
Nos meus muitos anos de trabalho como
executivo há uma preocupação permanente e natural com o conceito de liderança
entre os “habitantes da selva corporativa”.
A questão da liderança é fonte de
estudos, debates, pesquisas e análises desde o início dos tempos, quando os
homens necessitaram ser comandados por outros homens.
Entretanto, se
cem profissionais forem ouvidos em pesquisa, cada um deles irá definir e
defender o seu próprio conceito de liderança.
E é assim
mesmo!
Essa busca
incessante e eterna para decifrar o mistério
da liderança é que faz do líder
um personagem mágico, inexplicável, mítico, desejado e precioso na sociedade;
principalmente para as corporações.
Desde início da carreira como gestor
- e lá se vão mais 46 anos – dediquei-me
a entender o “funcionamento da liderança”. Li e leio ainda tudo que posso sobre
o tema. Continuo aprendendo... e desaprendendo.
Como base, gosto da definição
abaixo sobre o processo da liderança:
·
(...) “o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por
uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de
pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. Para os gestores
atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as
do líder” (...) (wikipedia)
Dentre as boas coisas que “descobri” - com
minhas pesquisas (amadoras) – foi um conceito (infelizmente não conheço a autoria) tomado
por empréstimo da matemática, que alinhou a liderança - que é uma noção, concepção
ou uma abstração - com a uma
relação matemática conhecida como “Função”. O que fiz foi expandi-lo de acordo com meu entendimento e experiência.
A representação
da ideia criou a “expressão “matemática” L
= f (x, y, z) onde L representa
o “o estilo ou atitude da liderança” e que
se lê: "Liderança é uma função de três variáveis". Direcionado
para as funções que são variáveis da liderança: o próprio Líder, o Grupo de
liderados e a Situação que exige a
liderança, vamos expressa-la seguinte expressão:
Podemos
enunciar assim: L = f (s, g, l) onde:
·
"L" é o resultado
da função liderança no sentido da obtenção do sucesso que se apresenta como
função de
·
"s" (situação
ou circunstância que cerca o líder), de
·
"g" (pessoas
que formam a estrutura operacional do setor sob o comando do líder) e de
·
"l" (o
próprio líder, sua personalidade, conduta, experiência, valores, comportamento...).
Faço aqui uma
provocação aos leitores para refletir acerca das múltiplas variações que
podemos desenvolver a partir da "fórmula" acima
apresentada. Por ora, deixo um exemplo de aplicação da fórmula:
Explorem os
cases:
1. Porque líderes bem-sucedidos em setores das suas
empresas são promovidos e não conseguem repetir o desempenho na nova função? Como
fazer para corrigir, previamente, uma situação digamos... inexplicável como
essa?
2. Ou ainda, um gerente de sucesso em uma
determinada empresa é contratado por uma concorrente digamos, de maior porte
para exercer uma função similar e não consegue atingir o resultado esperado?
A resposta pode ser explicada pela
"fórmula da liderança".
É um excepcional exercício que
recomendo para se entender a liderança como processo pessoal de crescimento
gerencial. O que posso testemunhar é que consegui excepcionais resultados aplicando-a.
Para complementar, permitam que coloque uma expressão que utilizo muito que:
· Chefia é mérito, liderança é conquista.
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