Vou fazer mais uma experiência aqui no blog. Explico. Normalmente não respondo perguntas e consultas que são encaminhadas à Oficina de Gerência pelos leitores por meio dos seus comentários ou e-mails.
Não é por descortesia, mas a quantidade de consultores profissionais que mantêm blogs com essa finalidade é expressiva e considero que não faria diferença se também atendesse as demandas de quem solicitava minha opinião sobre as intempéries do mundo corporativo, muito embora, sem falsa modéstia, me considere à altura de fazê-lo. O numero dessas consultas, entretanto tem aumentado e considerei que seria desatenção continuar a ignorá-las.
A partir desse post passarei a atender da melhor forma àqueles que buscarem e acreditarem na minha experiência. Apesar de não ser nenhum Max Gehringer acho que não deixarei meus (e minhas) "clientes" sem respostas que os satisfaçam. Vamos lá...
Não é por descortesia, mas a quantidade de consultores profissionais que mantêm blogs com essa finalidade é expressiva e considero que não faria diferença se também atendesse as demandas de quem solicitava minha opinião sobre as intempéries do mundo corporativo, muito embora, sem falsa modéstia, me considere à altura de fazê-lo. O numero dessas consultas, entretanto tem aumentado e considerei que seria desatenção continuar a ignorá-las.
A partir desse post passarei a atender da melhor forma àqueles que buscarem e acreditarem na minha experiência. Apesar de não ser nenhum Max Gehringer acho que não deixarei meus (e minhas) "clientes" sem respostas que os satisfaçam. Vamos lá...
Começo logo com duas situações que foram colocadas por leitores que infelizmente não se identificaram em seus comentários.
As perguntas refletem cases que são muito comuns nos ambientes de trabalho e por isso passo a examiná-los, pois interessam a todos:
Caso 1
Anônimo disse - Um colega de trabalho vive querendo mandar e mostrar serviço ao chefe, isto me chateia e atrapalha meu serviço. Não consigo me relacionar como se fosse amigo e falo somente o necessário. Como devo reagir? (Este amigo não é chefe) me passo por invejoso e difícil de relacionar, quando somente quero ser transparente e de opinião. 22/06/11 16:38
Resposta - A situação acima descrita é muito comum nos ambientes corporativos com alta dose de competividade. Infelizmente nos círculos das relações interpessoais vividas em grupo sempre existiu e existirão as complexidades que os seres humanos carregam em suas personalidades.
Vamos nos abstrair dos agrupamentos não corporativos (família, círculos sociais ou religiosos, etc.) e considerar tão somente aqueles existentes nos ambientes profissionais.
As palavras chaves para o caso que o leitor colocou são ambição, competitividade e imaturidade. Todas essas características quando existentes em desequilíbrio nas pessoas fazem-nas produzir em seus laboratórios de personalidade um amálgama instável e inconstante para se conduzir entre seus pares. Elas estão sempre provocando circunstâncias e ocorrências que incomodam e às vezes ameaçam seus colegas e a serenidade no ambiente de trabalho principalmente se essas pessoas não possuem uma base sólida de boa educação em família (valores morais). Isso acontece em todos os níveis corporativos.
Vivenciei ou conheci grupos colegiados de alto nível (diretorias, conselhos, tribunais) em que pessoas de alto nível intelectual se comportavam com visível desequilíbrio quando entravam em rotas de disputa com seus pares. É minha convicção que de certa forma esses comportamentos e atitudes funcionam como "escudos" contra o medo e insegurança que esses personagens incorporam e não sabem como dispor nas atitudes para com seus iguais. Já cheguei a presenciar colegas passando mal porque um dos seus "concorrentes" havia sido elogiado pelo chefe de ambos.
