cem anos atrás ainda vai estar atual para qualquer ~são, época que se queira testar. No caso em tela, fiz uma revisão e introduzi algumas ilustrações. Recomendo a leitura. É um ótimo post.
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Conheça táticas certeiras para neutralizar colegas de trabalho nocivos
Conviver é uma das missões mais difíceis da vida. Então imagine passar
horas em um escritório com uma pessoa problemática, chata ou perniciosa:
bom humor, desempenho e até futuro profissional podem sair arranhados.
UOL Mulher conversou com alguns especialistas que definiram os cinco
tipos mais perigosos de colegas -o manipulador, o invejoso, o
fofoqueiro, o falso e o queixoso- e sugeriram algumas estratégias para
enfrenta-los sem prejudicar sua carreira.
Antes de mais nada, entretanto, é importante que você conheça o seu
estilo comportamental e saiba quais são os perfis opostos ao seu, os que
mais lhe causam dificuldades. “Tente trabalhar e controlar suas
emoções, evitando se desgastar com questões menores e que desviem a
atenção de seus objetivos", aconselha a psicóloga e coach Cristiane
Moraes Pertusi. Ela ressalta que lidar com essas pessoas é um desafio
que nos ajuda a evoluir.
- MANIPULADOR
Sabe (ou pensa que sabe) direitinho como lidar com cada pessoa. Presta
atenção à forma de se comunicar, aos interesses e, principalmente, aos
sentimentos do outro. A psicóloga organizacional Izabel Failde diz que
uma de suas táticas é adotar a "técnica de vítima", passando-se por uma
para conseguir o que quer. Os manipuladores também investem em um
“joguinho" de amizade: ficam por perto, sabem das suas atividades, do
seu jeito de trabalhar. “E ludibriam com elogios falsos ou promessas
para novos cargos para que os outros façam o que eles querem”, diz a
consultora Viviane Mourão, da Meta&Vida Desenvolvimento em Recursos
Humanos. Outro hábito comum é fazer de tudo para sair ileso dos
problemas em que teria responsabilidade.
Dicas:
- Ao iniciar uma conversa e/ou reunião com ele, nunca use argumentos
emocionais. Utilize seu lado racional e procure embasar ideias com
dados, fatos e números”, diz a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi
- Observe bem a pessoa. O que ela faz com os outros, certamente fará com você em algum momento
- Não se deixe seduzir pelas demonstrações de extrema empatia – ele
concorda com tudo, coloca-se no seu lugar com extrema facilidade e
valoriza qualquer posicionamento mesmo que não concorde. Pratique sempre
a dúvida e se questione se o colega sente, vê ou concorda mesmo com
tudo o que você fala
- Os manipuladores costumam se desviar dos assertivos e seguros, visto
que suas “fontes de trabalho” são, basicamente, a insegurança e a
indecisão
- Não atenda a todas as solicitações: deixe bem claro os papéis de cada
um dentro da empresa ou do departamento. Mostre seu envolvimento nas
atividades que competem a você
- Denunciar as manipulações ao chefe ou bater de frente com a pessoa,
segundo Viviane Mourão, é o pior erro, pois pode despertar a vontade de
mostrar força.
- INVEJOSO
É aquele que quer o que você tem: cargo, atividades, prestígio, atenção
do chefe ou da equipe. E, por isso, estará sempre por perto se fingindo
de amigo e vendo tudo o que você faz para fazer igual ou melhor. “São
pessoas muito inseguras que costumam até imitar vestimentas, gestos e
atitudes de seu foco”, explica a consultora de RH Viviane Mourão. Outras
táticas, segundo a psicóloga Izabel Failde, são desdenhar do “alvo” ou
calar-se. São comuns comentários do tipo: “você sempre tem tempo para
tudo, como consegue?” ou “minhas apresentação nuca são tão boa quanto as
suas”.
