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O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil. Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade. Isso porque, ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais. Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos. Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país. A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial. O combate ao sexismo, à misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia.


Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius Cícero, (106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Feministas reaparecem... Com Gisele Bundchen a tiracolo!

Imagem retirada do jornal Folha de São Paulo
(Autor do texto: Herbert Drummond) 
O
 "sistema de proteção à mulher" está registrando uma baixa frequência no ar. A ridícula celeuma que está envolvendo uma campanha comercial da empresa Hope (lingeries) estrelada por Gisele Bundchen tem um forte cheiro de bolor. A campanha tem o título de "A Hope Ensina". 
Pois bem, não é que a excelentíssima senhora ministra  da  Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Iryni Lopes  - de quem nunca tinha ouvido falar antes (falha minha...) - resolveu tirar do baú a antiga e empoeirada bandeira do feminismo e além de uma crítica anacrônica pediu formalmente a suspensão da campanha!!!!
Surpresa geral! Primeiro porque se julgava que essa "série" de feministas estivesse sepultada pelas ações sempre atentas do feminismo moderno, presente e ativista que patrulha com rigor as manifestações mais atuais da sociedade contra os direitos das mulheres.
A nossa ministra considerou que a campanha propaga a idéia da "mulher-objeto" porque a sempre bela Gisele busca seduzir o marido vestida apenas com... Lingerie. Por sinal, lindos lingeries. 
Assisti aos três vídeos da campanha, por sinal todos praticamente iguais e não consegui - embora me esforçasse - perceber qualquer sinal de diminuição da imagem da mulher ou de torná-la um "objeto sexual". Vi, sim, uma sátira bem humorada do "poder da lingerie" e até pouco criativa da agencia de publicidade. aliás, cá prá nós, seria uma demonstração de viva imbecilidade uma empresa de lingeries promover uma campanha que colocasse a mulher como objeto!!! Será que a ministra e suas seguidoras não pensaram nisso.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUs-sysJ2_GOPipEE4RTJQP4G6pwTE4_dtG8j476wVxINQ9Ugvr0wJsHWJMQjg_NSQ2KOqpQcx-rRwJZGHyjf1ryeBjVVShFLeadj7xXABRoXd-2bX7gLmM8CAJWoHPB32-t_mzz6ktK8/s1600/Bola+Fora.bmpBola fora da ministra!
Já li algumas manifestações e comentários de jornalistas e publicitários. A maioria não apóia a condenação à campanha. Um exagero evidente. Um factóide... 
Inevitável considerar que a ministra aproveitou a oportunidade para aparecer por conta da Gisele Bundchen e... que não tem mais o que fazer. É também a minha opinião.
Na verdade a senhora ministra, com todo respeito, deveria, sim, trabalhar mais para diminuir a violência doméstica contra as mulheres, promover as lutas contra o aborto, contra o estupro, contra os salários pagos às mulheres sempre mais baixos que o dos homens, pelos direitos das empregadas domésticas e mais um sem número de campanhas semelhantes. Certamente esse esforço ocuparia 110% do tempo da excelentíssima senhora ministra ao invés de se preocupar em ressuscitar o velho feminismo das censuras às campanhas de publicidade.
É só entrar no site da SPM para perceber que há muito blá, blá, blá e nenhuma ação efetiva, de peso e consistência. Os últimos editais são de 2010 e todos para contratação de consultorias do tipo "realizar levantamento e tratamento de acervos existentes no Arquivo Nacional relativos à temática da mulher brasileira" ou então para "desenvolver Banco de imagens, catalogação, inscrição de legendas e projeto gráfico de publicação iconográfica sobre a implementação dos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres."
Imagem retirada do jornal O Globo
A ministra  e sua equipe aparentemente não perceberam que o paradigma para esse tema agora é outro. O sistema de publicidade do Brasil dispõe do CONAR que é um organismo da maior credibilidade para fiscalizar e tirar de circulação (como já o fez tantas vezes) as campanhas descabidas, impertinentes, impróprias, inadequadas e inconvenientes. 
Além do mais é o próprio consumidor, em última análise, quem deve fazer e fará o julgamento dessa campanha e de todas as que aparecerem com esse tipo de interpretação equivocada. Caso as mulheres se julgarem agredidas alguém acha que elas vão comprar as lingeries? Operar fora dessa premissa é praticar de forma camuflada a censura despótica e desprezar a capacidade da opinião publica de saber fazer suas próprias escolhas. Espero que a Hope e o CONAR não cedam às pressões dessas forças reacionárias e conservadoras e mantenham a campanha.
Pergunta que não quer calar. Qual a posição da ministra e suas feministas anacrônicas a respeito das (sempre lindas) mulheres que são personagens constantes nas novelas e shows da televisão usando lingeries (e às vezes até menos que isso) seduzindo os homens com gestos, caras e bocas. Também serão proibidas? 
Senhoras, por favor! Menas, menas...

Desse episódio todo o resultado inevitável será o sucesso da campanha, um ENORME aumento das vendas das lingeries da Hope e mais alguns milhares de dólares da rechonchuda conta da nossa Gisele Bundchen. Deviam mandar flores para a senhora ministra.
Posicionei abaixo os três vídeos da campanha para quem estiver interessado. Vejam e julguem por vocês mesmos.





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