30 DE ABRIL DE 2025 8 ||| 4ª FEIRA ||| DIA NACIONAL DA MULHER ||| A DENGUE É UMA REALIDADE. NÃO DEIXE O MOSQUITO NOS VENCER. NÃO LHE DÊ ABRIGO. |||

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O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil. Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade. Isso porque, ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais. Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos. Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país. A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial. O combate ao sexismo, à misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia.


Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius Cícero, (106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Dercy Gonçalves

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Fiquei na maior "encruzilhada" se iria produzir um post sobre a morte de Dercy Gonçalves. Fiquei aqui pensando, "será que o assunto cabe no repertório do blog? Ai lembrei que noutro dia fiz um post sobre a morte de um artista, não lembro agora qual (e, me desculpem, mas estou com uma preguiça danada de pesquisar...) quando escrevi uma frase - comum, quase um clichê - em que eu expressava um sentimento pessoal. Disse, ou melhor, escrevi que "quando morria um artista de minha geração, que fizesse parte da história das minhas emoções, momentos e lembranças, era como se diminuisse, um pouco, o brilho do melhor da minha vida, . Como se um pedacinho, do melhor de mim, se apagasse". Parece meio teatral, mas assim que penso, é assim que sinto. Sinto mesmo! Fico triste, ensimesmado e nostágico.
Assim foi, também, com a morte de Dercy Gonçalves. Lembro-me dela desde os tempos da minha meninice, dos filmes de "chanchada". Não vou, aqui, me atrever a fazer qualquer comentário sobre a personagem e a vida de Dercy. Apenas quero prestar meu preito à essa artista que, tantas vezes me fez rir e que admirava pelo seu amor à vida.
Melhor do que qualquer texto que tenha lido, este do grande Carlos Heytor Cony, da Folha de São Paulo, - cuja imagem "colei" acima - foi o escolhido para marcar o meu sentimento pela morte da "dama da irreverência". Se não conseguir ler na imagem, transcrevo abaixo a íntegra da coluna, disponível apenas para os assinantes no site da Folha de São Paulo.
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Dercy
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.......... "Entre as coisas estranhas que me aconteceram, a mais complicada e inútil foi a de superintender a teledramaturgia da antiga Rede Manchete, que então atravessava boa fase, com produções de sucesso, como "Marquesa dos Santos" e "Dona Beja". Em conversa com Adolpho Bloch, ele sugeriu que se fizesse uma novela tendo como cenário principal uma gafieira dos tempos em que ele chegara da Rússia, e cujo nome era "Kananga do Japão".
.......... Havia o filme "Cabaret", um palco da Berlim dos anos 20 do século passado. A partir desse palco, foi contada a história da ascensão do Terceiro Reich. Contratei pesquisadores para fuçar a história nacional dos anos 29 a 39, fizemos um bom levantamento de fatos políticos, sociais, esportivos e artísticos, mas nenhum deles sabia o que era Kananga do Japão. Muito menos o próprio Adolpho, que fora freguês da gafieira.
.......... Convidamos Dercy Gonçalves para dar um depoimento sobre aquele período. E dela veio a luz: Kananga do Japão era o nome de um perfume vagabundo, muito usado pelas prostitutas que vinham da Europa e se instalavam no Mangue ou nas imediações da velha Praça Onze.
.......... Numa reunião qualquer, quando alguém dizia que sentia o cheiro daquele perfume, era um código decente para avisar que havia uma profissional no pedaço. A partir dessa informação, foi mais fácil desenvolver o roteiro da novela, na qual a própria Dercy fez uma ponta, como a grande comediante do teatro de revista que só acabou com o advento da televisão, na qual ela também teve papel de destaque.
.......... Fez um gênero difícil para a sua época. Ela lembrava que, quando dizia um palavrão, era criticada como desbocada. E reclamava: "Hoje o palavrão é expressão cultural".
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