Dicas:
- Para neutralizar um invejoso, Renato Grinberg, diretor-geral do site
Trabalhando.com, diz que o ideal é mostrar que o que ele tem é melhor do
que aquilo que você tem. “Use frases de incentivo, como ‘com esse
projeto, logo você vai conseguir uma promoção’. Traga-o para perto de
você”, ensina. É um modo sutil de fazer com que ele passe a admirá-lo,
em vez de invejá-lo
- Aproxime-se, em vez de evitá-lo. “Ajude-o a desenvolver a habilidade
ou o talento que ele inveja em você”, diz a psicóloga e coach Cristiane
Moraes Pertusi
- Contudo, Viviane Mourão aconselha que o alvo seja discreto em relação
à sua vida pessoal e profissional, para não chamar a atenção, e
mantenha sigilo sobre objetivos, projetos e documentos importantes
- Assim, resista à tentação de enfatizar elogios e prêmios que recebe
da equipe ou de seus chefes. Não chame atenção além da conta.
- FOFOQUEIRO
De acordo com os especialistas, é o perfil mais comum de profissional
nocivo nas empresas. São pessoas que precisam falar com todos o que se
passa. Sempre estão atentas aos fatos da empresa e dos colegas para dar
notícias "fresquinhas” e dedicam pouca atenção ao trabalho, tornando-se
improdutivas. Quem é conivente com seu estilo acaba se tornando mal
visto também. “O fofoqueiro é perigoso porque é falso”, diz Cristiane
Moraes Pertusi. A fofoca é ótima para o fofoqueiro porque, em algum
momento, alguém vai acreditar nele e o fará sentir-se poderoso, o centro
das atenções. “E essa atenção, mesmo que negativa, pode ser melhor do
que ser ignorado por completo”, explica a psicóloga.
Dicas:
- Não incentive a fofoca. Quando a pessoa tentar iniciar conversas com
essa conotação, mude o assunto de maneira que ela perceba que você não
quer se envolver
- "Se você tem uma relação próxima com o fofoqueiro, ao revelar algo
pessoal para ele nunca diga a frase ‘não conte nada a ninguém’. É a
senha para a pessoa espalhar seu segredo aos quatro ventos”, afirma o
consultor Renato Grinberg
- Em algumas circunstâncias pode ser necessário ouvir a fofoca (de um
gestor, por exemplo). Porém, para evitar problemas futuros, não a passe
adiante
- A psicóloga Izabel Failde explica que o enfrentamento também ajuda a
neutralizá-lo. “Ao final, ou mesmo antes do término da fofoca, assinale
que se trata de uma suposição. Questione os fatos a respeito do
comentário ou alegue que a informação é um julgamento pessoal do
fofoqueiro”, diz
- A fofoca é um dos comportamentos mais fáceis de combater quando se
tem equilíbrio, assertividade e segurança. O fofoqueiro precisa de
plateia; quando não tem, perde o poder
- Evite ficar em rodinhas, mas também não se isole. Ficar muito quieto
chama a atenção e dá motivo para falarem o que não sabem de você. “Ter
amizades profissionais, e não pessoais, é a melhor solução”,diz Viviane
Mourão, expert em RH.
- FALSO
Adota a filosofia segundo a qual “os fins justificam os meios”. Quem
pratica a falsidade o faz quando percebe que pode tirar vantagem, quer
sejam imediatas ou não. “Há indivíduos com extrema paciência, capazes de
aguardar anos pelo seu objetivo. Nesse tempo ‘minam’ relações, praticam
a mentira, ignoram a ética e o respeito ao outro”, descreve a psicóloga
Izabel Failde.
Dicas:
- Transmita somente as informações básicas a ele, e de maneira sucinta.
“Qualquer dado extra pode ser deturpado e usado contra você. Evite”,
diz Renato Grinberg
- Procure aproximar-se e compreender seu raciocínio, seus objetivos,
sua lógica. Talvez você encontre uma dose de bom senso nele e fique
menos impactado com seus atos
- O falso é o indivíduo perfeito. Como perfeição não existe, então
desconfie que há algo de errado. Ninguém é 100% centrado, equilibrado,
feliz, competente, ouvinte, flexível e compreensivo, por exemplo. “É
comum o indivíduo falso ser extremamente equilibrado, pois precisa
manter a imagem criada”, explica Izabel Failde
- Em caso de dúvida sobre algo dito pelo falso, vale abster-se de
comentários e praticar a observação. Ir atrás dos fatos é fundamental.
