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O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil. Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade. Isso porque, ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais. Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos. Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país. A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial. O combate ao sexismo, à misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia.


Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius Cícero, (106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Como deve ser lembrado o 11 de Setembro?

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O mundo inteiro está, hoje, relembrando o atentado às torres gêmeas do World Trade Center em NY. Em meio à campanha presidencial, o trauma norte-americano de 11 de setembro está sendo fartamente explorado pelos dois partidos que disputam a eleição. Resolvi produzir este post para marcar a data e suscitar uma questão que tem me intrigado há muito tempo.
Quem quer que seja que tenha vivido aquele dia, não o esquecerá. Eu lembro bem. Estava numa reunião de trabalho quando recebemos a notícia. Alguém entrou esbaforido e disse que um avião havia atingido um prédio em Nova York. A reunião foi suspensa (depois não continuou, obviamente). Voltei, como todos, para minha mesa de trabalho e liguei a pequena TV pessoal que sempre trago comigo. Quando, ainda chocados, se especulava o que teria acontecido o segundo avião atingiu o conjunto de torres, já em chamas pelo primeiro impacto. Percebeu-se então que era um atentado. Ainda recordo a minha reação de incredulidade e espanto.
Minha mente, simplesmente, se recusou, por alguns segundos, a acreditar nos que os olhos estavam vendo. Foi incrível essa reação. Lembro de haver pensado que "essas coisas só acontecem nos vídeos games". Mas não! Ali, aos olhos do mundo todo, a história da humanidade estava mudando sem que nós percebêssemos, ainda. Dois dos prédios mais famosos do planeta estavam em chamas por conta de um atentado terrorista na metrópole que é a capital do mundo. Mais de 4.000 seres humanos dentro de seus ambientes de trabalho. Os outros dois atentados - Pentágono e o avião que foi (aparentemente) derrubado pelos passageiros - não tiveram tanta repercussão.
Posteriormente classifiquei o atentado com a marca, inédita, dos três "is": Inacreditável (ninguém poderia supor que ocorresse); Impossível (ninguém o imaginaria como fato real exceto pelos roteiristas de cinema ou autores de ficção) e Improvável (nada semelhante havia sido tentado antes).
Passados todos estes anos, realmente o mundo mudou seus valores. O site da Editora Abril, que pode ser acessado neste link traz uma boa reportagem a respeito.
O que tem me intrigado é a intensidade e a longevidade das reações, do mundo ocidental, pela tragédia. Até hoje ainda nos chocamos revendo as cenas. Todavia, nós ocidentais, não ficamos tão escandalizados ao ver as cenas de bombardeios que tropas norte-americanas promovem nas suas guerras pelo planeta; nem quando os aviões israelenses bombardeiam civis nas zonas de conflito com os palestinos e muito menos quando foguetes do Hamas ou Hezbollah atingem os centros civis dos israelenses. Também não nos chocamos, com a mesma energia, quando vimos cenas das chacinas dos sérvios contra as minorias em Kosovo e recentemente os bombardeios russos contra aldeias civis na Geórgia/Ossétia do Sul e tantas outros crimes contra a humanidade que são praticados pelas nações e seus governos. Por quê? Sim, porque o 11 de setembro foi diferenciado, em relação à sensibilidade do mundo ocidental, comparado às outras chacinas e atentados ao redor do mundo. Algumas tão chocantes quanto a do WTC?
Existem muitas respostas. Algumas até nos recusamos a admitir (por não nos aceitarmos preconceituosos ou insensíveis), mas o fato é que o 11 de setembro é muito mais lamentado do que qualquer outro.
Não pretendo dar respostas. O objetivo do post é esse mesmo. Provoca-los para um "stop". Refletir nesse dia e nestas coisas todas. Refletir em quanto o nosso planeta e nossas sociedades estão degenerados nos seus costumes e hábitos.
Sejam as nações ou seus cidadãos cada vez mais as tragédias naturais (tsunamis, terremotos e furacões) rivalizam com os genocídios nas guerras ou as chacinas urbanas.
O "meu 11 de setembro" eu procuro atravessar dessa forma. Convido-os a fazer o mesmo. Vocês, provavelmente, vão se assustar com suas próprias meditações.
Veja o vídeo abaixo com a reportagem do Jornal Nacional no dia 11 de setembro de 2001. Vale a pena relembrar e mesmo com tristeza, perceber o quanto é capaz, o ser humano, de ser cruel com seus semelhantes em nome de causas e bandeiras. Desculpem o tom meio lamurioso, mas as cenas terríveis do World Trade Center queimando e ruindo, com tantas lá dentro, sempre me deixa assim...
PS - Leia nos links, a seguir, algumas notícias e avaliações sobre o atentado:
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