Como reagir? Depende muito de como cada um produz o seu próprio amálgama de comportamentos e atitudes. Se você for do tipo "bateu, levou" vai alimentar o desequilíbrio do seu companheiro de trabalho e contribuir para o desacordo, o desajustamento, a desarmonia e o descompasso no seu ambiente de trabalho. A minha resposta objetiva é: não se preocupe muito com o seu "colega". Sem ignorá-lo completamente, porque ele pode lhe causar algum prejuízo (esse tipo de pessoa sempre pode...) procure não se perturbar com as suas atitudes e demonstre esse comportamento, mesmo porque ele não é o chefe. Não me refiro ao desprezo, mas à não valorização de suas atitudes provocativas ou hostis. Desenvolva e use e bom humor.
Se for necessário enfrente-o em uma conversa franca, face a face e diga-lhe para não mexer com você. Mostre que você conhece os tipos como ele e... continue trabalhando. É um axioma corporativo dizer-se que nada resiste ao trabalho (Labore Nihil Resistet). Faça isso! Trabalhe muito e não se deixe perturbar pelo seu colega desequilibrado. Se o seu chefe for competente ele saberá como distinguir e valorizar sua dedicação.
Anônimo disse: Olá eu estou desempregada no momento e o unico curso que tenho é informática básico, alguns dias atrás comecei a fazer alguns cursos on line gratuitos pela fundação Bradesco e Getúlio Vargas com pouca carga horária. Então gostaria de saber que peso esses cursos tem no mercado de trabalho hoje, se é válido, se as empresas aceitam nas contratações e se devo por no meu currículo? Obrigada. 26/06/11 21:19
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Resposta - Infelizmente devo dizer-lhe que esses cursos não têm peso especifico relevante no mercado de trabalho. Todavia você deve sim, colocá-los no seu currículo. Principalmente se as entidades promotoras tiverem o peso de uma FGV ou Bradesco. Entretanto não os valorize demais em seu currículo. Apresente-os como uma forma de demonstrar que você é uma pessoa preocupada em manter-se atualizada e preocupada em aprender.
Atenção, se o seu curso principal é o de informática básica o conselho que lhe repasso é para que busque algo mais diferenciado. Ou seja, volte a estudar e não estou me referindo a curso superior. Existem cursos técnicos que são tão ou mais conceituados que a formação universitária. Apenas Informática Básica não é um curso que possa lhe garantir um bom emprego em um mercado tão concorrido como é o do Brasil atualmente.
Este artigo foi originalmente publicado no blog em 02/07/2011. Dei uma repaginada e trouxe-o para a data presente, pois é um dos mais acessados da Oficina de Gerência.
Resposta - Infelizmente devo dizer-lhe que esses cursos não têm peso especifico relevante no mercado de trabalho. Todavia você deve sim, colocá-los no seu currículo. Principalmente se as entidades promotoras tiverem o peso de uma FGV ou Bradesco. Entretanto não os valorize demais em seu currículo. Apresente-os como uma forma de demonstrar que você é uma pessoa preocupada em manter-se atualizada e preocupada em aprender.
Atenção, se o seu curso principal é o de informática básica o conselho que lhe repasso é para que busque algo mais diferenciado. Ou seja, volte a estudar e não estou me referindo a curso superior. Existem cursos técnicos que são tão ou mais conceituados que a formação universitária. Apenas Informática Básica não é um curso que possa lhe garantir um bom emprego em um mercado tão concorrido como é o do Brasil atualmente.
Este artigo foi originalmente publicado no blog em 02/07/2011. Dei uma repaginada e trouxe-o para a data presente, pois é um dos mais acessados da Oficina de Gerência.
Observando que ultimamente meu caro amigo e escritor nas horas vagas (e pelo visto não tem tido tantas horas vagas assim...) tem resgatado escritas passadas, não posso deixar de resgatar uma antiga "conversa". Vendo a imagem da reportagem cujo link vai ao final deste meu comentário, não poderia deixar de registrar que não há como não lembrar do passado. Na cidade ou no campo, imagino que o problema de viver verticalizado tornou-se também uma necessidade ornitológica...
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/09/condominio-de-jooes-de-barro-chama-atencao-em-chacara-de-sp.html
SDS
JB