- QUEIXOSO
Nada para esse tipo está bem; tudo tem um defeito. A pessoa queixosa
sempre leva os problemas pessoais e profissionais aos colegas, mas não
costuma aceitar ajuda ou solução. Seu prazer é se lamuriar, o que
contamina o ambiente. Existem vários tipos de queixas e, se todas forem
esmiuçadas, a essência mostrará apenas uma direção: baixa autoestima. Em
longo prazo, pode “passar recibo” de incompetência.
Dicas:
- Valorizá-lo pode ajudá-lo a se reerguer. “O queixoso precisa de um
ombro amigo e verdadeiro, que lhe diga como esse comportamento o afasta
das pessoas”, diz a psicóloga organizacional Izabel Failde
- "Jamais corte o relacionamento de amizade bruscamente ou diga que ele
é chato”, aconselha a consultora de RH Viviane Mourão. “Apenas fale
claramente que não tem tempo para ficar escutando lamúrias, pois tem
trabalho a fazer”
- Quando a pessoa mencionar desastres ou tragédias, neutralize suas histórias puxando assunto sobre acontecimentos positivos
- "Se seu ambiente de trabalho permitir, adote fones de ouvido pelo
menos quando a conversa estiver pesada demais”, diz o consultor Renato
Grinberg.
Parabéns pela publicação.
Em especial, para mim, este post tem uma relevância muito interessante. Hoje mesmo, pela manhã, tivemos (eu e os outros membros de nossa “equipe”) mais um embate com nossa chefia. Difícil descrever essa relação. No caso, prefeito focar nele, como gestor de pessoas.
Sem tirar o mérito dos perfis publicados acima, existe esse tipo de gente, que meio sem desconfiômetro, vai moldando o ambiente a seu gosto. E o seu gosto é sem perguntar, sem reunir, sem informar, sem considerar uma equipe, sem noção! É um tipo que fala sobre modernizar os processos, aperfeiçoar as rotinas, delegar, zelar pelos seus, etc., mas na verdade, formalmente falando, é um exímio chefe. Longe de ser um líder, ou um projeto de líder; não é que falta humildade nessa pessoa, mas é que ele acha que você, como servidor igualzinho a ele, não vale nada; e pior: pode ser que você tome seu lugar no futuro... portanto, acredito eu, mas sem julgar tanto, nada de amizades, nada de empatia, todo cuidado é pouco...
A pessoa tolhe os estímulos dos seus pares, vetando possibilidades de autonomia e de acreditação individuais e implica tanto com o horário que você chega e sai que sabe de cor os dias e minutos em que atrasou, mas desconsidera sabiamente os que ficou até tarde. Essa figura centraliza todas as atividades em si, de modo a, ilusoriamente, não perder o controle; sufoca seus colegas de modo a conseguir que os processos sejam feitos da maneira como quer; não é que ele faça tudo errado: ele faz os outros se sentirem errados...
A rede informal de relacionamentos nesse caso praticamente não existe, o que considero péssimo para uma boa gestão...
Existe esse perfil de chefia, que não sei como se conceitua, que agrega muito medo e insegurança à experiência gerencial com foco nas pessoas. As pessoas, ao redor, percebem, é claro. Uns ficam com medo também, outros peitam. Parece ser ruim de qualquer jeito. Os dias demoram pra passar assim...
Mas é isso aí. Sem perder a esperança e o jogo de cintura, a ideia é fazermos o nosso, com dedicação e amor. Um tijolinho por dia...
Esse tipo de chefe aí, o meu (eheh), esperamos todos que seja uma espécie em extinção.
Forte abç